Perguntas interativas da Lição: Os últimos enganos de Satanás

Babilônia tem dado a beber do seu vinho intoxicante – uma contrafação do Evangelho, corrompido com falsas doutrinas – a todo o mundo. “Mediante os dois grandes erros – a imortalidade da alma e a santidade do domingo – Satanás há de enredar o povo em suas malhas” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 588). “Acha-se hoje o povo de Deus tão firmemente estabelecido em Sua Palavra que não venha a ceder à evidência de seus sentidos? Apegar-se-á nesta crise à Bíblia, e a Bíblia só?” (ibidem, p. 625).

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO EM GRUPO:

Leia Marcos 13:22. Quem são esses “eleitos” ou “escolhidos”? Como eles também podem ser enganados pelas artimanhas de Satanás? (R.: Os “escolhidos” são todos os que receberam Jesus como Salvador, foram justificados pela fé em Seu sangue e são súditos de Seu reino – cf. Lc 18:7; Rm 8:33; Cl 3:12; 2Tm 2:10; 1Pe 2:9. Eles também podem ser enganados se não se firmarem no texto das Sagradas Escrituras.)

Leia Provérbios 14:12 e Jeremias 17:9. Por que é perigoso confiar nos próprios sentimentos em lugar da Bíblia?

Por que o engano da imortalidade da alma é fundamental para a formação da Babilônia espiritual no fim dos tempos? (R.: Praticamente todas as religiões creem nesse conceito. É parte integral do “vinho” de Babilônia.)

O que a Bíblia realmente ensina sobre o estado do ser humano durante a morte? (R.: Um estado de inconsciência total até o dia da ressurreição – cf. Jó 19:25-27; Ec 9:5, 6, 10; Sl 6:5; 115:17; Jo 5:28, 29; etc.)

Por que a crença na imortalidade natural da alma é tão perniciosa? (R.: Essa crença torna a pessoa mais vulnerável para a influência enganosa das várias formas de espiritismo; ela apresenta uma imagem distorcida do caráter de Deus, o Qual seria um eterno carrasco e perpetuador do sofrimento; em alguns casos, o pensamento de um inferno eterno pode conduzir pessoas de espírito mais sensível à loucura – cf. White, GC, 545; 2TS, 143.)

Se alguém supostamente “aparecesse” para você após ter morrido, qual seria sua reação? O que faz você crer que não seria enganado por seus sentidos (o que vê, ouve e sente), pois confiaria no que dizem as Escrituras?

Outro engano forte de Babilônia diz respeito ao dia santificado para adoração (que Roma diz ter sido transferido do sábado para o domingo, cf. Dn 7:25). Por que Satanás insiste nesse engano?

Leia Ezequiel 20:12, 20. Em que sentido a guarda do sábado é um “sinal” entre Deus e nós?

Por que a Bíblia é nossa única proteção tanto contra o engano da imortalidade da alma, quanto contra o falso dia de adoração?

Leia Apocalipse 18:4. Essa “voz do Céu” é o último apelo de Deus aos habitantes da Terra. Como podemos nos preparar para que, no momento certo, o Espírito Santo faça esse apelo através de nossa voz?

(Pastor Natal Gardino, professor de Teologia no Instituto Adventista Paranaense)

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Notícia sobre criança presa na Coreia do Norte é real

De acordo com o relatório da organização Korea Future de 2021, a informação é um estudo de caso e aconteceu em 2009, na cidade de Hoeryong, província Hamgyong norte

Há uma notícia em circulação relatando que uma criança de dois anos foi sentenciada à prisão perpétua na Coreia do Norte. De acordo com o relatório da organização Korea Future de 2021, a informação é um estudo de caso e aconteceu em 2009, na cidade de Hoeryong, província Hamgyong norte. O documento explica que uma família de cinco pessoas foi abordada durante a noite e presa pela posse de uma Bíblia. Três gerações da família foram sentenciadas à prisão perpétua, inclusive uma criança de dois anos.

No país número um da Lista Mundial da Perseguição 2023, há punição para o cristão descoberto e toda a sua família, mesmo que não sigam a mesma fé. Além disso, as várias gerações desses seguidores de Jesus são marcadas pelo governo e constantemente vigiadas e até punidas por causa da fé dos antepassados.  

Terror e castigo às crianças

Até mesmo as crianças podem ser castigadas pelos supostos crimes cometidos por seus pais. Um exemplo disso é o cristão norte-coreano Timothy Cho, que visitou o Brasil e participou do culto pelos 45 anos da Portas Abertas no Brasil. Ele foi abandonado pelos pais aos oito anos na Coreia do Norte, e por ser filho de “traidores” perdeu o direito de estudar.

Desde pequenas, as crianças norte-coreanas são doutrinadas a serem leais aos líderes da família Kim e identificar pessoas que tenham uma fé ou sejam “supersticiosas”. “Na Coreia do Norte há muitas propagandas anticristãs com vídeos, filmes, peças e textos”, explica Cho. Além disso, esses meninos e meninas presenciam prisões e até execuções de cidadãos considerados traidores do governo.  

De acordo com o cristão, há uma história fictícia em uma cartilha escolar sobre uma criança que estava cuidando de sua mãe doente e precisou buscar lenha na floresta. Ela pegou uma maçã que caiu no chão e encontrou o missionário no caminho de volta. Pelo fato de a fruta estar na propriedade do missionário, esse menino foi acusado de ser ladrão, amarrado na árvore e morto com ácido.

Essas narrativas amedrontam e tornam essas crianças cidadãos crédulos em seus líderes. Em longo prazo, elas serão fiéis ao regime e peças essenciais para a manutenção do governo da Coreia do Norte.

Ditadura de Ortega bloqueia contas de dioceses na Nicarágua

Segundo o El País, o congelamento pode ter ligação com a prisão do padre Jaime Iván Montesinos Sauceda, na última terça

Pelo menos três das nove dioceses da Igreja Católica da Nicarágua tiveram suas contas bancárias congeladas pela ditadura de Daniel Ortega. Segundo o jornal El País, o bloqueio das contas pode ter ligação com a prisão do padre Jaime Iván Montesinos Sauceda, de 61 anos. Ele foi detido na última terça-feira (23) pelo regime nicaraguense por acusação de “traição à pátria contra o Estado da Nicarágua e a sociedade”. O religioso foi preso no município de San José de los Remates, região central da Nicarágua. A diocese do padre Sauceda é liderada pelo bispo Rolando José Álvarez Lagos, condenado a mais de 26 anos de prisão também por “traição à pátria”. O El País confirmou neste sábado (27) o bloqueio de contas das dioceses em Manágua, Matagalpa e León y Chinandega.

(O Antagonista)

Perguntas interativas da Lição: Uma cidade chamada confusão

O Apocalipse retrata os cristãos como estando em um de dois grupos: um representado por uma mulher pura e fiel (cap. 12), e outro representado por uma mulher corrupta e infiel, chamada de Babilônia (cap. 17). O dragão, símbolo do inimigo de Deus, está irado apenas contra um desses dois grupos (12:17; 14:12).

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO EM GRUPO:

Conforme Apocalipse 12:17, o que faz com que Satanás sinta ódio pelos descendentes da mulher simbólica apresentada nesse capítulo? Em sua opinião, por que essa atitude deles o irrita tanto?

Leia Apocalipse 17:1, 2, 6. Essa mulher simbólica, que representa um sistema religioso corrupto, é retratada embriagada pelo sangue de todos os mártires cristãos que ela já derramou. E ela tem em mãos um vinho altamente intoxicante, com o qual tem embebedado “todos os que habitam na Terra” (17:2). Também é dito que ela “se prostituiu com os reis da Terra”. Tendo esse quadro em mente, responda:

  • Se o vinho que Jesus oferece é puro e não pode embebedar, por que o vinho desse sistema religioso embebeda? (R.: Conforme Mateus 26:27-29 e Lucas 22:20, o vinho representa o sangue de Jesus, o qual, obviamente, não é intoxicante por se referir ao puro suco da uva, sem fermentação – o fermento era um símbolo do pecado [Êx 13:7; Mc 8:15; Lc 12:1; Gl 5:9]. Portanto, o vinho fermentado que Babilônia oferece é uma corrupção do Evangelho ao ser apresentado misturado com falsas doutrinas com o intuito de enganar.)
  •  Qual é o significado e o resultado dessa “embriaguez religiosa”? (R.: A pessoa intoxicada com as falsas doutrinas fica “cega” e “insensível” espiritualmente, praticando idolatria e outras abominações sem nem se dar conta da loucura de tais atitudes [Jr 51:17; Sl 115:4-8])
  • De que modo ela consegue embebedar com seu vinho os “reis da Terra”? Em que sentido ela “se prostituiu” com esses reis? (R.: Alterando ou adaptando doutrinas, agindo por interesse de ganhos mútuos, etc.)
  • Qual são as consequências de toda essa trama para os cristãos fiéis?

Por que o livro do Apocalipse chama o falso sistema religioso de “Babilônia”? Que características da Babilônia literal, do passado, são semelhantes às da Babilônia espiritual? (R.: Idolatria; o conceito de alma imortal; a mistura da religião verdadeira com o paganismo; a imposição da adoração falsa sob ameaça de punição para quem recusar; etc.)

Leia Apocalipse 14:8 e 18:2. Qual é o significado da mensagem “Caiu Babilônia!”? Quando a Babilônia espiritual será formada e “cairá”? (R.: Babilônia espiritual “cairá” quando as entidades cristãs se unirem ao Estado para que seu falso sistema religioso seja imposto a todos de maneira obrigatória sob pena civil.)

Que imagem lhe vem à mente com o texto de Apocalipse 18:2, que diz que Babilônia se tornou “morada de demônios” e “covil” e “esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável”? (R.: O quadro de uma habitação e demônios e lugar de aves imundas representa uma profanação total do que uma vez foi seguro, limpo e puro.)

Leia Apocalipse 18:4. Por que Deus chama de “Meu povo” as pessoas que Ele convida a sair de Babilônia? Em sua opinião, se eles são “povo de Deus”, por que ainda estarão em Babilônia quando Ele os convida para sair?

Ao entendermos que somos nós que devemos pregar as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6-12 (pois os anjos não pregam o Evangelho, cf 1Pe 1:12), como devemos nos preparar para ser capazes de ensinar essas verdades com amor e respeito pelas pessoas que estão em erro?

Leia Apocalipse 17:14. Estamos em meio a um grande conflito entre o bem e o mal. Nós escolhemos estar ao lado de Cristo neste conflito. Que segurança esse texto nos dá?

(Pastor Natal Gardino, professor de Teologia no Instituto Adventista Paranaense)

Música do Tom de Vida denunciava existencialismo, humanismo e teologias de “libertação”

No início da minha vida de adventista ouvi muito a música “Escolhi Acreditar”, com letra maravilhosa de Mário Jorge Lima e linda música de Lineu Soares, interpretada pelo grupo Tom de Vida. A música é de 1998, e fazia apenas seis anos que eu havia sido batizado, tendo abandonado o darwinismo (evolução teísta) e a teologia da libertação, entre outras ideologias/teologias antibíblicas. Por isso mesmo, “Escolhi Acreditar” falava e fala tanto à minha mente e ao meu coração, já que eu tinha, sim, depois de muito estudo, reflexão e oração, escolhido acreditar na Palavra de Deus, minha regra de fé e prática.

“A letra aborda a fé religiosa no cenário moderno, em que os apóstolos da descrença tentam opor fé e razão, religião e ciência. Essa canção procura responder poética e teologicamente ao dualismo da religião da fé e da religião do humanismo”, analisa o doutor em Música Joêzer Mendonça, em um texto postado em 2008 (aqui).

O fato é que a letra é muito atual. Fala, inclusive, dos humanistas engajados, das filosofias antropocêntricas, das pessoas que buscam aqui a “libertação”; é antiexistencialista e anticientificista. Quase uma profecia!

Veja por si mesmo (os destaques são meus), depois deleite-se com a música no vídeo acima:

ESCOLHI ACREDITAR (Mário Jorge Lima e Lineu Soares)

Modernas teorias, novas formas de pensar

Existem por aí nos meios intelectuais

Que vão do ateísmo mais profundo e radical

Até o humanismo com tinturas sociais

E hoje mesmo a crença tenta se modificar

E quer que o homem seja o fim de sua pregação

Senhor dos seus problemas, dos seus sonhos e ideias

Buscando aqui agora a total libertação

[Coro]

No entanto eu escolhi acreditar

Que existe um plano para a salvação

E que há um Deus no Céu

A governar o meu viver

Mas que me dá poder até pra

Aceita-Lo ou não

O Seu reino e liberdade e é amor

Espera sem forçar a decisão

Ele é descomplicado, não confunde o pecador

E fala tanto à minha mente, quanto fala ao coração

O ser humano hoje

Só se volta para si

Buscando atender necessidades essenciais

Mas sem levar em conta que há uma vida superior

Que poderá suprir os seus anseios mais reais

E há os que procuram tudo racionalizar

crendo no que a ciência e a cultura podem ver

Querendo um milagre pela lógica explicar

Se fecham para as coisas do espírito e da fé

No entanto eu escolhi acreditar

E esperar assim em meu Jesus

Filósofos e mestres nunca irão avaliar

Aquilo que o amor de Deus mostrou na cruz

O meu Deus é poderoso e é real

Só Nele eu encontrei, enfim, perdão

Prefiro depender de Sua força sem igual

E quero ter, então, por Ele transformado o coração

Vantagens da organização da IASD (1863-2023)

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A Igreja Adventista do Sétimo Dia completou 160 anos neste mês. Embora o movimento adventista sabatista tenha como sua data fundante o dia 22 de outubro de 1844, foi somente em 21 de maio de 1863 que essa denominação cristã foi organizada, na pequena cidade de Battle Creek, no estado norte-americano do Michigan. Nessa ocasião, 20 delegados representando as seis Associações estaduais que existiam, constituíram a Associação Geral,[1] que passou a ser o órgão máximo entre os adventistas. Inicialmente houve muita oposição à organização, que foi superada paulatinamente. Passado mais de um século e meio desse processo, quais foram as principais vantagens da organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia? Este estudo introdutório enumera cinco delas.

Refinamento teológico

Embora as principais doutrinas dos adventistas do sétimo dia tenham sido adotadas na década de 1840, a organização da igreja contribuiu para o aperfeiçoamento, a expansão e o refinamento da teologia adventista. Segundo Alberto Timm, “as doutrinas distintivas adventistas sabatistas (a segunda vinda literal de Cristo, Seu ministério sacerdotal em duas fases no santuário celestial, a imortalidade condicional da alma, a perpetuidade da Lei de Deus e do sábado e o dom profético de Ellen G. White) foram definidas durante o período de 1844-1847”.[2] Fundamental para isso foi o papel dos primeiros líderes e os primeiros grupos de estudo da Bíblia.[3]

Após 1863, com o estabelecimento da Associação Geral e suas assembleias, as discussões teológicas passaram a ocorrer também nesses fóruns, que envolviam os principais pensadores adventistas e os representantes do campo missionário. Como exemplo da contribuição da organização para o refinamento teológico, podem ser citadas a Assembleia da Associação Geral de 1888, com sua ênfase na justificação pela fé; a declaração de crenças fundamentais, adotada na Assembleia de 1980; e a ampliação das crenças fundamentais em 2005, com a crença fundamental “Crescimento em Cristo”. George R. Knight esclarece que os adventistas sempre mantiveram uma visão “dinâmica da verdade”, e o papel da igreja organizada, muitas vezes, ajudou a evitar certos movimentos problemáticos, ao manter a posição de que “a Bíblia é nosso único credo”.[3]  

Com a criação do Seminário Adventista do Sétimo Dia (1934) e, especialmente, do Instituto de Pesquisas Bíblicas (1975), houve uma contínua análise da verdade presente, embora a descoberta das verdades bíblicas não possa ser atribuída a uma organização. Cremos que Deus guiou os pioneiros no estudo exclusivo da Bíblia como regra de fé e sua única intérprete. A estrutura, ambiente e financiamentos providos pela organização adventista, porém, acabaram contribuindo nesse sentido.[4]

Expansão missionária

Após a organização da Associação Geral (em 1863), a igreja expandiu-se pelo mundo, alcançando continentes, nações e grupos populacionais. O senso de pertencer a uma Igreja com uma missão definida motivou os membros. Além disso, a própria organização pôde financiar o envio de missionários. Assim, em 1874 Jonh Andrews foi enviado à Europa. Como ele, outros também se tornaram missionários, estabelecendo a obra adventista em muitos lugares. No fim do século 19, o adventismo já não era um movimento norte-americano, pois havia alcançado todos os continentes.[5] Dos 3.500 membros iniciais e 125 congregações em 1863, atualmente são 22.234.406 e 171.697 congregações, presentes em 212 países.

Como afirmou o pastor Jere Patzer, em seu livro Rumo ao Futuro, “Cristo deu origem a esta igreja profética inspirando sua teologia, que impulsiona sua missão, tornada possível por sua organização”.[6]      

Crescimento institucional

Se foi difícil a Igreja expandir-se em termos de missão, seria praticamente impossível fazê-lo institucionalmente sem uma organização formal. As estatísticas atuais comprovam que a organização foi essencial nesse sentido: no total, são 13 Divisões ou escritórios continentais da Associação Geral, 742 Associações e Missões, 60 editoras (com publicações em 467 línguas e dialetos); 9.589 unidades escolares (sendo 118 de ensino superior); 1.048 hospitais, clínicas, asilos e orfanatos; 22 indústrias alimentícias; 19 centros de produção de mídia (incluindo 80 canais produzindo em mais de 80 idiomas).[7]

A história registra que as instituições contribuíram decisivamente para a própria organização da igreja. Foi a obra de publicações que tornou necessária a adoção de uma personalidade jurídica e a escolha de um nome para os adventistas do sétimo dia.[8] Essas e outras instituições favorecem a missão e ampliam a influência social do adventismo. As diversas empresas, serviços e órgãos ligados à igreja garantem a produção de recursos para seus membros, impactam a sociedade e ampliam sua rede de influência.  

Manutenção da unidade

Um dos maiores desafios da Igreja Adventista do Sétimo Dia é manter a unidade, apesar de sua enorme diversidade. Assim como a Igreja Apostólica era liderada pelos apóstolos e centralizou suas decisões no concílio de Jerusalém para conservar a unidade doutrinária (veja Atos 15), a Igreja Adventista tem conseguido manter suas fileiras unidas, pois os membros têm respeitado a Associação Geral como órgão gestor global e as decisões emanadas do corpo geral de crentes, em suas assembleias. “Assim como não pode haver um corpo humano vivo e ativo, a menos que seus membros estejam organicamente unidos e funcionando juntos, igualmente não haverá uma igreja viva, que cresça e prospere, a menos que seus membros estejam unidos em um corpo espiritual coeso, todos desempenhando seus deveres e funções outorgados por Deus, sob a direção de uma autoridade divinamente constituída. Sem organização, nenhuma instituição ou movimento pode prosperar. Uma nação sem um governo organizado seria um caos. Uma entidade empresarial sem organização fracassaria. Uma igreja sem organização se desintegraria e pereceria.”[9]        

Contribuição social e cultural

Elder Hosokawa, historiador e conhecedor do adventismo brasileiro, escreveu um artigo com um “raio-x do desenvolvimento e relevância da denominação a partir de sua missão”.[10] Nessa síntese ele enumera várias contribuições adventistas à sociedade. “Um grande legado cultural adventista para a sociedade contemporânea veio através de seus membros.”

Ele cita a cultura musical; medicina e alimentação integral, com sua ênfase no vegetarianismo e prevenção de doenças; a contribuição para a cultura da educação, da solidariedade e da responsabilidade social, especialmente por meio da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais); os adventistas na vida pública, como políticos adventistas que defendem a liberdade religiosa e promovem a educação em seus países; além de ativistas, pacifistas e defensores dos direitos humanos, como Desmond Doss, que salvou 75 soldados na 2ª Guerra Mundial. Hosokawa ainda cita o legado literário dos adventistas, “outra característica global marcante na cultura religiosa mundial”. Sem uma organização, seriam bastante limitadas as ações sociais da igreja e sua influência cultural como um todo. Um exemplo que poderia ser dado é o Projeto Luzeiro, iniciado por Leo e Jessie Halliwell em 1931, que atendeu, gratuitamente, por meio da Missão Baixo Amazonas, 250 mil ribeirinhos.[11]

Considerações adicionais

O que aconteceria se a igreja não tivesse se organizado? As opiniões são variadas. “Humanamente falando, a igreja não sobreviveria sem uma estrutura organizacional”, avaliou Alberto R. Timm, diretor associado do Instituto de Pesquisas Bíblicas (BRI) da sede mundial da igreja.[12] É provável que ele esteja correto.

Segundo Ellen G. White, cofundadora da Igreja Adventista, a organização foi essencial desde o início, pois, “aumentando o nosso número, tornou-se evidente que sem alguma forma de organização, haveria grande confusão, e a obra não seria levada avante com êxito. A organização era indispensável para prover a manutenção do ministério, para levar a obra a novos campos, para proteger dos membros indignos tanto as igrejas quanto os pastores, para a conservação das propriedades da igreja, para a publicação da verdade pela imprensa, e para muitos outros fins.”[13]  

Para o pastor Ted Wilson, presidente atual da Associação Geral, “Deus organizou a Igreja Adventista do Sétimo Dia para unidade, identidade e missão – para proclamar Suas três mensagens angélicas dos últimos dias a um mundo necessitado. É o movimento profético descrito no livro de Apocalipse, e Deus nos convida a avançar hoje em Seu chamado especial.”[14]

(Ribamar Diniz é mestre em Teologia pelo SALT/FADBA e líder de Ministério Pessoal e Escola Sabatina da Missão Pará-Amapá)

Referências:

1. SCHWARZ, Richard W.; GREENLEAF, Floyd. 2 ed. Portadores de Luz: História da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tradução de Francisco A. Pontes. 2 ed. Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2016, p. 116.

2. Alberto R. Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas: Fatores integrativos no desenvolvimento das doutrinas adventistas, 6ª ed. Tradução: Arlete Inês Vicente (Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2016), p. 64.

3. Timm, O Santuário e as Três Mensagens Angélicas, p. 64

4. George R. Knight, Em Busca de Identidade: O desenvolvimento das doutrinas adventistas do sétimo dia. Tradução: José Barbosa da Silva, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2005), p. 210.

5. Outro exemplo que poderia ser dado foi o debate com Desmond Ford, em 1980, quando sua nova posição sobre o Santuário foi rejeitada pela denominação, resultando na publicação da série Darcom, além de outros estudos e publicações “relacionados a Daniel, Apocalipse, Levítico, Hebreus, o santuário, 1844 e o juízo investigativo”; Glauber S. Araújo, Desmond Ford e a doutrina do Santuário: Análise comparativa de duas fases distintas. Revista Kerigma, Ano 3 – Número 1 – 1º Semestre de 2007, p. 17. Disponível em: https://unasp.emnuvens.com.br/kerygma/article/view/281. Acesso em 21 de maio de 2023.

6. Veja Ribamar Diniz e Tecio Alves. Una breve historia de los 150 años de la Iglesia Adventista del Séptimo Día (1863-2013). Vinto, Cochabamba: Centro de Estudios Elena G. de White, 2013, p. 20. 

7. Jere Patzer, em seu livro Rumo ao Futuro: Como liderar a Igreja no Século XXI (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004).

8. Eduardo Teixeira, Expansão adventista. Disponível em: https://www.revistaadventista.com.br/da-redacao/destaques/expansao-adventista/. Acesso em 20 de maio de 2023.

9. SCHWARZ; GREENLEAF. Portadores de Luz, p. 111-113.

10. Ver Manual da Igreja, 22ª ed. (Tatuí, São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2016), p. 27.

11. Eder Hosokawa, “Igreja Adventista do Sétimo Dia: 160 anos depois”. Disponível em: https://noticias.adventistas.org/pt/igreja-adventista-do-setimo-dia-160-anos-depois/. Acesso em 20 de maio de 2023.

12. Rumo ao crescimento. Disponível em: https://noticias.adventistas.org/pt/rumo-ao-crescimento/. Acesso em 20 de maio de 2023.

13. Ellen G. White, Vida e Ensinos. Edição online, p. 195.

14. Recordando como Deus nos conduziu. Disponível em: https://noticias.adventistas.org/pt/recordando-como-deus-nos-conduziu/. Acesso em 20 de maio de 2023.

Perguntas interativas da Lição: O sábado e o fim

A guarda do sábado é um sinal entre Deus e Seu povo, de que é Ele quem os santifica e provê salvação para os que confiam Nele e descansam em Sua graça (Êx 31:13; Ez 20:12, 20). Ao meditarmos no significado do descanso sabático, entendemos nossas origens, quem somos, por que estamos aqui e para onde o Senhor quer nos levar (Gn 2:1-3; Is 66:22, 23). É por isso que Satanás tenta destruir a bênção contida no quarto mandamento (Êx 20:8-11), promovendo a teoria da evolução no lugar da semana da criação. Contudo, a proclamação do Evangelho inclui inevitavelmente a mensagem do sábado, ao convidar o mundo a adorar o Criador (Ap 14:6, 7).

PERGUNTAS PARA REFLEXÃO E DISCUSSÃO EM GRUPO:

Não somos o resultado de uma longa “evolução” a partir de formas inferiores de vida. Fomos criados por Deus na semana da criação. O que muda em nossa vida quando temos consciência dessa verdade?

Leia Gênesis 2:1-3. De que forma a guarda do sábado nos leva de volta às nossas raízes?

Como a guarda do sábado responde aos grandes questionamentos da vida, tais como de onde viemos, por que estamos aqui e qual é o nosso destino eterno?

Leia Gênesis 2:1-3 e Apocalipse 14:6, 7. Por que a mensagem do sábado é parte do Evangelho eterno? Por que ela é importante para o tempo do fim?

Por que Satanás tenta destruir a mensagem da semana da criação? Ao atacar o sábado, de que forma ele ataca a autoridade divina?

Leia Salmo 33:6, 9 e Hebreus 11:3. Por que o ensino da evolução é um engano sutil e perigoso?

Leia Ezequiel 20:12, 20. Em que sentido o sábado é um “sinal” entre nós e Deus? É um sinal de quê?

Muitas pessoas dizem que não faz diferença que dia se observa para Deus, desde que se observe qualquer dia da semana. Como podemos refutar esse argumento com a Bíblia?

Leia Isaías 66:22, 23. De que forma a guarda do sábado direciona nossos pensamentos para a eternidade? Como podemos fazer da guarda do sábado uma antecipação do Céu em nossa vida e em nossa família?

(Pastor Natal Gardino, professor de Teologia no Instituto Adventista Paranaense)

China tira do ar 100 mil contas de mídia social e intensifica remoção de conteúdo

A China intensificou esforços retirar da internet notícias que considera como falsas e rumores, fechando mais de 100 mil contas de redes sociais no mês passado, disse o regulador de assuntos digitais do país. A Administração do Ciberespaço da China (CAC) lançou uma campanha especial para fiscalizar informações publicadas online, com foco em contas de mídia social que julga como disseminadoras de notícias falsas e que avalia que se fazem passar por mídias controladas pelo Estado.

O regulador disse que retirou do ar desde 6 de abril 107 mil contas que publicam, no entender das autoridades, notícias falsas e 835 mil conteúdos considerados como desinformação. A disseminação de notícias nas mídias sociais chinesas já é fortemente controlada no país, com plataformas como Weibo favorecendo hashtags de tópicos produzidas pela mídia estatal enquanto censuram outras sobre questões ou incidentes considerados sensíveis por Pequim, mesmo que se tornem virais. […]

(Money Times)

“Os estudiosos sobre este país acreditam que, mesmo em crescente desenvolvimento comercial e futura potência do mundo, o sistema comunista da China não será balançado antes de 2025. Isto, porque os métodos de desencorajar a população perpassam por processos de tortura física e psicológica, além de propaganda (quase nazista) que convence os chineses inconscientemente de como o partido comunista é essencial para a China” (UOL).

Ellen White cometeu plágio?

O antigo secretário do White Estate Robert Olson fala sobre cada exemplo conhecido em que Ellen, Tiago ou William White negaram o uso de fontes.

ellen white

Uma das perguntas feitas a Fred Veltman, relacionadas com seu projeto de pesquisa de Life of Christ foi: “Como o senhor harmoniza o uso de fontes feito por Ellen White, com sua declaração em contrário?” A resposta de Veltman, publicada na revista Ministry de dezembro de 1990, foi: “Até agora não tenho – nem, quanto o saiba, alguém tem – uma resposta satisfatória para essa importante questão.”

Neste artigo examinaremos toda negativa atualmente conhecida do uso de fontes, feita pela própria Ellen White, por seu esposo ou por seu filho, quando estes trataram de sua obra. Há dez dessas negativas ou não admissões, que necessitam ser consideradas. Em minha opinião, a maioria delas não apresentam nenhum problema, quando verificadas no contexto. Concordo com o Dr. Veltman, contudo, que em uns poucos casos não podemos dar respostas que satisfaçam a todos.

Negativas números 1 e 2

Os primeiros escritos de Ellen White sobre saúde, publicados em 1864 e 1865, apresentam semelhanças com as obras dos autores anteriores. Por exemplo, em 1857, John C. Gunn declarou que o fumo era “um veneno da mais enganosa e maligna espécie, que envia sua influência excitante e paralisante a cada nervo do corpo.”[1] Comparemos essas linhas com o que Ellen White escreveu 11 anos depois: “O fumo é um veneno da mais enganosa e maligna espécie, que exerce uma influência excitante e depois paralisante sobre os nervos do corpo.”[2]

Vários anos mais tarde ainda, foi perguntado a Ellen White quanto ela conhecia dos escritos sobre saúde de outras pessoas, antes que ela produzisse os seus. Ela respondeu com um artigo na Review and Herald, de 8 de outubro de 1867, e em um manuscrito separado que apresentava pormenores adicionais.[3] Nesses documentos, Ellen White declarou: “Não li nenhuma obra sobre saúde até escrever Spiritual Gifts, v. 3 e 4, Appeal to Mothers, e esboçar a maioria de meus seis artigos nos seis números de How to Live[4]; “Minhas visões foram escritas independentemente de livros ou das opiniões dos outros.”[5]

Como explicar as semelhanças entre os escritos sobre saúde de Ellen White com os de autores que a precederam, à luz de sua declaração de que ela não estava familiarizada com outras obras sobre saúde na ocasião em que produziu as suas?

1. Suas expressões se assemelham a palavras e frases de outros reformadores da saúde por mera coincidência.

2. Antes que Ellen White escrevesse suas visões, as conversações que ela mantinha com as várias pessoas que estavam familiarizadas com o assunto da reforma da saúde tornavam-na relacionada com as expressões e mesmo com as ideias dos outros reformadores da saúde.

3. Ellen White não leu nenhuma literatura sobre a reforma da saúde até que seus escritos mais antigos sobre saúde fossem terminados. Seu marido, contudo, leu bastante sobre o assunto e, na função de editor dela, ajudou a revestir-lhe as ideias com a correta fraseologia médica.

4. Ellen White havia realmente lido obras sobre saúde, de outras pessoas, em 1864, mas havia esquecido esses fatos na ocasião em que fez sua declaração de 1867.

5. Ellen White leu as obras de outros escritores após ter escrito as suas. Ela editou depois suas obras, incorporando palavras ou frases ocasionais de outros escritores sobre saúde.

6. Ellen White havia lido obras sobre saúde, de outros autores, mas conscientemente negou que houvesse lido.

Em minha opinião, a resposta número 2 bem pode ser a resposta correta. No mesmo artigo em que ela negou ter lido obras de outras pessoas sobre saúde, antes de publicar seus próprios conceitos, declarou ter discutido amplamente assuntos de saúde com alguém que devia ouvir. Afirmou que, após sua visão de 1863, “o assunto estava de contínuo em minha mente. Eu o anunciava a todos com quem tinha a oportunidade de conversar”.[6] Quando Ellen White discutia os assuntos de saúde com aqueles que estavam inteirados deles, tinha, naturalmente, de estar familiarizada com o vocabulário e as expressões usadas pelos reformadores da saúde da sua época.

Há os que optariam pelo item número 5. Outros sugerirão que o número 6 é o certo – que Ellen White não foi muito sincera em suas negativas. Contudo, conhecendo Ellen White como a conheço, depois de ter mantido estreita ligação com ela por meio de seus escritos durante muitos anos, seria muito difícil crer que, conscientemente, ela desfigurasse quaisquer fatos ou situações. Ellen White era uma pessoa inteiramente sincera. Mas ainda que fosse provado que ela deliberadamente deturpou esse assunto, eu ainda creria que ela foi a mensageira de Deus. Por duas vezes Abraão faltou com a verdade; contudo, ainda continuou sendo o representante de Deus para aquela geração (Gn 20:7). Davi se fingiu de louco por “medo de Aquis” (1Sm 21:13) e foi culpado de duplicidade ao arquitetar a morte de Urias o hitita (2Sm 11); contudo, o mundo cristão reconhece seus salmos como inspirados por Deus.

Negativa número 3

Em um de seus artigos sobre a reforma de saúde, Ellen White escrevera que os trajes da reforma “limpariam a sujeira das ruas uma ou duas polegadas” e “deveria ficar um pouco abaixo do salto da bota” a “cerca de nove polegadas do chão”.[7] Quando um de seus leitores achou que notava uma contradição nessas expressões e lhe perguntou sobre aquilo, Ellen White explicou como a inspiração agiu no caso dela. Ela disse que numa visão vira três grupos de mulheres, cada um dos quais se distinguia dos outros pela variedade da barra dos vestidos que usava. Depois ela continuou: “E aqui devo dizer que embora eu esteja tão dependente do Espírito do Senhor ao escrever minhas visões como ao recebê-las, contudo as palavras que emprego ao descrever o que vi são minhas, a menos que me sejam ditas por um anjo, as quais sempre coloco entre aspas. Quando escrevi sobre a questão do vestuário, minha visão daqueles três grupos me voltou à mente de maneira tão clara como quando os estive vendo em visão; mas me foi permitido descrever o comprimento apropriado da roupa em minha própria linguagem da melhor maneira que pude.”[8]

Quando disse: “As palavras […] são minhas mesmo”, Ellen White não estava negando que, ao copiar suas visões, podia às vezes apropriar-se da linguagem de outros; estava simplesmente dizendo que ela própria escolhia as palavras que achava que convinham melhor às ideias ou visões que estava procurando transmitir. Na verdade, ela estava dizendo: “A linguagem exata de meus testemunhos não me é dada por Deus. Às vezes me são confiados quadros sem, absolutamente, nenhuma palavra. Quando estou descrevendo o que vi, tenho que escolher as minhas próprias palavras e expressões. As palavras são minhas, não de Deus.”

Negativa número 4

Em 28 de março de 1882, Ellen White enviou uma carta muito apropriada à igreja de Battle Creek, Michigan.[9] Alguns membros ali, ressentindo-se de suas observações, acusaram-na de basear suas reprovações em boatos sem fundamento. Ellen respondeu com outra carta na qual afirmava que aquilo que escrevera três meses antes não era só opinião humana. Declarou: “Podeis dizer que esta comunicação foi apenas uma carta. Sim, é uma carta, mas ajudada pelo Espírito de Deus, para trazer-vos à mente coisas que me foram mostradas. Nessas cartas que escrevo, nos testemunhos que produzo, estou apresentando-vos aquilo que o Senhor me apresentou. Não escrevo um artigo no jornal expressando apenas minhas próprias ideias. Eles constituem o que Deus expôs perante mim em visão – os preciosos raios da cintilante luz do trono.”[10]

Nessa declaração, Ellen White não estava afastando a ideia de que algum de seus testemunhos pudesse conter passagens compiladas de sua leitura. Antes, estava afirmando sua profunda convicção de que suas mensagens de reprovação traziam o sinete do Céu. Um pouco mais adiante, ela diz na carta: “Foi-me dito que apanhasse a luz que me fora dada e deixasse que seus raios brilhassem para o povo de Deus.”[11]

Essa luz encontrava-se não só em suas próprias cartas e manuscritos, como também nos escritos de outros. Em verdade, aproximadamente um terço do material dessas mesmas cartas era tirado das obras de Frederick Krummacher, Daniel March e John Harris. William White explicou mais tarde: “Foi-lhe dito que ao ler os livros e jornais religiosos, ela encontraria preciosas gemas da verdade expressas em linguagem aceitável, e que lhe seria dada ajuda do Céu para as reconhecer e separá-Ias dos detritos do erro com os quais ela as encontraria muitas vezes associadas.”[12]

Negativa número 5

Em 18 de fevereiro de 1887, Ellen White escreveu uma carta a A. T. Jones e E. J. Waggoner a respeito das discussões teológicas relacionadas com a lei em Gálatas, nas quais os líderes da igreja estavam então empenhados. Nessa carta fez ela este comentário: “Não tenho tido o hábito de ler qualquer artigo doutrinário no jornal, em que minha mente não conseguisse entender nada das ideias e pontos de vista da pessoa, e em que nenhuma moldura de alguma teoria do homem tivesse qualquer relação com aquilo que escrevo.”[13]

Não considero esta como sendo uma declaração generalizada, destinada a descrever todos os seus hábitos de ler e escrever. Dois meses mais tarde, ela escreveu a G. L Butler, um dos participantes da disputa, que ela havia acabado de ler uma declaração doutrinária dele e estava “desgostosa” por isso.[14]

Negativa número 6

Uma das negativas de Ellen White apareceu em uma carta de 25 de junho de 1897, que ela escreveu a Fannie Bolton, que trabalhou periodicamente para ela durante um período de dez anos, que findou naquele ano. Escreveu Ellen White: “Suas palavras com relação a mim e a meus escritos são falsas, e devo dizer que você sabe que elas são falsas. […] McCullagh declarou numa grande congregação que foi contado por alguém que sabia, que eu assimilava coisas escritas em livros, e as passava adiante como algo que o Senhor me havia mostrado.”[15]

Essa negativa deve ser lida à luz de uma carta que Ellen White enviara a Fannie seis semanas antes, na qual ela falava de ter ouvido de outras conversas de McCullagh atribuídas a Fannie, dizendo “que tenho bem pouco o que fazer ao lançar os livros considerados como procedentes de minha pena, que eu assimilei tudo o que escrevi de outros livros e que aqueles que prepararam meus artigos, em particular você mesma, fizeram aquela matéria que foi publicada”.[16]

Aqui Ellen White negou que seus escritos fossem inteiramente compostos de excertos de outros autores. Aquele que está bem familiarizado com seus escritos publicados e não publicados teria que concordar com ela. Sabemos de talvez meia-dúzia de casos em que Ellen White usou uma passagem de um autor humano para ajudá-la a escrever o que ela havia ouvido ou visto em visão, mas isso é muito diferente do que Fannie Bolton a acusou de ter feito.

Negativa número 7

Dois anos antes de Ellen White tratar das acusações mencionadas na negativa número 4 acima mencionada, seu esposo, Tiago White, também teve de enfrentá-las. A respeito dos testemunhos pessoais dela, ele fez este desafio aos seus detratores: “Onde está a pessoa de habilidade superior, natural e adquirida, que pudesse ouvir a descrição de um, dois ou três mil casos, todos diferentes entre si, e depois escrevê-los sem torná-los confusos, deixando toda a obra exposta a mil contradições?”

O pastor White acrescentou depois: “Se Ellen White obteve os fatos procedentes de uma mente humana em um único caso, ela os obteve em milhares de casos, e Deus não lhe mostrou as coisas que ela escreveu nesses testemunhos pessoais.”[17]

Tiago White estava frisando a questão de que os testemunhos de sua esposa não se baseavam em boatos, mas naquilo que o Senhor lhe havia revelado. Contudo, deve-se dizer que ao escrever seus testemunhos pessoais, Ellen White o fez, às vezes, inclusive as “gemas”, respigando de suas leituras.

Com respeito aos livros de sua esposa, Tiago declarou: “Há em suas obras publicadas muitas coisas que não podem ser encontradas em outros livros e, contudo, são tão claras e belas que a mente sem preconceito delas se apossa imediatamente como a verdade. […] Se os comentaristas e os escritores teólogos em geral tivessem visto essas gemas do pensamento, que apelam à mente de maneira tão poderosa, e elas tivessem sido publicadas na imprensa, todos os ministros da terra poderiam lê-las. Esses homens reúnem pensamentos de livros e, como Ellen White escreveu e falou uma centena de coisas, tão proveitosas quanto belas e harmoniosas, que não podem ser encontradas nos escritos de outros, elas são novas para os leitores e ouvintes mais inteligentes.”[18]

A linguagem de Tiago White deveria ser observada cuidadosamente. Ele não diz que tudo o que saiu da pena de sua esposa era original. Ele afirmou que “muitas coisas” – até “uma centena de coisas” – que ela escreveu não podiam ser encontradas em outros livros. Essa afirmativa é, sem dúvida, verdadeira.

Negativa número 8

Em 8 de janeiro de 1928, William White escreveu o seguinte a L. E. Froom: “Em muitos de seus manuscritos, quando estes saem de suas mãos, são usados sinais de citação. Em outros casos não foram usados; e seu costume de usar partes das sentenças encontradas nos escritos de outros e que preenchem uma parte de sua própria composição, não se baseia em nenhum plano definido nem foi questionado por suas copistas e planejadores de anúncios até por volta de 1885, e posteriormente.”

“Quando os críticos mostravam este traço de sua obra como razão para questionar o dom que a havia capacitado a escrever, ela dava pouca atenção a isso. Tempos depois, quando houve queixa de que aquilo era uma injustiça para com outros editores e escritores, ela fez uma mudança decisiva – mudança com a qual estais familiarizados.”[19]

William White pode estar se referindo à edição de 1911 do The Great Controversy (O Grande Conflito). Os sinais de citação e as normas de crédito haviam sido usados apenas em extensão limitada na edição do livro de 1888. Quando as placas de imprimir se tornaram gastas e o tipo foi sendo recomposto em 1910, William escreveu ao presidente da Associação Geral: “Quando apresentei à mamãe questões como o que devíamos fazer com respeito às citações dos historiadores e as referências a esses historiadores, ela foi pronta e clara no sentido de que devíamos dar o devido crédito, sempre que pudéssemos.”[20]

Ao analisarmos o comentário de William White de que sua mãe, anos antes, “deu pouca atenção” a essas críticas, devemos nos lembrar de que ela não era especialista nas técnicas de publicação e normalmente confiava esses assuntos a outros.

Negativa número 9

Em junho de 1907, Arthur Daniells defendeu as práticas literárias de Ellen White diante de um grupo de críticos seus em Battle Creek. Depois, ele escreveu a William White, resumindo os argumentos que havia usado, e acrescentou: “Atrevo-me a pensar no assunto sobre o qual você tem ideias adicionais, e ficaria muito contente se transmitisse essas ideias a mim. Na verdade, acho que você e a irmã White deveriam fazer um pronunciamento claro e bem delineado com referência a essa questão do plágio. Darem as razões exatas por que houve uma falha em conceder o crédito devido aos autores citados. Presumo que todos devemos admitir que teria sido melhor ter posto na citação os sinais, ou dada alguma outra espécie de crédito, do que ignorar o assunto, como foi feito.”[21]

Vários meses depois, em um “Memorandum of Plans Agreed Upon in Dealing With the ‘Blue Book’”, os líderes da igreja fizeram em essência o mesmo pedido. Eles decidiram que “W. C. White preparasse cabalmente um pronunciamento completo e atualizado dos planos seguidos no preparo de manuscritos para a publicação na forma de livro, que incluísse (caso a irmã White dê o seu consentimento) uma declaração da instrução que a irmã White recebeu nos primeiros dias com respeito ao uso que ela deveria fazer das produções de outros escritores.”[22]

Esse pronunciamento jamais foi feito. Ellen White estava, nessa ocasião, com oitenta anos e se achava concentrada no preparo de livros que ela achava seriam necessários ao nosso povo: Testimonies for the Church, v. 9; Atos dos Apóstolos; Conselhos aos Professores; Obreiros Evangélicos; Life Sketches; e Profetas e Reis.

Negativa número 10

Depois da Conferência Bíblica de 1919, em que o uso de fontes históricas por Ellen White foi completamente ventilado, E. E. Andross resolveu trazer o assunto mais plenamente à consideração da igreja. Ao preparar os apontamentos para sua reunião campal de 1920, ele escreveu a William White, pedindo mais informação. Em resposta, White escreveu, em parte: “Nos primeiros dias de sua obra, foi prometido a mamãe sabedoria na escolha dos escritos de outros, a qual a habilitaria a separar as gemas da verdade do refugo do erro. Todos nós temos visto isso se cumprir, e embora ela me tenha dito isso, aconselhou-me a não contá-lo a outros. Por que a restrição eu jamais soube, mas agora estou inclinado a crer que ela viu como isso poderia levar alguns de seus irmãos a se apegarem muito a seus escritos como norma para corrigir os historiadores.”[23]

A explicação de William White da negativa de sua mãe é importante, mas a sugestão de Fred Veltman é, em minha opinião, ainda melhor. O Dr. Veltman nota a grande preocupação de EIlen White no sentido de que seus escritos não fossem editados por Fannie Bolton e Marian Davis até o ponto em que seriam considerados como produções humanas comuns. Veltman declara depois: “Parece-me claro que Ellen White estava preocupada com o perigo de esvaziar as mensagens de seu poder mediante sua dependência da habilidade de escrever de outros.” “Na minha maneira de ver, é basicamente essa mesma preocupação de Ellen White com a receptividade de seus escritos como mensagens do Senhor que a levou a não revelar totalmente sua dependência das fontes literárias.”[24]

Conclusão

Ao refletir sobre as negativas e não admissões citadas acima, deveríamos ao mesmo tempo lembrar-nos destes fatos:

1. Ellen White apropriou-se de materiais de livros que ela própria insistiu para que os adventistas comprassem e lessem.

2. Na introdução de O Grande Conflito, Ellen White reconheceu que usou materiais históricos e teológicos escritos por outros.

3. O livro Christian Temperance and Bible Hygiene, publicado em 1890, continha uma homenagem a Ellen White, escrita por Harvey Kellogg. Nessa homenagem ele reconhecia que ela havia usado os escritos de outros sobre saúde. Kellogg afirmou: “Deve-se admitir como sendo muitas vezes extraordinário, que uma pessoa que não alega ter nenhum conhecimento científico ou erudição fosse capaz de organizar, a partir da confusa e infeccionada massa de ideias desenvolvidas por uns poucos escritores e pensadores sobre assuntos de saúde, um corpo de princípios de higiene tão harmoniosos, tão consistentes e tão genuínos que as discussões, as pesquisas, as descobertas e as experiências de um quarto de século não conseguiram demolir um único princípio, mas têm servido apenas para confirmar as doutrinas ensinadas.”[25]

4. A apropriação literária de Ellen White foi amplamente discutida na sessão da Associação Geral realizada em Lancaster do Sul, Massachusetts, em 1899. Resumindo, A. T. Jones explicou:

“Há declarações verdadeiras que Deus levou o homem a escrever. O espírito de profecia selecionou dos meios que não são inteiramente verdadeiros essas gemas da verdade completa, e as colocou no engaste que é inteiramente verdadeiro, a fim de que elas possam brilhar em seu verdadeiro brilho.”[26]

Parece que as práticas literárias de Ellen White foram bem conhecidas pelos membros de nossa igreja durante toda a sua vida. Contudo, é igualmente claro que ela não incentivou a discussão do assunto. Por quê? Em minha maneira de pensar, ela não desejava que seus leitores desviassem a atenção de sua mensagem por causa da concentração em seu método. A atenção exagerada na maneira como ela escreveu, poderia espertar dúvidas em algumas mentes quanto à autoridade com a qual ela escreveu.

Se essa é a explicação correta, poderia haver aqui uma lição para nós hoje em dia. Com certeza é conveniente sabermos, até onde é possível, a respeito da obra de um profeta. Mas não devemos permitir que questões com respeito à metodologia e à inspiração nos desviem a atenção das comunicações inspiradas que Deus nos enviou.

Referências:

1. Gunn’s New Domestic Physician (Cincinnati: Moore, Wilstach, Keys, and Co., 1857), p. 363, 364.

2. Spiritual Gifts, v. 4, p. 128.

3. Ambas as explicações são publicadas atualmente em Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 276, 277, 280-282.

4. Review and Herald, 8 de out. de 1867.

5. Manuscrito 7, 1867.

6. Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 281.

7. Testimonies for lhe Church, v. 1, p. 458, 461, 521.

8. Review and Herald, 8 de out. de 1867, reimpresso em Mensagens Escolhidas, v. 3, págs. 277-279.

9. Testimonies for lhe Church, v. 5, p. 45-62.

10. Idem, p. 67.

11. Idem, p. 68.

12. Ellen G. White Estate, Brief Statements Regarding the Wrilings of Ellen G. While (St. Helena, California: White Estate, 1933; ed. reimpressa, WashingtonNçao: White Estate, 1981), p. 6.

13. Ellen G. White Estate, Ellen G. White Materials 1888 (Washington: White Estate, 1987), p. 21.

14. Idem, p. 32.

15. Ellen G. White Estate, The Fannie Bolton Story: A Collection of Source Documents (Washington: White Estate, 1990), p. 77.

16. Idem, p. 74 (itálicos supridos).

17. Life Sketches of James and Ellen White (Battle Creek: Seventh-day Adventist Pub. Assn., 1880), p.328.

18. Idem, p. 328, 329.

19. Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 460, 461.

20. W. C. White a A. G. Daniells, 30 de junho de 1910; Documento Liberado 83b.

21. A. G. Daniells a W. C. White, 24 de junho de 1907; White Estate Documento Liberado 389.

22. White Estate, Documento Liberado 213.

23. W. C. a E. E. Andross, 18 de junho de 1920.

24. Fred Veltman, “Relatório Completo do Projeto Pesquisa da Vida de Cristo”, Washington: 1988 (fotostático), Introdução, p. 172, 173.

25. Ellen White e Tiago White, Christian Temperance and Bible Hygiene (Battle Creek: Good Health Pub. CO., 1890, p. 4).

26. Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, The Daily Bulletin of lhe General Conference, Thirty-third Session, terça-feira, 28 de fevereiro de 1890 (Lancaster do Sul, Mass.: n. p., 1899), p. 112.

(Artigo publicado na revista Ministério, outubro de 1991, p. 25; disponível também no site do Centro White)

Leia o livro 101 Perguntas Sobre Ellen White e Seus Escritos, de William Fagal. Nele há um tópico sobre essa questão do plágio.

Ativistas reescrevem livro de Gênesis em “linguagem amigável aos animais”

Segundo o grupo, o objetivo do material é alcançar a geração Z com uma “história da criação livre de crueldade”.

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O grupo [polêmico] PETA (People for the Ethical Treatment of Animals), mundialmente famoso pela defesa da causa animal, resolveu reescrever o livro de Gênesis para tornar a Bíblia “mais amigável aos animais”. Usando a inteligência artificial do ChatGPT, o PETA fez algumas alterações no texto bíblico, entre elas se referir aos animais como “seres” no lugar de “bestas” e “criaturas”. Outra mudança foi retirar a parte em que as roupas são feitas com peles de animais, trocando-as por fibras vegetais como cânhamo e bambu.

“Ninguém com senso de moda ou moral usa peles de animais no século 21”, diz a nota do grupo sobre as mudanças na vestimenta dos personagens do primeiro livro bíblico.

O projeto ganhou o título de The Book: PETA’s Version of the Creation Story (O Livro: Versão da PETA da História da Criação, em tradução livre) e o objetivo do material é alcançar a geração Z com uma “história da criação livre de crueldade”.

Com esse livro, os ativistas visam promover uma mudança de imagem para deixar as Escrituras mais modernas e para fazer a defesa dos animais e do veganismo. “Nada na Bíblia, na Torá ou no Alcorão justifica as indústrias de carne, ovos, laticínios ou pesca de hoje, que profanam o meio ambiente, destroem espécies inteiras de vida selvagem, poluem cursos d’água e infligem tormento e morte a bilhões de animais todos os anos. Qualquer pessoa de fé que busca honrar a Deus e todas as Suas criações pode salvar quase 200 animais a cada ano apenas se tornando vegano”, diz texto no site oficial do PETA.

Dois trechos do livro foram compartilhados no blog da entidade. Um deles reescreveu a obra da criação da seguinte forma: “E, finalmente, no sétimo dia, Deus fez uma pausa. Ele olhou para o mundo que havia criado, onde animais e humanos viviam lado a lado em paz e harmonia, livres de exploração e dano, e Ele sabia que era bom. ‘Este’, pensou Ele, ‘é o mundo em que quero que meus filhos vivam, um mundo onde a compaixão e a bondade reinam supremas e todos os seres são tratados com o respeito e a dignidade que merecem.”

(Portal de Prefeitura)

Nota: Qual o problema de chamar os animais de “criatura”, se eles foram, de fato, criados por Deus? Isso, na verdade, os dignifica. E considerar errado o fato de Deus ter coberto Adão e Eva com peles de cordeiro é desconsiderar o profundo significado profético e soteriológico desse ato (Jesus é o Cordeiro de Deus [João 1:29] que veio tirar o pecado do mundo e cobrir nossa indignidade com Seus méritos).

Se em lugar de vegano o pessoal da PETA fosse criacionista bíblico, tudo estaria resolvido, afinal, o relato da criação exatamente como está na Bíblia (Gênesis 1:29) deixa claro que a dieta originalmente prescrita por Deus à humanidade foi a vegetal, afinal, não havia morte antes do pecado. O veganismo é uma filosofia que em muitos sentidos se afasta da cosmovisão bíblica.

Virou moda querer reescrever ou atualizar a Bíblia. Como Palavra de Deus, ela é infalível e imutável. É muita pretensão humana querer alterar aquilo que o Espírito Santo revelou aos Seus profetas. Além do pessoal da PETA, feministas (confira aqui) e ativistas LGBT (confira) também produziram “bíblias” próprias, extraindo do texto sagrado tudo o que eles consideram “machista” ou “homofóbico”. (Ironicamente, a PETA já foi acusada de machista; confira.)

Mais fácil que ajustar a vida à Revelação de Deus é editar o texto sagrado para se ajustar às minhas opiniões e práticas.

“Toda palavra de Deus é pura; Ele é escudo para os que Nele confiam. Nada acrescentes às Suas palavras, para que não te repreenda, e sejas achado mentiroso” (Provérbios 30:5, 6).

“Eu, João, aviso solenemente aos que ouvem as palavras proféticas deste livro: se alguma pessoa acrescentar a elas alguma coisa, Deus acrescentará ao castigo dela as pragas descritas neste livro. E, se alguma pessoa tirar alguma coisa das palavras proféticas deste livro, Deus tirará dela as bênçãos descritas neste livro, isto é, a sua parte da fruta da árvore da vida e também a sua parte da Cidade Santa” (Apocalipse 22:18, 19).

“Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro” (1 Coríntios 4:6).

Leia também 1 Coríntios 3:11; Gálatas 1:8, 9 e 2 João 1:9.