Joe Biden e papa Francisco: uma aliança de fé

A eleição de Joe Biden nos EUA foi histórica por diversos fatores. Um deles é a questão da fé do presidente: em mais de 200 anos, esta foi apenas a segunda vez na história que o país elegeu um católico para chefiar a Casa Branca, depois da vitória de John Kennedy em 1960. O momento não poderia ter sido mais oportuno, pelo menos em termos climáticos: tal qual o atual chefe da Igreja, o papa Francisco, o católico Biden também entende a crise climática como uma ameaça existencial à humanidade e, nesse sentido, seu enfrentamento pode ser entendido como uma missão de fé.

Na Foreign Policy, Timothy Naftali e Christopher White especularam sobre o impacto potencial de uma parceria Washington-Vaticano para a ação climática global. Desde 2015, quando publicou a encíclica Laudato Si, Francisco tem sido uma das principais lideranças internacionais na questão climática.

Nos últimos quatro anos, o papa não escondeu sua contrariedade com o negacionismo de Trump nos EUA. Não à toa, um dos tópicos discutidos entre Francisco e Biden no primeiro telefonema pós-eleição foi exatamente a questão climática. Juntos, eles podem ter um peso bastante significativo não apenas nas discussões internacionais sobre clima, mas também no complicado tabuleiro doméstico que Biden enfrenta em Washington.

Em tempo: a New Yorker contou a história da ambientalista Molly Burhans, que há quatro anos colabora com a Igreja Católica para impulsionar a ação climática dentro da instituição. Uma de suas primeiras tarefas foi o levantamento das propriedades da Igreja em todo o mundo para analisar como a instituição poderia atuar diretamente para diminuir suas emissões de carbono – um desafio tremendo, já que a Santa Sé é uma das maiores proprietárias de terras não estatais em todo o planeta.

Por um lado, essa análise mostrou que a Igreja é um dos atores com maior capacidade individual de ação climática; por outro, a vastidão de suas propriedades, além de sua complexidade jurídica e institucional, deixavam o Vaticano “amarrado” nesse sentido. Desde então, ela tem colaborado para encontrar caminhos para catalisar a ação climática dentro da Igreja.

(Notícia Sustentável)

Mudanças climáticas: medo, urgência, censura

Medo + urgência + censura = ditadura mundial + marca da besta

MEDO: “Se continuarmos em nosso caminho atual, enfrentaremos o colapso de tudo que nos dá segurança: produção de alimentos, acesso à água doce, temperatura ambiente habitável e cadeias alimentares oceânicas.” David Attenborough, mais influente apresentador de programa de vida selvagem. (Reuters)

URGÊNCIA: “Nós temos nove anos até a crise climática. […] [Os] cientistas nos disseram há três anos que tínhamos 12 anos para evitar as piores consequências da crise climática. Faltam nove anos.” John Kerry, líder para assuntos climáticos do governo de Joe Biden. (Breitbart)

CENSURA: “Depois de desmascarar [sic] a desinformação sobre a Covid-19 e os resultados das eleições presidenciais de 2020, o Facebook agora será o árbitro da verdade sobre as mudanças climáticas. A rede social começará a denunciar e desmascarar os mitos da mudança climática.” (TheBlaze)

Em 2009 eu já havia advertido (e o assunto só ganhou força):

“Satanás também atua por meio dos desastres naturais, a fim de recolher sua colheita de pessoas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto Deus o permite. […] Trará calamidade sobre outros e levará as pessoas a crer que é Deus que os aflige” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 589).

Bela Gil discute redefinição da maneira como lidamos com as mudanças climáticas no Brasil

Evento faz parte do Davos LAB Brasil, que convida jovens a participarem do grande recomeço do mundo.

Nesta segunda-feira (1º), Bela Gil, Natalie Unterstell (da Liga das Mulheres pelos Oceanos), Finho Levy e Ricardo Abramovay (USP) se reúnem para o painel Mudanças Climáticas: Como Acelerar a Inclusão Digital no País pós-COVID-19, do Davos LAB Brasil. O evento, que começa a partir das 11h e tem transmissão online, tem como objetivo promover o debate sobre como podemos, pela perspectiva dos jovens, nos recuperar como sociedade depois da pandemia a partir do tema. O Davos LAB Brasil é uma iniciativa do Global Shapers, com apoio do Fórum Econômico Mundial, que convida a juventude em diversas cidades do mundo a fazer parte de um movimento que vai despertar as nações para um grande começo.

Esse é apenas um dos painéis da programação, que acontece entre os dias 1º e 2 de março para inspirar os participantes a repensarem como fazer a mudança de que o mundo precisa a partir do impacto da política na vida das pessoas.

O que é o Davos LAB Brasil? Iniciativa da Comunidade Global Shapers para inspirar, capacitar e conectar jovens para moldar a resposta global sem precedentes e de base necessária para enfrentar a pandemia de coronavírus e outras crises convergentes do mundo. Agregando as percepções, ideias e preocupações dos cidadãos e partes interessadas em mais de 150 países em todo o mundo, o Davos Lab culminará em um plano de recuperação voltado para a juventude, apresentando ações tangíveis para criar um futuro melhor.

O plano de recuperação orientado para os jovens (crowdsourced através de uma campanha de dez semanas de diálogos globais e pesquisas realizadas em todo o mundo) será lançado na Reunião Anual Especial do Fórum Econômico Mundial de 2021 e se concentrará em dez grandes esforços de recuperação para redefinir os aspectos econômicos, sociais e sistemas ambientais. Também guiará uma nova visão para o ativismo juvenil e ação coletiva para a década atual e além, com foco em liderança de sistemas, alinhamento intergeracional e muito mais.

Global Shapers é uma iniciativa do Fórum Econômico Mundial fundada em 2011 que seleciona jovens líderes para serem agentes de mudança no mundo. Os Global Shapers desenvolvem e lideram seus centros baseados em cidades para implementar projetos de justiça social que promovam a missão do Fórum Econômico Mundial.

Perguntas interativas da Lição: “Servir e salvar”

O livro de Isaías menciona pelo menos três “servos” de Deus. Um deles era a própria nação de Israel, também chamada de “Jacó” (41:8; 44:1, 2). Mas, por falhar insistente e vergonhosamente em sua missão, as profecias indicavam que em algumas décadas essa nação seria levada em cativeiro para a Babilônia. Apesar disso, as profecias apontavam sua posterior libertação por meio de outro “servo”, anunciado quase 150 anos antes, predizendo até mesmo seu nome: Ciro (44:27, 28; 45:1-5). Contudo, além desse “servo”, que traria apenas libertação temporal, geográfica e política ao povo, as profecias apontavam ainda outro Servo, o qual traria libertação definitiva e eterna em todos os aspectos: moral, físico e espiritual – e não só aos judeus, mas a todos os habitantes da Terra (42:1-9; 49:1-12; Mt 12:17-21). Esse foi o tema da Lição da Escola Sabatina desta semana.

Perguntas interativas para discussão em grupo:

Mateus cita a profecia do servo misterioso de Isaías (Is 42:1-9) como tendo cumprimento em Jesus (Mt 12:17-21). Qual é a importância de saber que esse Servo inclui os gentios em Sua pregação (versos 18 e 21)? Por que Ele não “gritaria nas praças” (v. 19)? Em sua opinião, o que significa dizer que Ele não esmagaria a “cana quebrada” nem apagaria o “pavio que fumega”?

Em Isaías 41:14, Deus chama Seu povo de “vermezinho” (Is 41:14). Considerando o contexto, ao contrário de ser uma depreciação (como possa parecer à primeira vista), de que modo essa expressão demonstra a dimensão do amor e do cuidado de Deus por Seu povo?

É muito impressionante a profecia de Isaías, anunciada com quase 150 anos de antecedência, a respeito de um homem chamado “Ciro”, o qual libertaria o povo judeu do jugo de Babilônia (Is 44:26-28; 45:1-6)! É dado até um detalhe: o fato de que ele fez “secar” o rio Eufrates (44:27). Quais são os propósitos de Deus ao fazer profecias como essas? (Is 42:9; Mt 24:25; Jo 13:19; 14:29) O que isso demonstra sobre Ele?

Que outras profecias cumpridas da Bíblia impactam sua mente e seu coração? Como isso aumenta sua fé?

Alguns eruditos da Bíblia não aceitam o fato de que Isaías pôde predizer o papel de Ciro na libertação do povo judeu, e inclusive seu nome, com tanta antecedência (e fazem o mesmo com as profecias de Daniel e de outros profetas). Qual é o problema com esses “eruditos”? Qual é o perigo das interpretações bíblicas em que a previsão do futuro não é possível?

Leia Isaías 45:4, 5. Em sua opinião, como se explica o fato de que Deus pode – como fez com Ciro – usar pessoas que não O conhecem para cumprir Seus propósitos e ainda chamá-las de “servos”?

Em que aspectos Ciro, o rei Persa, é um “tipo” de Jesus Cristo?*

O servo do capítulo 49, apesar de ser mencionado como “Israel” (v. 3), é Jesus Cristo, pois Ele cumpriu o papel que Israel não conseguiu. Ele resgataria o povo de Deus e seria desprezado (v. 7). O que fez com que Cristo permanecesse fiel apesar dos motivos para desanimar? Como podemos fazer o mesmo? (Hb 12:2)

(*) Nota:

A libertação do povo de Israel do cativeiro babilônico é usada como uma figura ou uma representação da volta de Jesus para libertar Seu povo. Enquanto os soldados de Ciro, munidos de pás, desviavam o curso do rio Eufrates, que passava pelo meio da cidade, os líderes de Babilônia, bêbados, estavam confiantes e distraídos em uma festa cheia de orgias, bebendo vinho em taças de ouro (Dn 5:1-4). Assim também acontecerá com a Babilônia escatológica – a união religiosa e política do fim dos tempos –, a qual tem “embebedado” todos os governantes da Terra com seu “vinho” intoxicante, misturado de doutrinas falsas e teorias humanas (Ap 14:8; 17:1-6; 18:1-5; Cl 2:8).

Assim como a Babilônica histórica estava confiante e se achava impenetrável devido aos seus altos e fortes muros, sendo abastecida pelo rio Eufrates que passava pelo meio da cidade, assim também a Babilônia escatológica está “tranquila”, assentada sobre “muitas águas”, ou seja, apoiada mundialmente por “povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17:15). Mas da mesma forma como o rio Eufrates foi desviado por Ciro e seus soldados, os quais atacaram Babilônia de surpresa ao entrar pelo leito seco do rio, assim também o Senhor realizará alguma coisa que fará com que as nações do mundo retirem o apoio à Babilônia escatológica. Isso, de alguma forma, prepara o caminho para a vinda de Cristo com todos os Seus anjos, determinando o fim da Babilônia mística e o livramento do povo de Deus (16:12). Por isso, nesse sentido, o rei Ciro, da Pérsia, é um “tipo” ou uma “figura” de Cristo.

(Natal Gardino é doutor em Ministério pela Andrews University e pastor distrital em Londrina, PR)

Igrejas cristãs no Irã pedem ao governo que pare com o assédio contínuo

Os cristãos no país são presos por não negarem a fé em Jesus.

ira

No início do mês de fevereiro, a Portas Abertas noticiou sobre o cristão iraniano Ebrahim Firouzi, que foi convocado a prestar novos esclarecimentos às autoridades do Irã por “propaganda contra a república islâmica”. As autoridades haviam dito que a liberação do seguidor de Jesus aconteceria até o dia 20 de fevereiro, mas até agora nada foi feito e Firouzi permanece detido na prisão de Zahedan, no Sudoeste do Irã. Ontem, o Conselho das Igrejas Iranianas Unidas pediu a libertação imediata e incondicional de Firouzi e o encerramento do caso. “O Ministério da Inteligência da República Islâmica não parou de assediar e perseguir o senhor Firouzi, mesmo no exílio. Ao fazer novas acusações e confiscar a propriedade dele, tornou a vida mais desumana e difícil para ele no exílio em Rask”, disse em um comunicado. Em novembro, especialistas em Direitos Humanos da ONU alertaram o governo iraniano sobre “a repressão generalizada relatada contra e perseguição de pessoas pertencentes à minoria cristã no Irã, em particular aquelas que se converteram do islã”.

“Pronta para suportar prisão e chibatadas”

A cristã iraniana Fatemeh Mohammadi, também conhecida como Mary, é uma jovem ativista dos direitos cristãos que já enfrentou perseguição por não abrir mão da fé em Jesus e chegou a ser detida pelas autoridades do país. Ela também teve negado o direito à educação e ao emprego.

“Minha condição é terrível, mas falar sobre isso é meu dever, a fim de informar o mundo sobre as realidades no Irã. Estou pronta para suportar prisão e chibatadas. Sei que educação, trabalho e liberdade religiosa são meus direitos e não vou desistir deles”, disse a jovem de 22 anos.

“Pense em como você ama profundamente alguém, e sempre que você pensa sobre essa pessoa, você se conforta. Você sorri inconscientemente, e pode suportar tudo. Então nada mais parece tão importante. Jesus Cristo é assim para mim. Eu realmente o amo e, no início, fiz um pacto com ele para permanecer fiel. Ele é meu amor divino que nunca muda”, explica a jovem cristã ex-muçulmana.

Em 2020, pelo menos 115 cristãos iranianos foram presos por causa de atividades religiosas ou da identidade cristã, de acordo com um relatório anual da Portas Abertas em parceria com as organizações de liberdade religiosa CSW, Middle East Concern e Article18.

Sete erros fatais do relativismo moral

“A consciência/percepção de moralidade leva a Deus tanto quanto a consciência/percepção de queda de maçãs leva à gravidade.” Roger Morris

relativism

Roger Morris, do site Faithinterface, com base no livro Relativism – Feet Firmly Planted in Mid-Air, de Francis Beckwith e Gregory Koukl, elaborou a lista que segue, com sete erros fatais do Relativismo moral. Francis Beckwith é professor e filósofo, especialista em política, direito, religião e ética aplicada. Gregory Koukl é apologista cristão, fundador da Stand To Reason, organização dedicada à defesa da cosmovisão cristã. O relativismo moral é um tipo de subjetivismo que sustenta que as verdades morais são preferências muito parecidas com os nossos gostos em relação a sorvete, por exemplo. O relativismo moral ensina que quando se trata de moral, do que é eticamente certo ou errado, as pessoas podem e devem fazer o que quer que sintam ser o certo para elas. Verdades éticas dependem de indivíduos, grupos e culturas que as sustentam. Porque acreditam que a verdade ética é subjetiva, as palavras como devem ou deveriam não fazem sentido porque a moral de todo mundo é igual; ninguém tem a pretensão de uma moral objetiva que seja pertinente aos outros. O relativismo não exige um determinado padrão de comportamento para todas as pessoas em situações morais semelhantes. Quando confrontadas com exatamente a mesma situação ética, uma pessoa pode escolher uma resposta, enquanto outra pode escolher o oposto. Não há regras universais de conduta que se apliquem a todos.

O relativismo moral, num sentido prático, é completamente inviável. Que tipo de mundo seria o nosso se o relativismo fosse verdade? Seria um mundo em que nada estaria errado – nada seria considerado mau ou bom, nada digno de louvor ou de acusação. A justiça e a equidade seriam conceitos sem sentido, não haveria responsabilização, não haveria possibilidade de melhoria moral, nem discurso moral. Um mundo em que não haveria tolerância. Este é o tipo de mundo que o relativismo moral produz. Vejamos os sete erros fatais do relativismo:

1. Relativistas morais não podem acusar outras pessoas de má conduta. O relativismo torna impossível criticar o comportamento dos outros, porque, em última análise, nega a existência de algo como “má conduta”. Se alguém acredita que a moralidade é uma questão de definição pessoal, então abre mão da possibilidade de fazer juízos morais  objetivos sobre as ações dos outros, não importa quão ofensivas elas sejam para o seu senso intuitivo de certo ou errado. Isto significa que um relativista não pode racionalmente se opor ao assassinato, ao estupro, ao abuso infantil, ao racismo, ao sexismo ou à destruição ambiental, se essas ações forem consistentes com o entendimento pessoal sobre o que é certo e bom por parte de quem as pratica . Quando o certo e o errado são uma questão de escolha pessoal, nós abdicamos do privilégio de fazer julgamentos morais sobre as ações dos outros. No entanto, se estamos certos de que algumas coisas devem ser erradas e que alguns julgamentos contra a conduta de outros são justificados – então o relativismo é falso

2. Relativistas não podem reclamar do problema do mal. A realidade do mal no mundo é uma das primeiras objeções levantadas contra a existência de Deus. Toda esta objeção se fundamenta na observação de que existe mal verdadeiro. Mas mal objetivo não pode existir se os valores morais são relativos ao observador. O relativismo é inconsistente com o conceito de que o mal moral verdadeiro existe, porque nega que qualquer coisa possa ser objetivamente errada. Se não existe um padrão moral, então não pode haver desvio do padrão. Assim, os relativistas devem abandonar o conceito de verdadeiro mal e, ironicamente, também abandonar o problema do mal como um argumento contra a existência de Deus.

3. Relativistas não podem condenar alguém ou aceitar elogios. O relativismo torna os conceitos de louvor e condenação sem sentido, porque nenhum padrão externo de medição define o que deve ser aplaudido ou condenado. Sem absolutos, nada é, em última análise, ruim, deplorável, trágico ou digno de condenação. Nem é qualquer coisa, em última análise, boa, honrada, nobre ou digna de louvor. Relativistas são quase sempre inconsistentes nesse ponto, porque eles procuram evitar condenação, mas prontamente aceitam elogios. Se a moralidade é uma ficção, então os relativistas também devem remover as palavras aprovaçãocondenação de seus vocabulários. Mas se as noções de elogio e crítica são válidas, então o relativismo é falso.

4. Relativistas não podem fazer acusações de parcialidade ou injustiça. De acordo com o relativismo, as noções de equidade e justiça são incoerentes, já que ambos os conceitos ditam que as pessoas devem receber igualdade de tratamento com base em alguma norma externa acordada. No entanto o relativismo acaba com qualquer noção de normas vinculativas externas. Justiça implica punir aqueles que são culpados de um delito. Mas, sob o relativismo, a culpa e a condenação não existem – se nada for finalmente imoral, não há acusação e, portanto, nenhuma culpa digna de punição. Se o relativismo é verdadeiro, então não há tal coisa como justiça ou equidade, porque ambos os conceitos dependem de um padrão objetivo do que é certo. Se, porém, as noções de justiça e equidade fazem sentido, então o relativismo é refutado.

5. Relativistas não podem melhorar a sua moralidade. Relativistas podem mudar a sua ética pessoal, mas eles nunca podem se tornar pessoas melhores. De acordo com o relativismo, a ética de uma pessoa nunca pode se tornar mais ‘moral’. A ética e a moral podem mudar, mas nunca podem melhorar, já que não existe um padrão objetivo pelo qual medir esse melhoramento. Se, no entanto, o melhoramento moral parece ser um conceito que faz sentido, então o relativismo é falso.

6. Relativistas não conseguem manter discussões morais significativas. O que há para falar? Se a moral é totalmente relativa e todas as opiniões são iguais, então não há uma maneira de pensar melhor do que outra. Não há uma posição moral  que possa ser considerada como adequada ou deficiente, razoável, aceitável, ou até mesmo bárbara. Se disputas éticas só fazem sentido quando a moral é objetiva, então o relativismo só pode ser vivido de forma consistente se seus defensores ficarem em silêncio. Por esta razão, é raro encontrar um relativista racional e consistente, já que a maioria deles são rápidos para impor suas próprias regras morais, como, por exemplo, “é errado forçar sua própria moralidade nos outros”. Isso coloca os relativistas em uma posição insustentável: se falam sobre questões morais, eles abandonam seu relativismo; se não falam, eles abrem mão de sua humanidade. Se a noção de discurso moral faz sentido intuitivamente, então o relativismo moral é falso.

7. Relativistas não podem promover a obrigação de tolerância. A obrigação moral relativista de ser tolerante é autorrefutante. Ironicamente, o princípio da tolerância é considerado uma das virtudes principais do relativismo. A moral é individual, assim eles dizem, e, portanto, devemos tolerar os pontos de vista dos outros e não julgar seu comportamento e atitudes. No entanto, se não existem regras morais objetivas, não pode haver nenhuma regra que exija a tolerância como um princípio moral que se aplica igualmente a todos. De fato, se não há absolutos morais, por que ser tolerante afinal? Relativistas violam seu próprio princípio de tolerância quando não conseguem tolerar as opiniões daqueles que acreditam em padrões objetivos morais. Eles são, portanto, tão intolerantes quanto frequentemente acusam os que defendem a moral objetiva de ser. O princípio de tolerância é estranho ao relativismo. Se, por outro lado, a tolerância parece ser uma virtude, então o relativismo é falso.

O relativismo moral é falido. Não é um verdadeiro sistema moral. É autorrefutante. E hipócrita. É logicamente inconsistente e irracional. É seriamente abalado com simples exemplos práticos. Torna ininteligível a moralidade. Nem mesmo é tolerante! O princípio de tolerância só faz sentido em um mundo no qual existem absolutos morais, e somente se um desses padrões absolutos de conduta for “Todas as pessoas devem respeitar os direitos dos outros que diferem em conduta ou opinião”. A ética da tolerância pode ser racional somente se a verdade moral for objetiva e absoluta, não subjetiva e relativa. A tolerância é um princípio “em casa” no absolutismo moral, mas é irracional de qualquer perspectiva do relativismo ético.

(Ler Para Crer)

Perguntas interativas da Lição: “Consolem o Meu povo”

Por coincidência ou por providência, a organização do livro de Isaías em capítulos é feita de tal maneira que o torna uma espécie de “miniatura” da Bíblia. Assim como a Bíblia tem 66 livros, Isaías tem 66 capítulos; assim como o Antigo Testamento tem 39 livros, os primeiros 39 capítulos de Isaías também não falam claramente do ministério do Messias. Contudo, o capítulo 40 inaugura uma nova seção do livro ao mencionar a primeira vinda do Salvador. A partir daí, todos os últimos 27 capítulos de Isaías (assim como os 27 últimos livros da Bíblia) tratam repetidamente do ministério messiânico do Salvador Jesus. Esse capítulo anuncia não só que Deus consolaria o seu povo trazendo-o de volta do cativeiro em Babilônia (sendo que eles ainda nem tinham sido levados para lá), mas que o consolo definitivo se daria com a vinda do próprio Rei do Universo para redimir o Seu povo.

Perguntas interativas para discussão em grupo:

Em Isaías 40:1, 2 Deus ordena que consolem o Seu povo, pois este seria trazido de volta do cativeiro em Babilônia. Mas o povo ainda nem tinha sido levado para lá. Eu sua opinião, qual é o objetivo de Deus ao consolar o Seu povo por algo que ainda aconteceria em um futuro distante?

Da mesma forma, por que é importante sabermos que o Senhor nos dará a vitória após o tempo de angústia no futuro (Ap 7:14-15)? Por que as promessas bíblicas são tão consoladoras?

Leia Isaías 40:3-5 tendo em mente que naquele tempo as estradas e caminhos eram aplainados com antecedência para a vinda de um rei. Qual é o significado de “preparar o caminho do Senhor” em relação à Sua primeira vinda (Mt 3:1-3; Jo 1:22, 23)? Como podemos “preparar” ou “aplainar” o caminho do Senhor para Sua segunda vinda?

Leia Isaías 40:7, 8. Apesar de a humanidade ser tão frágil e passageira, por que é consolador saber que a Palavra do Senhor permanece para sempre?

Que segurança Deus nos dá de que podemos ser perdoados e salvos? (Jr 31:31-34; Hb 8:10-12)

Leia Isaías 40:9-11. Por que a mensagem da vinda do próprio Senhor deveria ser anunciada fortemente como boas-novas? Mesmo assim, por que apenas poucas pessoas estavam prontas quando Ele efetivamente veio? (ver Jo 1:9-11; Lc 2:25-38 [Simeão e Ana])

De modo semelhante ao que fez quando falou com Jó, Deus faz perguntas retóricas a Isaías exaltando Seu poder (40:12-31). No entanto, Ele demonstra também que Seu poder está misturado com misericórdia. De que forma isso também nos consola?

Além de demonstrar o poder de Deus e Sua misericórdia, o capítulo 40 de Isaías também enfatiza o fato de que Ele é o nosso Criador. Por que é importante entender essa verdade?

Leia Isaías 40:18, 25. Uma grande tentação do povo naquele tempo era a prática da idolatria. Nos dias de hoje, mesmo sem usar imagens como ídolos, quais são os tipos de “idolatria” comumente praticados e que devemos cuidar para não cair em tentação? (ver, por exemplo, Efésios 5:5)

Leia Tito 2:13. Como o conhecimento da breve volta de Jesus traz consolo, esperança e sentido para sua vida? E se não traz, por que isso deve ser mudado urgentemente?

(Natal Gardino é doutor em Ministério pela Andrews University e pastor distrital em Londrina, PR)

Perguntas interativas da Lição: “Consolai o Meu povo”

Por coincidência ou por providência, a organização do livro de Isaías em capítulos é feita de tal maneira que o torna uma espécie de “miniatura” da Bíblia. Assim como a Bíblia tem 66 livros, Isaías tem 66 capítulos; assim como o Antigo Testamento tem 39 livros, os primeiros 39 capítulos de Isaías também não falam claramente do ministério do Messias. Contudo, o capítulo 40 inaugura uma nova seção do livro ao mencionar a primeira vinda do Salvador. A partir daí, todos os últimos 27 capítulos de Isaías (assim como os 27 últimos livros da Bíblia) tratam repetidamente do ministério messiânico do Salvador Jesus. Esse capítulo anuncia não só que Deus consolaria o seu povo trazendo-o de volta do cativeiro em Babilônia (sendo que eles ainda nem tinham sido levados para lá), mas que o consolo definitivo se daria com a vinda do próprio Rei do Universo para redimir o Seu povo.

Perguntas interativas para discussão em grupo:

Em Isaías 40:1, 2 Deus ordena que consolem o Seu povo, pois este seria trazido de volta do cativeiro em Babilônia. Mas o povo ainda nem tinha sido levado para lá. Eu sua opinião, qual é o objetivo de Deus ao consolar o Seu povo por algo que ainda aconteceria em um futuro distante?

Da mesma forma, por que é importante sabermos que o Senhor nos dará a vitória após o tempo de angústia no futuro (Ap 7:14-15)? Por que as promessas bíblicas são tão consoladoras?

Leia Isaías 40:3-5 tendo em mente que naquele tempo as estradas e caminhos eram aplainados com antecedência para a vinda de um rei. Qual é o significado de “preparar o caminho do Senhor” em relação à Sua primeira vinda (Mt 3:1-3; Jo 1:22, 23)? Como podemos “preparar” ou “aplainar” o caminho do Senhor para Sua segunda vinda?

Leia Isaías 40:7, 8. Apesar de a humanidade ser tão frágil e passageira, por que é consolador saber que a Palavra do Senhor permanece para sempre?

Que segurança Deus nos dá de que podemos ser perdoados e salvos? (Jr 31:31-34; Hb 8:10-12)

Leia Isaías 40:9-11. Por que a mensagem da vinda do próprio Senhor deveria ser anunciada fortemente como boas-novas? Mesmo assim, por que apenas poucas pessoas estavam prontas quando Ele efetivamente veio? (ver Jo 1:9-11; Lc 2:25-38 [Simeão e Ana])

De modo semelhante ao que fez quando falou com Jó, Deus faz perguntas retóricas a Isaías exaltando Seu poder (40:12-31). No entanto, Ele demonstra também que Seu poder está misturado com misericórdia. De que forma isso também nos consola?

Além de demonstrar o poder de Deus e Sua misericórdia, o capítulo 40 de Isaías também enfatiza o fato de que Ele é o nosso Criador. Por que é importante entender essa verdade?

Leia Isaías 40:18, 25. Uma grande tentação do povo naquele tempo era a prática da idolatria. Nos dias de hoje, mesmo sem usar imagens como ídolos, quais são os tipos de “idolatria” comumente praticados e que devemos cuidar para não cair em tentação? (ver, por exemplo, Efésios 5:5)

Leia Tito 2:13. Como o conhecimento da breve volta de Jesus traz consolo, esperança e sentido para sua vida? E se não traz, por que isso deve ser mudado urgentemente?

(Natal Gardino é doutor em Ministério pela Andrews University e pastor distrital em Londrina, PR)

Varinha de condão – parte 1

Qual o inconveniente em supor que os corpos dos primeiros seres humanos tenham procedido de antropoides evoluídos, se a Deus Lhe aprouvesse criar assim?

condao

Durante boa parte da minha vida fui um sincero adepto da Teologia Alegórica (TA), que tem em Agostinho de Hipona (354-430) um de seus principais expoentes. De forma bem resumida, a TA interpreta as Escrituras buscando supostamente ir além do que o texto afirma. Um claro exemplo está relacionado ao relato da criação em Gênesis. Nunca me causou estranheza a visão de que Adão e Eva não seriam necessariamente a personificação literal dos primeiros homem/mulher criados por Deus, mas apenas uma alegoria poética do autor inspirado a fim de identificar o surgimento da humanidade em algum momento da história. Naturalmente, todo o restante das Escrituras, nessa visão, torna-se condicionado ao contexto de Gênesis, especialmente em seus primeiros capítulos.

Se Adão e Eva não são literais, logo, os dias da criação também não o são, assim como o descanso do sétimo dia. Nessa mesma linha de pensamento, relatos como o conflito Davi/Golias, a rebeldia de Jonas e até mesmo as descrições escatológicas são vistas como alegorias, dos termos gregos allos (outro) e agoreyo (falar), literalmente “dizer uma coisa que significa outra”. Resumindo, metáforas que visam a responder às inquietações e aos desafios da vida. Certamente você já ouviu pregadores bradando a plenos pulmões: “Deus também irá derrubar os gigantes que te afligem!” Ou: “Cristo irá te fazer caminhar por sobre as águas tempestuosas da vida.” Qual o problema disso? A princípio, nenhum.

Como ferramenta, por vezes a analogia é um recurso válido no sentido de levar a audiência a uma experiência mais pessoal com Jesus. Mas o grande equívoco ocorre quando esse tipo de visão é estabelecido como um método de interpretação bíblica. Muitas vezes, na ânsia de encontrar “espiritualidade” em cada versículo ou verso, o contexto histórico é perdido de vista e mutilado, além de desviar a intenção original do autor e relativizar a exegese. Um dos princípios básicos de uma boa interpretação é o entendimento literal do texto em questão, exceto onde o simbolismo é evidente.

Enfim, depois de tudo isso, retorno ao relato da criação e deixo bem claro: até aquele momento eu era um evolucionista teísta convicto. Nunca me pareceu incoerente a ideia de um Deus que em Sua soberania fez uso de um processo evolutivo ou lançou mão de uma massa informe de matéria como matéria-prima construtiva. Nela, pensava eu, Ele imprimira potencialidades naturais que então se desenvolveriam ao longo de bilhões de anos.

Qual o inconveniente em supor que os corpos dos primeiros seres humanos tenham procedido de antropoides evoluídos, se a Deus Lhe aprouvesse criar assim?

Toda teoria precisa em algum ponto do percurso ser questionada a fim de firmemente ser estabelecida ou descartada. Nesse caso, especificamente, as Escrituras teriam de cumprir seu papel, e é a partir daqui que meus supostos alicerces começaram a desmoronar…

(Matheus Amaral é formado em Logística e licenciado em Filosofia)

O reino tem rei

Seguir o Rei significa aceitá-lo e fazer Sua vontade

reino

O tema do reino de Deus tem se tornado popular entre jovens cristãos como uma mensagem de aceitação, tolerância e prática de obras de misericórdia. No entanto, há uma notável tendência de retratar o reino com tons hostis à lei, à obediência, à doutrina bíblica e até à Igreja, como se o reino não tivesse um rei. Primeiramente, não há motivos para colocar em extremos opostos o grande mandamento e a grande comissão. Jesus ordenou as duas coisas: amar e doutrinar. Além disso, Ele não veio apenas nos mostrar como amar, Ele veio para nos resgatar. A humanidade não precisa apenas de um bom exemplo: ela precisa de um Salvador.

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