Comentário da Lição: Crise de identidade

Instituições adventistas se manifestam sobre a lei do aborto na Argentina

Que o Estado garanta o respeito à objeção de consciência de nossas instituições.

aborto

Como instituições cristãs adventistas, defendemos o valor da vida pré-natal e da dignidade humana, entendendo que isso constitui um ato de fé em Deus, criador e sustentador de toda a vida. Também acreditamos que Deus nos deu liberdade de escolha, por isso não procuramos impor nossas crenças por meio de legislação. Respeitamos a liberdade de todas as pessoas, bem como as leis da sociedade.

Ao analisar o projeto de lei de interrupção voluntária da gravidez que a Câmara dos Deputados da Nação Argentina encaminhou ao Senado, queremos nos manifestar diante do que constitui um atentado ao direito à liberdade de consciência. Isso porque o referido projeto não inclui a necessária objeção de consciência institucional baseada na ideologia do establishment.

Como defensores da Liberdade Religiosa e do princípio da separação entre Estado e igreja, não pretendemos impor nossas concepções ou crenças bíblicas, nem nos colocar como consciência de quem pensa diferente. No entanto, a ideologia de nossas instituições é baseada em direitos garantidos pela Constituição Nacional e instrumentos internacionais de direitos humanos, que hoje alertamos afetados.

Esperamos que essa preocupação seja resolvida. Valorizamos que a objeção de consciência tenha sido garantida aos profissionais de saúde, mas solicitamos que a garantia seja estendida a todos os profissionais de saúde que com eles colaboram. Da mesma forma, solicitamos ao Estado que garanta o respeito à ideologia e objeção de consciência de nossas instituições.

(Sanatorio Adventista del Plata e Clínica Adventista Belgrano; Notícias Adventistas)

Nota do pastor Gilberto Theiss: “Festa e lágrimas de intensa alegria. Em meio a uma crise generalizada na economia e saúde, o país que está à beira do precipício acaba de pular ladeira abaixo. A festa e as lágrimas não são por motivos dos mais sublimes, como o da preservação da vida, mas de morticínio generalizado. É curiosa essa política de esquerda na Argentina e em alguns outros países, que faz do bandido um mocinho, vítima da sociedade, porém, das crianças inocentes, ainda no ventre, vilãs indesejadas. Essa assustadora realidade me faz lembrar das crianças Moisés e Jesus que, pelos decretos dos políticos da época, quase foram assassinadas. Um episódio também monstruoso foi o relatado em Jeremias 19:4, 5, de crianças que eram sacrificadas por pagãos como tentativa de acariciar o ego do falso deus baal. Ah, e como não se lembrar das palavras de Jesus retratando eventos do Seu tempo e também do tempo do fim de que o ‘amor de muitos esfriará’ (MT 24:12)! Para mim, não há acontecimento que mais sugere o cumprimento dessa profecia do que este, que desde quarta-feira, dia 30, está estampado nos jornais do mundo: legalização do aborto na Argentina. Festejar e chorar de alegria [em aglomerações sem máscaras] pela aprovação de um possível assassinato em massa de crianças inocentes é, para mim, a maior frieza que ressignifica o propósito da vida – sem qualquer valor. Pelo que estamos observando, a vida humana não vale mais do que a vida de um inseto. Se eu, que sou miserável, pobre, cego e nu, consigo encher os olhos de lágrimas de tristeza por esse tipo de ‘alegria’, imagine como se encontra o coração de Deus. Em breve, muito em breve, o juiz do Universo Se levantará do Seu trono para olhar nos olhos dessa turma. O olhar de Deus será de um pai entristecido pelos maus caminhos que trilharam os homens; mas o olhar da turma será de pessoas desesperadas e profundamente aterrorizadas pelo que está prestes a irromper sobre eles. Quem viver verá. Pense nisso!”

Nota do pastor Felippe Amorin: “Fico pensando no que leva as pessoas a comemorar a autorização de assassinato de crianças. O senado argentino aprovou a lei que permite matar uma criança até a 14a semana após a concepção, e milhares de pessoas foram às ruas comemorar. Fico pensando qual seria a repercussão de uma manifestação tão eufórica que comemorasse o holocausto, as mortes provocadas pelas ditaduras em todas as suas modalidades, os assassinatos étnicos, etc. Falo isso porque, na essência, seria a mesma coisa. As crianças e os mencionados acima são todos seres humanos igualmente valiosos. Imagino que as pessoas que estão comemorando a aprovação dessa lei não são cristãs. Digo isso porque um cristão não defende o que a Bíblia condena; um cristão não comemora o que a Bíblia reprova. Não me surpreendo com uma notícia como essa, apenas me entristeço. Em um mundo que passa por um processo de ‘humanização’ há cerca de 500 anos, não dá para esperar por menos. Cada vez mais Deus sai de cena e o homem entra. Sigamos sem otimismo pelo mundo. Alimentemos a esperança pela renovação de tudo que será operada na volta de Jesus!”

gravidez

A sacudidura

O que determina sua permanência ou não na peneira são o amor a Deus e à Sua Palavra, e a comunhão que você nutre diariamente com Jesus.

sacudidura

A palavra “sacudidura” (“peneiramento” ou “joeiramento”) vem do contexto agrário, e se refere ao ato de sacudir uma peneira cheia de sementes a fim de que a palha e outros “elementos estranhos” possam ser eliminados. Resumindo, a sujeira sai e o grão fica. Conforme se pode ler em Amós 9:8 e 9, a promessa de Deus é de que nenhum grão cairá no chão, ou seja, todo bom grão ficará na peneira.

Outros textos bíblicos que tratam de peneiramento, joeiramento ou sacudidura são, por exemplo, Mateus 13:24-33, Lucas 22:31, 32; Hebreus 12:26-29; Apocalipse 7:9-17; e 1 Coríntios 10:12. O que fica claro sempre é que Deus dirige o processo, os justos são o trigo e os ímpios são a palha levada pelo vento.

Em dezembro de 1844, a jovem Ellen Gould Harmon (depois White) teve sua primeira visão profética: a do caminho estreito. Um grupo permanecia no caminho, outro caía. Um claro processo de sacudidura; de seleção determinada pelas próprias escolhas dos caminhantes. Na verdade, sacudidura é um tema recorrente nos escritos de Ellen.

No livro Testemunhos Para a Igreja, volume 5, página 136, está escrito que “permanecer em defesa da verdade e da justiça quando a maioria nos abandona, participar das batalhas do Senhor quando são poucos os campeões – essa será nossa prova. Naquele tempo, devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia e lealdade de sua traição”. Em Mensagens Escolhidas, volume 2, página 380, ela diz que “a igreja talvez pareça como se estivesse prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no peneiramento – quando a palha for separada do trigo precioso”. Portanto, o recado inspirado é claro: permaneçamos ao lado da verdade e da justiça, e jamais pulemos para fora da peneira!

Causas da sacudidura

– Pregação da mentira. Em Colossenses 2:8, o apóstolo Paulo adverte: “Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.” Em 1 Timóteo 4:1 e 2, ele prevê: “O Espírito diz claramente que nos últimos tempos alguns abandonarão a fé e seguirão espíritos enganadores e doutrinas de demônios. Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada.” E arremata em 2 Timóteo 4:3 e 4: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.” Assim fica claro que uma das causas da sacudidura são as heresias, as mentiras, o engano. Como resistir a isso? Pelo conhecimento da verdade bíblica; pelo uso diário das águas cristalinas da Palavra de Deus.

– Perseguição e sofrimento. Onde o engano e as heresias não terão sucesso, a perseguição e o sofrimento darão conta de desviar alguns. Pessoas que não dão o devido valor à verdade e não estão firmemente alicerçadas na Palavra de Deus cederão às pressões sociais e à ameaça de prisão e morte. Somente suportarão essa prova aqueles que descobriram a “pérola de grande preço”; aqueles para quem Jesus é tudo, o mais importante, a maior prioridade. Quem tem a vida “escondida em Cristo” não teme ameaças humanas nem demoníacas.

– Rejeição do testemunho da testemunha verdadeira. Em Apocalipse 3:14-22, Jesus apela a Seu povo para que “compre” dEle ouro refinado (fé), vestes brancas (justiça de Cristo) e colírio (capacidade de visão concedida pelo Espírito Santo). Sem esses “remédios”, nossa condição laodiceana é desesperadora. O apelo da testemunha fiel fica claro nestas palavras: “Repreendo e disciplino aqueles que Eu amo [NVI]. Portanto, levem as coisas a sério e se arrependam. Escutem! Eu estou à porta e bato. Se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, Eu entrarei na sua casa, e nós jantaremos juntos [NTLH]” (Apocalipse 3:19). Rejeitar apelo tão veemente, firme e amoroso é como comprar uma passagem para fora da peneira.

– Decreto dominical. “Não está longe o tempo em que a prova sobrevirá a todos. A marca da besta nos será recomendada com insistência. Os que, passo a passo, cederam às exigências do mundo e se sujeitaram a costumes profanos não acharão difícil se submeter aos poderes dominantes, de preferência a se expor a escárnio, insultos, ameaças de prisão e morte. O conflito é entre os mandamentos de Deus e os mandamentos de homens. Nesse tempo, o ouro será separado da escória na igreja” (Ellen White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 81). O decreto dominical será também um divisor de águas. Nesse tempo, assim como a escória é separada do ouro, a palha será separada do trigo (2Tm 3:12).

– Enganos satânicos sobrenaturais. À medida que o grande conflito entre o bem e o mal se aproxima do fim, coisas espantosas acontecerão no mundo. Satanás intensificará sua atuação “sobrenatural” a fim de enganar aqueles que não fortaleceram a mente com as verdades da Palavra e não se deixaram guiar pela pessoa do Espírito Santo. Nessas horas probantes, teremos que confiar mais naquilo que sabemos e menos em nossos sentidos. O ato culminante do engano satânico será imitar a volta de Jesus.

Tempo da sacudidura

Quando estudamos a Bíblia e os escritos de Ellen White, percebemos que para a sacudidura há três tempos distintos e interconectados: (1) a sacudidura já começou, (2) está acontecendo e (3) ocorrerá. Para os adventistas/mileritas, o dia 22 de outubro de 1844 foi uma sacudidura. Milhões de pessoas estavam na expectativa da volta de Jesus. Como ele não veio, a maioria abandonou essa convicção. Do punhado de crentes fiéis que voltou às Escrituras Sagradas em busca de resposta e clamou ao Céu por esclarecimento Deus suscitou um movimento que, organizado, passaria a ter o nome de Igreja Adventista do Sétimo Dia. A sacudidura continua acontecendo em âmbitos coletivo e individual, e vai aumentar de intensidade (neste momento, mesmo, estamos no meio de uma “pestilência”). Finalmente, a sacudidura chegará ao ápice com o decreto dominical e a perseguição.

Conforme escreveu Ellen White, “começou a forte sacudidura e continuará, e todos os que não estiverem dispostos a assumir uma posição ousada e tenaz em prol da verdade, e a sacrificar-se por Deus e por Sua causa, serão joeirados” (Primeiros Escritos, p. 50).

Assim, fica claro que o tempo de preparo para a sacudidura – atual e futura – é agora. Sempre é agora. “Agora é tempo de mostrar-se o povo de Deus leal aos princípios. Quando a religião de Cristo for mais desprezada, quando Sua lei mais desprezada for, então deve nosso zelo ser mais ardoroso e nosso ânimo e firmeza mais inabaláveis. Permanecer em defesa da verdade e justiça quando a maioria nos abandona, ferir as batalhas do Senhor quando são poucos os campeões – essa será nossa prova. Naquele tempo devemos tirar calor da frieza dos outros, coragem de sua covardia, e lealdade de sua traição. A nação ficará do lado do grande líder rebelde” (Ellen White, Testemunhos Seletos, v. 1, p. 31).

O que determina sua permanência ou não na peneira são o amor a Deus e à Sua Palavra, e a comunhão que você nutre diariamente com Jesus. Se Ele estiver a bordo da sua vida e ao seu lado na peneira, podem vir os maiores terremotos espirituais, você permanecerá firme dentro dela.

Michelson Borges

O fio da nossa fé | reflexão de Natal

Comentário da Lição: Céu e aprendizado eterno

O Natal nos escritos de Ellen White

Adventistas ajudaram mais de 2,8 milhões de pessoas em 2020

esperancasolidaria

Em um ano caracterizado predominantemente pelos efeitos da pandemia da Covid-19, as diferentes instituições da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em nível sul-americano, reagiram. Ao longo dos meses, fizeram a diferença na vida das pessoas que mais sofrem em um período de grandes limitações. Vários fatores afetaram a sociedade mundial, principalmente após o anúncio feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março, de que a doença atingiu nível de pandemia. Questões como isolamento, distanciamento social, contaminação e mortes de pessoas, desdobramentos econômicos e sociais com aumento de desemprego e perdas salariais, e muita ansiedade e apreensão, no entanto, não impediram a realização de projetos e atividades pelos adventistas.

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Blaise Pascal e o gênio divino

As realizações científicas de Pascal foram de fato enormes, porém, sua articulada defesa da realidade espiritual – energizada por uma conversão pessoal e profunda a Cristo – é seu maior legado.

Pascal

Quem precisa de Deus? O homem pode conseguir sozinho! Este foi o grito de ordem de muitos pensadores franceses nos anos 1600. Voltaire, Descartes e outros questionaram a validade da fé cristã. A solução deles era viver pela razão somente. Mas Blaise Pascal, intelectual francês, físico e matemático, um dos mais notáveis cientistas de seus dias, estava se movendo na direção oposta.

Pascal, com sua irmã mais jovem, foi criado e ensinado em casa em Paris por seu pai (sua mãe havia morrido quando ele tinha três anos). O jovem garoto era um prodígio: aos dez anos ele estava realizando experimentos originais. Em seus últimos anos da adolescência, ele inventou o primeiro aparelho de calcular (alguns o chamam de o primeiro “computador”). Essa invenção o tornou famoso, impulsionando-o para uma carreira científica de vasta extensão. Ele testou teorias de pesquisadores como Galileu. Formulou sua hoje famosa lei da hidráulica: a pressão na superfície de um fluído é transmitida igualmente para cada ponto em um fluído. Escreveu documentos influentes sobre o conceito de vácuo e sobre o peso e densidade do ar. Desenvolveu a teoria da probabilidade ainda usada hoje. Inventou a seringa, o elevador hidráulico, tem sido creditado como o inventor do relógio de pulso e como o mapeador da primeira rota de ônibus de Paris.

Assim como investigou o mundo físico, Pascal também investigou o espiritual. Na França católica, um movimento chamado Jansenismo estava crescendo. Compartilhando muitas semelhanças com o Calvinismo, os jansenistas ensinavam que a predestinação de Deus e a graça divina, mais que as boas obras, eram a chave para a salvação.

Em 1646, Pascal entrou em contato com o Jansenismo, e embora ele mesmo tenha lutado contra este, o apresentou a sua irmã, Jacqueline. Ela o aceitou completamente mudando-se para um convento jansenista em Port-Royal. Dez anos mais tarde, Pascal era um seguidor também, defendendo o Jansenismo ferozmente contra as críticas católicas. Em Janeiro de 1656, Pascal escreveu Les Provinciales, 18 brilhantes peças satíricas atacando os jesuítas e discorrendo sobre a necessidade da graça divina.

Ele também começou a fazer anotações para um novo livro, uma defesa da fé cristã para céticos. Mas Pascal nunca teve a chance de vê-lo publicado. Sua saúde frágil (ele foi contaminado por uma doença por toda a vida) finalmente acabou em 1662. Ele tinha apenas 39 anos.

Anotações secretas

Foi descoberta costurada no forro de seu colete uma folha de papel que registra uma experiência que Pascal teve em 23 de novembro de 1654: “Por volta das 10h30 da noite até por volta de meia-noite e meia… Fogo… Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó, e não dos filósofos e sábios. Certeza. Certeza. Sentimento/ternura. Alegria. Paz.”

Também foram encontradas em seus documentos, após sua morte, anotações para sua defesa da fé. Elas foram publicadas pelos jansenistas como Pensees (Pensamentos). Pascal retratou a humanidade como suspensa entre a desgraça/infelicidade e a felicidade. Desamparadas sem Deus, as pessoas tentam evitar o horror de sua perdição envolvendo-se em distrações. Pascal disse que a razão e a ciência não poderiam ajudar uma pessoa a vir a conhecer a Deus – somente experimentando Cristo as pessoas podem conhecer a Deus.

“Não fique surpreso à vista de pessoas simples que acreditam sem discussão”, ele escreveu. “Deus os faz amá-Lo e odiar-se a si mesmos… Nós nunca creremos com uma fé inquestionável e vigorosa a menos que Deus toque nossos corações.”

Em Pensees, também encontramos uma das mais famosas frases da literatura cristã: “O coração tem razões que a razão não conhece.”

As realizações científicas de Pascal foram de fato enormes, porém, sua articulada defesa da realidade espiritual – energizada por uma conversão pessoal e profunda a Cristo – é seu maior legado.

(Adaptado da Christian History Magazine)

Leia também: “A soberba de Hawking e a humildade de Pascal”

A Estrela de Belém será observada novamente?

“Uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel.”

saturn

ASPECTO ASTRONÔMICO: “Se você olhar para o céu hoje, notará dois pontos brilhantes, de coloração amarelada, deslocados um pouco para o oeste. Pois bem, esses dois pontos brilhantes são os planetas Júpiter (o mais brilhante) e Saturno (o menos brilhante). Por serem planetas, eles não estão fixos. Ao contrário, movimentam-se ao redor do Sol, assim como a Terra. Com o passar das noites você perceberá que eles se deslocam gradativamente pelo céu. É justamente por conta desse deslocamento que, algumas vezes, em razão do nosso ângulo de vista aqui da Terra, eles acabam se alinhando ou aparentando estarem muito pertinho um do outro, chegando ao ponto de parecerem um único objeto bastante brilhante. É exatamente isso que vai ocorrer na noite de Natal! Júpiter e Saturno, observados aqui da Terra, estarão bem pertinho um do outro, fazendo-os parecer uma estrela muito brilhante, ao oeste. Esse fenômeno se chama “conjunção planetária”. É um evento astronômico relativamente comum e pode envolver diversos corpos celestes, como a própria Lua. Portanto, nada de estrela! São dois PLANETAS que estarão muito próximos um do outro, no céu. Apenas isso!” (Skynews Astronomia)

ASPECTO RELIGIOSO: Sobre a estrela de Natal, primeiramente é bom deixar claro que Jesus não nasceu em 25 de dezembro, mas, provavelmente, durante o período da Festa dos Tabernáculos (durante a primeira quinzena de outubro do ano 2 a.C.). A história relacionada com uma estrela em Seu nascimento vem de uma profecia de Balaão feita 1.500 anos antes: “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel” (Números 24:17).

No relato de Mateus, são apresentados sábios do Oriente seguindo os cálculos da profecia até que avistaram uma nova “estrela” no céu que se movia guiando o caminho deles até chegar a Belém, na terra da Palestina. “…e a estrela que tinham visto no oriente foi adiante deles, até que finalmente parou sobre o lugar onde estava o menino” (Mateus 2:9). O texto, ao usar termos como “parou” e mostrar que ela apareceu (indicando que não existia antes), evidencia que para o relato bíblico não era um fenômeno natural, não sendo uma estrela de verdade, mas um brilho no céu causado por fonte celestial.

No livro O Desejado de Todas as Nações, comentando esse evento, a autora diz: “Viram os magos uma luz misteriosa nos céus, naquela noite em que a glória de Deus inundara as colinas de Belém. Ao dissipar-se a luz, surgiu uma luminosa estrela que permaneceu no céu. Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno despertou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registros. A profecia de Balaão declarara: ‘Uma Estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel’ (Números 24:17; DTN 33.4).

Portanto, do ponto de vista religioso, a “estrela de Natal”, na verdade, seria o brilho de um grupo de anjos guiando os sábios, não uma estrela ou planeta reais.

(Josué Cardoso, astrônomo, via Instagram)

A marca da besta é muito mais do que isso aí

Impossível deixar de perceber que 2020 foi apenas um “ensaio” para coisas que virão…

Nos anos 1990, muitos evangélicos criam e pregavam que a marca da besta seria um código de barras. O tempo passou e a tecnologia foi aprimorada. Nos anos 2000, passaram a afirmar que a marca da besta seria um chip implantado sob a pele. Agora, com o advento dos QR Codes, o discurso mudou, e eles passaram a ser a novíssima marca da besta. Isso é que dá interpretar a Bíblia e as profecias ao sabor das notícias e à luz das últimas novidades, sem um compromisso sério com as Escrituras, sem o estudo atento e responsável que elas merecem.

Quando estudamos o Apocalipse, percebemos que no âmago de sua mensagem está a batalha entre o dragão e o Cordeiro, ou seja, Satanás e Jesus. O foco do livro profético é na adoração: ou adoramos a Deus e obedecemos aos Seus mandamentos (Ap 12:17), ou adoramos a besta e seu sistema de leis adulterado (Babilônia). Como adoração é algo que se faz conscientemente e a marca da besta e o selo de Deus representam nossa submissão consciente a um dos lados do conflito, as pessoas que receberem essas marcas terão plena consciência do que estão fazendo. Ou será que Deus condenaria à morte eterna alguém que, sem saber das supostas implicações religiosas de determinada tecnologia, a aceitasse por conveniência ou por inocência? Ou, por outro lado, consideraria inocente e salva a pessoa que, pelo simples fato de morar no campo, não tivesse necessidade dessas tecnologias, embora fosse alguém infiel e má? Você percebe como a coisa é muito mais séria?

Evidentemente que essas tecnologias oferecerão maiores condições de controle por parte das autoridades e dos poderes envolvidos no grande conflito. Comprar e vender serão atividades cada vez mais monitoradas, assim como já estão monitorando outras coisas nestes tempos de pandemia.

Assista à reportagem abaixo, da TV Cultura, para ter uma ideia de como esse controle avança:

Agora assista aos dois vídeos a seguir para saber o que realmente é a marca da besta:

De acordo com a CNN (confira), uma nova cepa do coronavírus foi descoberta no Reino Unido e está fora de controle. Voos já estão sendo suspensos e lockdowns mais severos voltam a ocorrer. Em tempos de crise e medo, medidas restritivas, decretos e deterioração das liberdades individuais são cada vez mais comuns. É impossível deixar de perceber que 2020 foi apenas um “ensaio” para coisas que virão…

Para entender melhor as relações entre pandemia, ambientalismo e marca da besta, convido você a assistir à palestra a seguir:

Dica de leitura: Apocalipse 13, de Marvin Moore (confira).