PAULO EM ATENAS: o encontro de dois mundos

A agência de viagens Mapa na Mão vai levar em julho um grupo de pessoas para a Turquia e a Grécia. Com os guias Rogel Tavares e Michelson Borges, o grupo conhecerá lugares por onde o apóstolo Paulo passou e nos quais fundou igrejas e pregou o evangelho. Ruínas de algumas igrejas do Apocalipse, cidades importantes (como Atenas) e cenários lindíssimos também serão visitados. Aprendizado e inspiração para toda a vida! Faça planos de ir também, mas seja rápido, pois restam apenas seis vagas! Avise seus amigos. Envie uma mensagem para (48) 99835-1000

DE TARSO A ROMA #01: O mundo do Apóstolo Paulo

A Bíblia é um livro ocidental branco?

Muita gente ainda vê a Bíblia como um livro ocidental e branco. No Brasil, ainda há quem pense no cristianismo como um fenômeno religioso de herança colonial ibérica (e escravista). Mas a Bíblia é mais multiétnica do que imaginamos, e eventos importantes da história do povo de Deus aconteceram na África, ou, no mínimo, no limite entre África e Ásia. Os africanos e os negros estão representados nas narrativas judaicas e cristãs desde o início.

Nesse vídeo, falamos dos cuxitas (Gn 10:6-12), descendentes de Cam que geralmente são identificados com os negros africanos que viviam ao longo do Nilo, entre o Egito e o Sudão. Os cuxitas também são chamados de “núbios” ou “etíopes” nas versões em português. Eles são descritos como uma nação poderosa na Bíblia, e chegaram a dominar o Egito (a 25a dinastia, os “faraós negros”).

Na Bíblia Hebraica, a palavra “cuxita” pode ter dois significados: (1) pode se referir aos negros africanos etnicamente cuxitas, ou (2), de forma mais ampla, a qualquer pessoa de pele mais escura (mesmo que não seja preta retinta).

Não foram europeus ou americanos que levaram o cristianismo para o continente africano. A história da Igreja mostra claramente que muitos africanos já eram cristãos séculos antes da chegada dos primeiros missionários ocidentais e mais de cinco séculos antes do nascimento do Islã.

Atestando esse fato, o reino africano de Axum (ou Aksum), rival do reino de Cuxe, tornou-se o primeiro reino cristão da África quando seu rei, Ezana, se converteu por volta do ano 325.

(Dr. Isaac Malheiros; Instagram)

A BÍBLIA SOB ATAQUE! Teologias contextuais, teologia do domínio, relativização, desprezo

Abraão, Moisés e Jesus eram palestinos?

Em uma manifestação anti-Israel na Times Square, o manifestante islâmico vociferou ao microfone: “Moisés não era judeu, era muçulmano! Jesus não era judeu, era muçulmano! Abraão não pode ter sido judeu, também não era cristão, então o que ele era? Muçulmano!”

Segundo a tradição judaico-cristã, Moisés viveu por volta do ano 1550 antes de Cristo, hebreu de nascimento, criado em uma família real egípcia, guiou os hebreus para fora do Egito, escrevendo os princípios da Torá e recebendo de Deus os Dez Mandamentos.

Jesus nasceu judeu, viveu como judeu e morreu como judeu, sendo enterrado conforme as tradições judaicas, ressuscitando ao terceiro dia conforme a tradição cristã.

Abraão foi um personagem bíblico, visto como o fundador da nação hebraica e do monoteísmo hebreu, a base para o judaísmo, e teria nascido no ano 1812 antes de Cristo.

O islamismo surgiu em 610 DEPOIS de Cristo.

(Hoje no Mundo Militar)

Nota: Semanas atrás, o ditador comunista da Venezuela Nicolás Maduro também cometeu um absurdo histórico. Ao defender o grupo terrorista do Hamas, ele afirmou que Jesus Cristo era palestino! Disse ainda que é “cristão praticante, de oração e ação”: “Podemos provar nos mapas o que foi a Palestina há milhares de anos e como foi reduzida a nada. […] Eu sou cristão, cristão praticante de oração e ação. Onde nasceu nosso Senhor Jesus Cristo? Em Belém, Palestina. Ele cresceu e se rebelou contra o Império Romano; ele foi o primeiro anti-imperialista que se conhece na história moderna nos últimos três milênios. […] Ele foi um menino palestino, um jovem palestino e, quando foi condenado injustamente, foi crucificado, torturado e assassinado; morreu como um homem palestino.” O ditador ainda afirmou que Jesus foi crucificado pelo Império Espanhol! Belo cristão esse que nada sabe sobre Cristo…

Duas palestras sobre a Trindade

Inauguração do Museu de Arqueologia Bíblica do Unasp

Inteligência artificial ajuda a cumprir profecia bíblica

Criado por pesquisadores cristãos da Universidade do Sul da Califórnia, projeto Greek Room pretende ampliar acesso à Bíblia – que apesar de ser amplamente traduzida no mundo, ainda está ausente em milhares de línguas

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Provavelmente, nenhum livro no mundo foi tão traduzido quanto a Bíblia. Mas, ainda assim, organizações cristãs consideram que o número de línguas com acesso ao livro sagrado ainda é baixo. Segundo a Aliança Global Wycliffe, que faz levantamentos anuais do acesso à Bíblia no planeta, de um total de 7.388 línguas no mundo, 724 têm toda a Bíblia traduzida, e 1.617 têm apenas o Novo Testamento. Os dados são de 2022. Mirando essa lacuna, dois pesquisadores da área de Engenharia e Ciência da Computação – e que são cristãos – uniram-se para construir ferramentas de inteligência artificial (IA) que possam facilitar a tradução da Bíblia.

Essas ferramentas são englobadas pelo projeto Greek Room, fundado pelos pesquisadores Ulf Hermjakob e Joel Mathew, do Instituto de Ciências da Informação da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos EUA. O projeto visa línguas que recebem pouco investimento – por exemplo, têm nenhum ou poucos dicionários, gramáticas e estudos sobre elas.

Hermjakob é alemão e evangélico luterano; Mathew é indiano e cresceu frequentando uma igreja evangélica pentecostal em seu país – inclusive, acompanhando os esforços dos pais em fazer traduções da Bíblia para línguas nativas faladas na Índia, atividade na qual a família se engajava. Eles consideram que o Greek Room está na fase piloto, sendo experimentado de forma colaborativa por agências de tradução ao redor do mundo.

“Neste momento, estamos fornecendo [as ferramentas de IA] para cerca de sete, oito línguas, a maioria delas asiáticas. Mas queremos chegar a uma escala de 70 a 80 línguas no próximo ano”, disse Hermjakob, pesquisador sênior na USC, à BBC News Brasil.

“Antes, ficamos um ano no desenvolvimento do Greek Room. Eu diria que ele está no estágio piloto, mas já está em uso e está sendo considerado útil”, comemora o pesquisador, há anos dedicado ao processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina.

Ele preferiu não compartilhar quais as línguas já estão usando o Greek Room porque “em alguns lugares, cristãos, incluindo tradutores da Bíblia, são perseguidos por governos e grupos militantes”. […]

Muitas dessas línguas que poderão ganhar traduções da Bíblia têm poucos registros escritos ou gravados e, por isso, espera-se que o Greek Room ajude também na preservação delas. […]

(G1 Notícias)

Nota: “E será pregado este evangelho do Reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim” (Mateus 24:14); “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que habitam na terra, e a cada nação, tribo, língua e povo, dizendo com voz forte: ‘Temam a Deus e deem glória a Ele, pois é chegada a hora em que Ele vai julgar. E adorem Aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas” (Apocalipse 14:6, 7). Graças a Deus, essas profecias vão se cumprindo!

Bíblia e orações proibidas; baixaria liberada

Um distrito escolar no Estado americano de Utah removeu a Bíblia das escolas primárias e secundárias por conter “vulgaridade e violência”. A mudança aconteceu após a reclamação de um pai. Ele defendeu que a Bíblia contém material inadequado para as crianças. O governo republicano de Utah aprovou uma lei em 2022 que proíbe livros “pornográficos ou indecentes” nas escolas. A maioria das obras que foram banidas até agora referem-se a temas como orientação sexual e identidade.

A proibição da Bíblia no distrito ocorre em meio a um esforço maior dos conservadores americanos nos estados para proibir ensinamentos sobre tópicos considerados controversos, como direitos LGBT e identidade racial.

O veto a certos livros considerados ofensivos também está em vigor em locais como Texas, Flórida, Missouri e Carolina do Sul. Alguns estados liberais também baniram obras em escolas e bibliotecas, dizendo que elas traziam conteúdos racialmente ofensivos.

A decisão em Utah foi tomada pelo Distrito Escolar de Davis, ao norte de Salt Lake City, após uma reclamação apresentada em dezembro de 2022. As autoridades dizem que já removeram as sete ou oito cópias da Bíblia que eram mantidas no local. Elas ponderaram que o texto nunca fez parte do currículo dos alunos. O comitê não detalhou os motivos da decisão ou quais passagens continham “vulgaridade ou violência”.

De acordo com o jornal Salt Lake Tribune, o pai que reclamou disse que a Bíblia “não traz valores sérios para os menores de idade porque é pornográfica de acordo com as novas definições”, referindo-se à lei de proibição de livros aprovada em 2022.

Ken Ivory, autor da lei de 2022 em voga no estado de Utah, já havia classificado o pedido de remoção da Bíblia como uma “zombaria”, mas mudou de rumo depois de classificá-la como uma “leitura desafiadora” para crianças mais novas. “Tradicionalmente, na América, a Bíblia é mais bem ensinada e compreendida em casa e em família”, escreveu ele no Facebook.

A decisão do distrito determinou que o conteúdo da Bíblia não viola a lei de 2022, mas inclui “vulgaridade ou violência inadequada para estudantes mais jovens”. O livro permanecerá à disposição para alunos mais velhos do Ensino Médio.

Bob Johnson, pai de um aluno da escola primária no Davis School District, disse à CBS News que se opõe à remoção da Bíblia. “Não consigo pensar o que há na Bíblia que precise ser retirado. Não é como se ela possuísse figuras ou imagens”, disse ele.

O distrito de Utah não é o primeiro a remover a Bíblia das prateleiras de escolas e bibliotecas. No ano passado, um distrito escolar do Texas retirou a Bíblia após reclamações de indivíduos que se opunham aos esforços dos conservadores para banir algumas obras. No mês passado, alunos do Kansas também solicitaram a remoção da Bíblia da biblioteca da escola onde estudam.

(G1 Notícias)

No Brasil:

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio da 1ª Promotoria de Justiça em Matinhos (PR), pede a suspensão da oração do “Pai Nosso” que é feita nas salas de aula das escolas municipais. O ofício assinado pela promotora de justiça Cláudia Luíza da Rosa Tomelin foi endereçado para a Secretaria Municipal de Educação dizendo que a oração ou reza no ambiente escolar é inconstitucional.

“A Promotoria vem novamente solicitar que suspenda quaisquer tipos de orações ou rezas em ambiente escolar, bem como a prática de qualquer ato que possa constranger alunos a participarem de atos religiosos adversos das suas crenças”, diz o documento.

A ação do MPPR acontece após denúncias feitas por pais de alunos de religiões não cristãs. Segundo o site RIC Mais, a Prefeitura de Matinhos ainda não declarou quais providências serão tomadas.

(Portal de Prefeitura)

Por outro lado:

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, proibiu o grupo que aparece em uma apresentação com conteúdo erótico de se apresentar em escolas da cidade. Em um vídeo gravado durante uma apresentação para alunos da rede municipal, o grupo dança ao som do funk “Cavalo Taradão”. “Vem mulher, vem galopando que o cavalo tá gostando. Ficou danado, galopa de frente, galopa de lado. Depois senta e rebola. Olha o cavalo no cio”, diz a letra da música.

Pelas redes sociais, Paes disse ter ficado indignado com a apresentação, registrada no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Luiz Carlos Prestes, na Cidade de Deus, zona oeste do Rio. “Eu queria entender o que se passa na cabeça de alguém que acredita que isso é algo que possa ser apresentado para crianças. Eu reagi, como qualquer pessoa lúcida que viu essa gravação, com muita indignação e repúdio. Criança está na escola para estudar, para aprender, para desenvolver habilidades”, disse o prefeito.

Paes disse ainda que o grupo que aparece no vídeo teria agido de má-fé com a direção da escola. “Esse grupo aí obviamente está proibido de se apresentar em qualquer escola e se houver qualquer recurso público envolvido, terá que ser devolvido porque a prefeitura só autoriza atividades de classificação livre nas escolas. Aliás, pelo que eu soube, mais uma má-fé desse grupo que se apresentou à direção da escola como se esse absurdo fosse de classificação livre”, disse.

O prefeito anunciou que o controle sobre as atividades realizadas na rede municipal de ensino será mais rigoroso. “Nós vamos endurecer o controle sobre qualquer apresentação, atividade ou palestra feitas nas escolas municipais da cidade, principalmente por esses grupos independentes, para que isso não volte a acontecer”, avisou Paes.

(Metropoles)

Uma questão que está sendo muito discutida no mundo anglo-saxão, onde a guerra cultural se origina e é copiada pelo resto do planeta, é se crianças devem assistir shows com drags, uma forma de mães e pais mais progressistas para normalizar a interação entre seus filhos e pessoas do amplo espectro de gêneros.

Foi um show assim, chamado CabaBabaRave, que provocou uma grande reação na Inglaterra, levando ao encerramento do espetáculo. Cenas salvas em celulares mostram drag queens em trajes típicos de encenações do mundo sadomasoquista, com tangas minúsculas ou coletes de couro, fazendo performances acrobáticas diante de mães com bebês de colo sentadas no chão. […]

Numa dessas ocasiões, na Ilha de Man, pais e mães de uma escola fizeram um abaixo assinado pedindo “investigação imediata” do caso em que uma drag queen palestrou para alunos na faixa de onze anos, dizendo que existem 73 gêneros diferentes. Um menino contestou a afirmação e a palestrante reclamou: “Você me aborreceu”. O aluno recebeu ordem de sair da classe.

(Veja)

Polícia autoriza protesto na Suécia que queimará Bíblia e Torá

A polícia da Suécia autorizou, nesta sexta-feira (14), um protesto em frente à embaixada de Israel em Estocolmo no próximo sábado, no qual os organizadores planejam queimar uma Bíblia e uma Torá. A ação foi criticada por Israel e por organizações judaicas. De acordo com a petição enviada à força policial, os idealizadores querem destruir os textos religiosos em resposta à queima de um Alcorão em junho, em frente à Grande Mesquita de Estocolmo. Esse incidente gerou indignação em diversos países muçulmanos.

O protesto será, na verdade, uma ação de apoio à liberdade de expressão, de acordo com a solicitação enviada para a polícia. A polícia afirmou que a autorização está em conformidade com a legislação sueca de conceder licença para atos públicos.

“A polícia não emite licenças para queimar vários textos religiosos. A polícia emite licenças para reuniões públicas e para expressar uma opinião. É uma distinção importante”, afirmou Carina Skagerlind, assessora de imprensa da polícia de Estocolmo.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, foi uma das autoridades que rapidamente criticaram a decisão, assim como Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, que disse que essa permissão não é uma “liberdade de expressão, mas, sim, antissemitismo”.

Em junho, um refugiado iraquiano que reside na Suécia queimou algumas páginas do Alcorão em frente à Grande Mesquita de Estocolmo, coincidindo com a celebração do Aid al Adha, um feriado importante no calendário muçulmano.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU tinha adotado uma resolução, condenando a queima de exemplares do Alcorão e outros atos de ódio religioso.

(G1 Notícias)