Perguntas interativas da Lição: Ofertas para Jesus

Diferente do dízimo – o qual é devolvido ao Senhor, pois pertence a Ele –, a oferta é dada. Também de modo diferente do dízimo – para o qual Deus estabeleceu a proporção de 10% –, a oferta é voluntária no sentido de que é o próprio adorador quem estabelece a proporção a ser dada. Apesar das diferenças, a retenção tanto do dízimo quanto da oferta é considerada como roubar a Deus (Ml 3:8). Efetivamente, não há nada que possamos dar ao Senhor, pois tudo vem Dele (1Cr 29:14). No entanto, todos aqueles que reconhecem esse fato demonstram seu amor e gratidão ao Lhe entregarem uma proporção de sua renda como parte do ato de adoração.

Perguntas para reflexão e discussão em grupo:

Na lição de domingo, encontramos a seguinte afirmação: “Jesus passou mais tempo falando sobre dinheiro e riqueza do que sobre qualquer outro assunto.” Por que o assunto “dinheiro” deve ser levado tanto em consideração na vida espiritual? (R.: Devemos ter a perspectiva correta em relação ao dinheiro para não nos apegarmos a ele e perdermos o foco em Jesus – ver Mt 6:21; 1Tm 6:10.)

Leia Deuteronômio 12:11-14 e Mateus 6:31-34. Como podemos reivindicar essas promessas de Deus sem nos tornar egoístas ou obstinados por riquezas? Como o Evangelho pode nos livrar do amor ao dinheiro?

Leia Salmo 116:12-14. Como podemos responder à pergunta do verso 12? Como o dinheiro se encaixa na resposta?

Por que nossas ofertas são uma evidência de que amamos a Deus? De que forma o ato de ofertar fortalece nosso amor pelo Senhor e contribui para o desenvolvimento de um caráter cristão?

Leia 2 Coríntios 9:6, 7. Por que não devemos ofertar “com tristeza” ou “por necessidade”? Afinal, o que significa ofertar “por necessidade”? Como podemos entregar nossas ofertas com alegria?

Leia Deuteronômio 16:17. Por que a oferta regular (assim como o dízimo) também deve ser baseada em uma porcentagem da renda e não apenas em um valor casual? O que isso nos ensina sobre a importância da oferta? (R.: A oferta não deve ser apenas aleatória e casual, mas planejada. Deus estabeleceu a porcentagem do dízimo; mas o próprio adorador escolhe a porcentagem da oferta, conforme as bênçãos recebidas.)

Aos judeus que compareciam às festas espirituais de Israel foi determinado: “Ninguém aparecerá de mãos vazias perante o Senhor” (Dt 16:16). Por que para os cristãos de hoje é também um dever e um privilégio levar ofertas ao Senhor? Por que essa atitude tem implicações espirituais e morais? O que as ofertas de um cristão e sua atitude em relação a elas dizem sobre seu relacionamento com Deus?

(Pastor Natal Gardino, professor de Teologia no Instituto Adventista Paranaense)