Quando doar dói

missao

Ontem preguei em minha igreja e falei sobre quem é Jesus e qual foi a missão dEle aqui na Terra. Falei do Deus que Se fez homem para salvar os humanos perdidos, e fiquei pensando em como deve ter sido difícil para o Pai e para o Espírito Santo entregar o Filho para sofrer e morrer neste mundo escuro e corrompido pelo pecado, tão diferente das cortes celestiais. Hoje, de certa forma, senti (de maneira infinitamente menos intensa, é claro) algo parecido, ao me despedir da minha filha mais velha (de mochila rosa, na foto acima), que, com um grupo de missionários, está indo para o Amazonas participar de uma missão da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) na região. Essa equipe, na qual há médicos e outros profissionais de saúde, vai atender voluntariamente famílias ribeirinhas que vivem em extrema pobreza. Serão quinze dias viajando de barco e trabalhando nas comunidades. Quinze dias sem comunicação com a família, cuidando dos necessitados e pregando o evangelho, como Jesus fazia.

A Divindade entregou Seu maior tesouro por amor aos seres humanos. Eu também estou doando um pouco do tempo e da vida de um dos meus maiores tesouros. Assim como ficarei quinze dias impedido de falar com minha filha (e isso dói), Jesus também ficou impedido de ver a face do Pai quando carregou sobre Si todos os pecados do mundo, lá na cruz. E isso Lhe dilacerou o coração.

missao 2Nessas horas, doar dói, mas nos faz querer ainda mais que chegue logo o dia em que não mais haverá despedidas, saudade nem gente sofredora. Que o sacrifício infinito de Jesus e nossos pequenos sacrifícios logo possam ser plenamente recompensados por uma farta colheita de pessoas que, como nós, poderão viver para sempre pertinho do Pai.

Sinto um orgulho enorme da minha filhinha por se dispor a doar parte das férias para servir ao semelhante! Que Deus a recompense grandemente e que essa experiência fique profundamente marcada em seu coração.

 Michelson Borges

Nota: Por favor, lembre-se de orar por esse grupo de missionários.

Em cima do Rio Negro nós oramos

rio negroMinha primeira viagem ao Estado do Amazonas foi bastante marcante. A convite da Associação Central Amazonas da Igreja Adventista (Aceam), pude apresentar palestras e pregar para cerca de duas mil pessoas reunidas no 7º Acampamento de Jovens Adventistas (AcampJA), realizado no município de Novo Airão, a 200 km de Manaus. Eram jovens muito vibrantes e interessados nas coisas de Deus, o que me faz crer que Deus tem uma geração sendo preparada para concluir a missão da igreja neste planeta. Além de assistir à programação espiritual e a vários seminários, os acampantes participaram de passeata de conscientização ambiental, realizaram mutirões de saúde e de revitalização de locais públicos e participaram também da inauguração do templo da Igreja Adventista de Novo Horizonte, resultado direto do esforço dos participantes da Missão Calebe. Para mim, fazer parte disso foi muito gratificante, mas minha “aventura” começou quando ainda estava em São Paulo.

Naquela sexta-feira, dia 2 de setembro de 2011, a cidade de São Paulo enfrentou o pior engarrafamento do ano, até ali. E lá estava eu, tentando chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, num trajeto que pode ser percorrido em pouco mais de 30 minutos, mas que levou quase duas horas, naquela tarde. Não deu outra: perdi o voo. Graças a Deus, consegui outro que sairia quase duas horas mais tarde, mas que me permitiria chegar a tempo de pregar meu primeiro sermão no dia seguinte.

Quando cheguei a Manaus, os irmãos que estavam me esperando no aeroporto me informaram de que a última balsa que cruza o Rio Negro e dá acesso à rodovia que leva a Novo Airão tinha saído fazia uma hora. E agora? O jeito foi conseguir uma lancha voadeira. E lá fomos nós, de madrugada, cruzar o rio na noite escura. E que velocidade! Em poucos minutos, transpusemos os cerca de três quilômetros de uma margem a outra do rio. Quando chegamos ao outro lado, embarcamos numa caminhonete e iniciamos a viagem pela estrada sinuosa e deserta. Eu estava bastante cansado e com fome. Tinha saído da minha casa às 14 horas, já eram duas da madrugada e minha última refeição havia sido uma barrinha de cereais.

Quando chegamos à pousada em que me hospedei, já passava das quatro horas. Programei o despertador do celular para as 7h30 e desabei na cama. Antes de ser vencido pelo sono (o que não demorou), pedi a Deus que me desse forças para o dia cheio que me esperava e que aquelas poucas horas de repouso pudessem restaurar minhas energias.

O milagre aconteceu. Acordei bem disposto e pronto para enfrentar o calor de mais de 40 graus que me fez suar o dia todo. No ginásio (local das reuniões gerais), os acampantes estavam com o uniforme de gala dos jovens adventistas, reunidos por sociedades de jovens e cantando animadamente. Quando comecei a falar, senti o carinho e a consideração de todos eles. Apesar do calor e do acúmulo de pessoas, o silêncio era quase absoluto, como se estivéssemos em um templo, com boa acústica e conforto. Falei-lhes sobre a necessidade de fazermos escolhas sábias na vida e que a melhor e maior escolha que podemos fazer é andar com Jesus todos os dias.

No fim do culto, um jovem me cumprimentou e me entregou um bilhete. Minutos mais tarde, quando li o que ele havia escrito, fiquei muito feliz: “Michelson, Deus escolheu que eu viesse aqui, em lugar de estar em minha colação de grau, que ocorreu ontem [sexta-feira à noite]. Obrigado pela mensagem que fortaleceu minha fé! Não me arrependo da decisão que tomei.” Amém!

No domingo à tarde, meu ex-colega de mestrado em Teologia, pastor José Alves Maciel Jr., na época presidente da Aceam, me levou para um agradável passeio nas proximidades do cais flutuante do Rio Negro, então recém-inaugurado pelo Governo Federal. Visitamos um dos grandes barcos de madeira ancorados ali e tive uma verdadeira aula teórica de navegação, entremeada por lindas histórias contadas por meu amigo que já foi piloto de uma lancha missionária, a Luzeiro. A conversa foi muito instrutiva e inspiradora.

O Sol já havia se posto quando paramos o carro exatamente em cima do cais. As águas do Rio Negro corriam por baixo da estrutura metálica e meu amigo fez uma oração de gratidão a Deus.

Na segunda-feira pela manhã, apresentei minha última palestra e me despedi dos jovens amazonenses. Disse-lhes que eu estava com saudades da minha família, mas que também ficaria com saudades deles e que, infelizmente, esse sentimento continuará existindo até a volta de Jesus. Então, não mais haverá engarrafamentos, despedidas e distâncias.

Michelson Borges

Leia também: “Novo Airão recebe VII AcampJA da Associação Central Amazonas”

Darwinismo e espiritismo de mãos dadas

DARWIN-KARDECSe fôssemos pensar o darwinismo à luz das doutrinas religiosas, qual religião melhor se adaptaria aos ideais propostos pelo naturalista inglês Charles Darwin? Bem, não restam dúvidas de que o espiritismo é a escolha mais coerente sob esse ponto de vista. Sim, pois, como é sabido, o pai da religião espírita, o francês Allan Kardec, ao construir suas doutrinas, fez uso abundante dos pressupostos evolutivos, mais exatamente da evolução como ideia de progresso. Ademais, o espiritismo, tal qual o darwinismo, faz questão de lograr para si o status de “ciência”, e ciência “de fato”, diga-se de passagem!

E sobre o assunto, faço referência de um livro de autoria de Hebe Laghi de Souza, no qual essa afinidade é defendida como sendo um diálogo ideologicamente possível. O título é: Darwin e Kardec: Um Diálogo Possível, publicado pela Editora Allan Kardec.

Veja a síntese do livro, conforme um site espírita: “A obra contribui para diminuir a distância entre os dois pólos do conhecimento em que se pôs o homem por inércia, orgulho, vaidade ou medo. As leis da natureza, reveladas por Charles Darwin, se põem paralelas às do mundo espiritual, codificadas por Allan Kardec. Livro indicado a todos os que desejarem entender o ser espiritual que somos, nosso destino futuro, o que fazemos aqui, a razão da existência de um sistema evolutivo aparentemente cruel e os motivos de nossa vivência sujeita a obstáculos e sofrimentos.”

(Iba Mendes Pesquisa)

Nota: Esse livro espírita apenas corrobora o argumento que defendo no capítulo 1 (“Guerra ideológica”) do meu livro Nos Bastidores da Mídia, segundo o qual o elemento unificador entre o darwinismo, o espiritismo e o marxismo/comunismo é a ideia da evolução (biológica, espiritual e/ou social) sem Deus. Tal postura reflete a velha mentira: “Sereis como Deus.” Em oposição a essa visão estão as três mensagens angélicas de Apocalipse 14, cujo âmago é a doutrina da justificação pela fé (ver Ellen G. White, Evangelismo, p. 190). Assim, no centro do grande conflito entre o mal e o bem estão as posições antagônicas de dependência e independência de Deus. Foi assim desde a Queda e será assim até a volta de Jesus. [MB]

O pai da eternidade no corpinho de um bebê

Jesus bebê“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os Seus ombros. E Ele será chamado Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” Isaías 9:6

Me espanta e me encanta pensar que naquele corpinho de bebê habitava a plenitude da Divindade. Esse texto do profeta Isaías, escrito cerca de 700 anos antes de Jesus nascer como ser humano, é muito profundo e revela de modo maravilhoso algumas facetas da identidade do Salvador. Jesus Se tornou humano; incompreensivelmente mesclou Sua divindade com a natureza humana, identificando-Se para sempre com aqueles a quem ama e veio salvar. Era humano, mas, acima de tudo e antes de tudo, é o governador do Universo, aquele que Se assenta sobre o trono eterno e conduz os rumos da história. Portanto, podemos entregar a Ele a condução da nossa vida, da nossa história (na verdade, não fazer isso é correr um risco eterno).

Jesus também é o nosso Maravilhoso Conselheiro. Como Deus onisciente Ele sabe de tudo, Ele conhece tudo. Quer melhor conselheiro do que esse? Leia a Bíblia todos os dias e você terá acesso aos melhores conselhos para que possa ter uma vida plena aqui e uma existência eterna com Deus e os salvos. Faça da oração uma prática constante; ela é nossa via de acesso ao Céu.

Jesus é Deus Poderoso. Ao olhar para a manjedoura, não podemos nos esquecer desse “detalhe”. Ele é Deus, o todo-poderoso Criador, eterno e imortal. E aqui está outro paradoxo do nosso Deus paradoxal: Ele é imortal, mas decidiu morrer! O Deus imortal entregou a vida por nossa causa, por amor de nós (João 3:16).

Nesse texto messiânico de Isaías, Jesus, o Filho, também é identificado como Pai (na verdade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são tão íntimos que a função dEles quase se confunde); Ele é o Pai Eterno ou o Pai da Eternidade, como traz a versão de Almeida. Jesus não tem começo nem fim, mas igualmente por amor aos seres finitos que Ele criou Ele Se colocou na dimensão tempo e interagiu e interage conosco.

Finalmente, na descrição do profeta, Jesus Cristo é o Príncipe da Paz. A paz que Ele concede é a verdadeira, não aquela da mera ausência de guerras; a paz de um canhão carregado. A paz de Cristo habita no interior daqueles em quem Ele vive. A paz de Jesus acalma o coração atribulado e enche de esperança os desanimados.

Você quer ser governado pelo Todo-poderoso? Quer receber conselhos diários dAquele que tudo sabe? Quer viver na companhia do Deus infinito? Quer viver para sempre em um mundo recriado à semelhança do Éden perdido? Quer ter paz real na vida? Aceite o presente de Deus: “Um filho nos foi dado.”

Me espanta e me encanta pensar que naquele corpinho de bebê habitava a plenitude da Divindade. Eu aceito esse bebê. Eu aceito meu Jesus!

Michelson Borges

Jesus é transformado em super-herói pela DC

Jesus-DCA DC Vertigo é uma subsidiária da própria DC, que inclui uma margem conhecida de heróis tanto dentro quanto fora dos quadrinhos. Entretanto, o selo acaba de adicionar um herói um tanto quanto peculiar ao próprio universo. E, sendo assim, para salvar o mundo, a Vertigo invocou Jesus Cristo. Sim, você não leu errado, o filho de Deus está na DC! A nova série intitulada “Second Coming” ou “Segunda Vinda”, trata-se do retorno de Jesus à Terra. O Messias percebe que a humanidade distorceu suas palavras sobre salvação e precisa aprender novamente como nos ajudar. Para isso, Jesus dispõe da ajuda de Sun-Man, uma espécie de Superman de outra era – surgido de Krispex. A nova série de quadrinhos está sendo redigida por Mark Russel.

Vale lembrar que nem sempre as adaptações que envolvem o Messias rendem bons frutos. Tempos atrás tivemos a chegada do game “Fight of Gods”, que também utilizava a imagem de Cristo como um lutador. Entretanto, a recepção do game não foi das melhores, e causou um certo repúdio da comunidade em partes.

Acima de tudo, é uma jogada ousada da Vertigo utilizar Jesus como herói dos quadrinhos oficialmente, e estamos curiosos para descobrir mais sobre o novo evangelho da Segunda Vinda.

(CBR, via Combo Infinito)

Nota: Que os super-heróis são a versão moderna dos deuses do passado, isso não é novidade para os mais atentos (confira aqui, aqui e aqui). A própria Mulher-Maravilha, em um desenho animado, comparou seus colegas da Liga da Justiça aos deuses do Olimpo.

Em anos recentes um fenômeno tomou conta das telas de cinema: a transposição dos heróis dos quadrinhos para as produções hollywoodianas. Vários filmes de super-heróis têm feito grande sucesso, criando uma espécie de novo culto para mentes secularizadas. Mas a DC, dona do Superman, do Batman e da Mulher-Maravilha, agora está indo longe demais com essa novidade. Transformar o Salvador da humanidade, o Filho de Deus em um super-herói é muita banalização. Ao fazer com que “Jesus” dependa da ajuda de outro superser, os roteiristas da DC rebaixam o poder onipotente do Filho de Deus, indo ao encontro das pretensões do anjo caído que sempre quis fazer exatamente isto: destronar Jesus.

Mas esse ainda não é o pior dessa série lançada sob o selo Vertigo. O aspecto mais deletério da história é o título e a confusão que ele gera na mente das pessoas: “Segunda Vinda”. Além de também banalizar um assunto tão sério, a série reforçará a ideia errônea de que Jesus em Sua segunda vinda pisará na Terra e oferecerá nova oportunidade de salvação. Essas histórias em quadrinhos acabarão fortalecendo o imaginário coletivo já trabalhado por livros e filmes como “Deixados Para Trás”, com suas teorias mirabolantes e antibíblicas.

Infelizmente, muitas dessas pessoas que assistem a filmes e leem livros e quadrinhos não estudam a Bíblia e, portanto, não sabem que Jesus voltará em glória e majestade, e que não virá para oferecer segunda chance de salvação, mas, sim, buscar aqueles que aceitaram Seu plano de salvação (saiba mais sobre a volta de Jesus aqui). Jesus não pisará na Terra, como fez em Sua primeira vinda, ao nascer como ser humano, viver como um de nós e morrer na cruz por todos nós, nem tampouco dependerá da ajuda de um Sun-Man, já que Ele mesmo é o Sol da Justiça.

Amanhã é Natal, data em que se convencionou celebrar o nascimento de Jesus. Por isso, usarei apenas um pequeno exemplo dessa ocasião para mostrar como as pessoas não conhecem a Bíblia ou, quando muito, a leem de forma desatenta: os evangelhos não afirmam que os magos eram reis, nem tampouco que eram três. E eles não encontraram Jesus em uma estrebaria, mas em uma casa. Só que esses erros são inconsequentes, o que não se pode dizer das confusões que a DC ajudará a reforçar com essa série sobre a falsa segunda vinda de Cristo. [MB]

O primeiro Natal da minha nova vida

jesusNaquele ano, antes de terminarem as aulas, falei para meus alunos sobre o verdadeiro sentido do Natal e de como devemos ser gratos a Jesus por ter escolhido nascer aqui neste mundo e ser o nosso Salvador. Eles ficaram comovidos e, com a pureza e sinceridade das crianças, prometeram que nunca iriam esquecer disso e que iriam entregar o coraçãozinho a Jesus para sempre. Fiquei ainda mais emocionada ao lembrar que foi em um Natal que eu também abri meu coração para Jesus pela primeira vez. Desde então, Ele entrou em minha vida e me fez trilhar um novo caminho. Por isso eu pude falar do nascimento do Filho de Deus para aqueles pequenos aprendizes.

Aquele poderia ter sido mais um Natal que teria passado praticamente despercebido, envolvido pelo clima de consumismo. Mas meus sentimentos foram impressionantemente arrebatados para pensar no Deus que Se fez homem; no Deus que Se tornou bebê! Eu havia completado 15 anos no dia 23 de dezembro e, como era tradição de adolescente naquela época, fui escrever em um diário que tinha recebido de presente. Como a data inspirou o assunto, me vi completamente absorta tentando compreender por que Jesus viveu neste mundo. Por que Ele morreu daquela maneira?

Lágrimas corriam pelo meu rosto ao imaginar as cenas do sacrifício de Jesus. Mas eu não entendia como Ele havia nos salvado, Se o mundo continuava (e continua) o mesmo – cheio de dor e maldade. Fiquei com dó, achando que a “tentativa” de Deus não tinha dado certo… Eu realmente não conhecia o plano de salvação. E como poderia conhecer?

Nos meses seguintes, Deus providenciou para que várias circunstâncias me levassem a ler a Bíblia pela primeira vez. Depois Ele enviou dois mensageiros para responder às infindáveis perguntas que haviam se formado em minha mente. Não foi um processo fácil, porque nós mesmos dificultamos as coisas e relutamos em aceitar e confiar que o caminho que Deus nos propõe é o melhor. Depois de tanto me debater e sofrer, finalmente me entreguei a Jesus e experimentei a paz. Pude constatar que as promessas dEle nunca falham.

O plano da salvação, o nascimento de Jesus, Sua morte, tudo aconteceu exatamente como tinha que ser. Mas o plano ainda não terminou. Realmente, tudo o que Ele fez seria em vão se Ele não fosse voltar para buscar Seus filhos (João 14:1-3). Ainda estamos cumprindo partes desse plano em nossa vida, e logo veremos o desfecho dos propósitos de Deus, quando estaremos com Ele para sempre, sem a sombra da dor e da maldade.

Faz mais de 20 anos que ouvi a voz do Espírito Santo me convidando a pensar no verdadeiro sentido do Natal. A voz dEle se tornou muito familiar ao longo desses anos e neste Natal só tenho que agradecer por Sua presença, por Seu tão grande amor que me fez conhecer meu Deus, meu Salvador, que decidiu nascer aqui e dar a vida por mim.

Débora Borges é pedagoga e pós-graduada em Aconselhamento Familiar

natal

Resistir à tentação fortalece o caráter

temptationDepois de esbarrar com uma pessoa atraente as mulheres tendem a ficar ainda mais comprometidas, ao reforçarem sua relação atual com o amor de suas vidas. Mas os homens têm mais chances de verem suas namoradas de uma maneira mais negativa depois de um acidental e indesejável encontro com a tentação. Felizmente um homem comprometido pode resistir à sedução com um pouco de planejamento prévio, ao imaginar anteriormente como resistir à tentação de outra mulher. O psicólogo John Lydon, da Universidade McGill em Montreal, oferece esses resultados em um estudo publicado [há dez anos na] revista científica Journal of Personality and Social Psychology. Um dos experimentos de John sobre a tentação descobriu que, depois de encontrar um homem atraente e disponível, as mulheres tinham mais 18% de chance de perdoar seu “parceiro romântico” que hipoteticamente teria revelado um traço embaraçoso ou mentido sobre o porquê teria recentemente cancelado um encontro. E os homens, depois de haverem conhecido uma mulher atraente disponível, tinham 12% menor chance de perdoar gafes comparáveis das suas parceiras.

Os homens podem parecer incapazes de resistir ao estrogênio extra, possivelmente porque eles interpretam suas interações com mulheres de maneira diferente do que as mulheres. Mas se os homens adotavam o ponto de vista feminino da tentação, eles poderiam desenvolver essa característica mais defensiva.

“Nós pensamos que se o homem pensa que uma mulher atraente e disponível é uma ameaça a sua relação atual, ele pode tentar proteger essa relação”, disse John.

Usando cenários de realidade virtual em outro experimento, os pesquisadores descobriram que o comprometimento dos homens pode não solucionar tudo. Mas se os homens imaginam uma reação conservadora, na próxima vez que se confrontarem com uma “outra” mulher atraente, eles podem estar mais bem preparados para superar tentações futuras – assumindo que seja isso que eles realmente desejam.

“Mesmo que o homem seja comprometido com a sua relação”, disse John, “ele ainda pode necessitar formular estratégias para proteger sua relação ao evitar aquela mulher disponível e atraente.”

(Hypescience)

Nota: A melhor estratégia contra a tentação e a traição é alimentar o amor romântico no casamento e ter íntima comunhão com Deus, que é a fonte do amor verdadeiro. Essa pesquisa está de acordo com um conceito expresso há um século pela escritora Ellen White, segundo a qual a vitória sobre uma tentação torna o caráter mais forte e apto a resistir a uma segunda tentação. Um exemplo que logo vem à mente é o de José tentado pela esposa de Potifar, no Egito. Com certeza, o jovem não foi vitorioso sobre a tentação no momento em que foi assediado. Ele foi vitorioso na medida em que alimentava seu relacionamento com Deus diariamente. Fica a lição para todos nós. [MB]

Não exponha o seu corpo

corpoVamos pensar num assunto difícil de ser modificado pelas pessoas, mais jovens do que idosos, mas também por parte de pessoas de mais idade. Reflita sobre o que aqui será exposto e tenha coragem de mudar, se necessário, o que você tem feito quanto à exposição do seu corpo. Não tenha medo de críticas.

Um corpo bonito é bonito. Um corpo bonito, um rosto bonito atraem a vista, são agradáveis de ver, mas não devemos nos esquecer de que o corpo é o sustentáculo da mente, e é na mente onde encontramos as maiores expressões da pessoa. Muitas pessoas bonitas de corpo e de rosto se sentem péssimas quanto a si mesmas, talvez até porque a família, amigos, etc. sempre elogiavam e exaltavam os aspectos físicos dessa pessoa que aprendeu que o maior valor dela estaria nas características físicas. Ela mesma pode ter crido nisso e passado a viver de acordo com essa crença (falsa) e, assim, ter impedido o crescimento interior de sua pessoa. E tal impedimento com frequência gera problemas emocionais muitas vezes complicados e produtores de muito sofrimento pessoal.

Parece que a motivação principal para alguém expor o corpo é tanto o prazer de mostrar-se quanto o desejo de ser aceito e amado. Gostar do belo não é o problema aqui. Vemos na criação, na natureza o belo como presente sempre. Belo do ponto de vista funcional, estrutural, fisiológico, nutricional, anatômico, arquitetônico, estético, etc. Então, desejar o bonito é saudável, está de acordo com o pensamento do Grande Projetista Criador do Universo. Problemas começam a surgir quando o desejo pelo belo começa a se tornar obsessivo, ocupando o lugar de necessidades vitais do indivíduo, como saúde, segurança, relacionamentos humanos funcionais (equilibrados), paz interior.

Gostaria de focar meus comentários agora sobre a exposição do corpo por parte das mulheres. Parece que as jovens mulheres (e outras não tão jovens) expõem o corpo por meio de roupas sensuais como uma forma de obter atenção, prazer pessoal, compensação de possíveis carências emocionais que por razões variadas levam tais pessoas a crerem que isso (expor o corpo) produzirá satisfação interior e resolução de tais carências, o que não acontece. Ou fazem isso porque afirmam que se sentem bem consigo mesmas expondo o corpo publicamente. Sentir bem não quer dizer saúde. Você pode se sentir bem após um cigarro de maconha e, contudo, estar se intoxicando. Pode se sentir bem após horas no sol para obter um bronzeado e, no entanto, estar correndo risco de um câncer de pele ou envelhecimento precoce da pele.

Quando uma mulher usa roupas sensuais na intenção de obter a atenção e o afeto de um homem, o que provavelmente ela obterá dele será a atração física. E poderá ser só isso. Pode ser que um homem que se sentiu atraído por uma mulher por causa do corpo dela desenvolva afeto real por ela, mas isso não é nenhuma garantia. As mulheres que desejam ter relacionamentos afetivos duradouros, felizes, precisam pensar nisso e entender isso para evitar cair nessa armadilha tão comumente usada que produz tantas histórias difíceis e dolorosas.

Diariamente escutamos relatos de crianças sem pai por causa de gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, infidelidades, frustração seguida de depressão, tentativas de suicídio, surgimento de dependência química, incluindo o alcoolismo, dependência de medicamentos, etc. Tudo porque uma mulher usando roupa sensual atraiu a atenção de um homem. Ele confundiu amor com atração física, passou para ela a ideia de que a amava, quando gostava é do corpo dela e do que ele proporcionava para o indivíduo, e ela se deixou levar por essa fantasia, pensando que era afeto real e maduro.

Se você, mulher, usa roupas sensuais desejando conseguir a atenção masculina para a obtenção do amor, mude de estratégia. Não exponha o corpo. Proteja a si mesma de frustrações evitáveis. Cuide bem de seu corpo, alimente-se corretamente, pratique exercícios físicos, mantenha peso normal, cuide bem de sua higiene e aparência pessoal, permita ao seu corpo o descanso necessário, mas evite expô-lo indevidamente, sensualmente em público. Ter pudor é ter maturidade e saúde. Não é ser careta. É saber preservar-se como ser humano. O afeto verdadeiro e gratificante por uma mulher da parte de um homem saudável mentalmente ocorrerá dependendo das características de personalidade, da forma como é manifesto o temperamento, da firmeza de caráter dela. Se o homem for mau caráter, ou um compulsivo sexual, um libertino, ou imaturo, nesses casos, só interessa mesmo a ele o que tem que ver com prazer visual e físico. Ele não sabe amar maduramente. Pelo menos ainda não sabe.

O que você quer? Que alguém se aproxime de você afetivamente com sincero interesse pela sua pessoa, ou por causa do seu corpo? O que deve ser exposto para surgir o amor maduro é um caráter saudável e não um corpo, mesmo que bonito e atraente.

Cesar Vasconcellos de Souza é psiquiatra e apresentador do programa ClaraMente, da TV Novo Tempo

A Bíblia e o espiritismo

espiritismoNeste ano os espíritas comemoram os 160 anos de publicação de O Livro dos Espíritos. O Brasil é o país com a maior quantidade de espíritas. Existem mais de mil autores espíritas e centenas de milhões de livros de conteúdo espírita já foram publicados. Entre eles, os mais vendidos são: Evangelho Segundo o EspiritismoO Livro dos MédiunsO Céu e o Inferno e o próprio O Livro dos Espíritos. Espiritismo é o termo criado por Allan Kardec para identificar a doutrina que ele codificou sob a orientação de diversos espíritos, na segunda metade do século 19. No Brasil, Chico Xavier foi o maior representante do grupo. Esses dados acima mostram que a filosofia espírita tem conquistado cada vez mais força e destaque, principalmente pela mídia brasileira. Novelas, filmes, literatura e até desenhos animados são usados para disseminar a filosofia espírita. E existe toda uma roupagem de amor, paz e caridade por trás do espiritismo.

São cinco os pilares fundamentais que servem de base para a doutrina espírita:

1. A possibilidade de os espíritos voltarem a nascer (reencarnação).

2. A sobrevivência da alma após a morte física (imortalidade da alma).

3. A comunicação entre as almas dos desencarnados e dos encarnados. Intermediários entre o plano material e o espiritual (médiuns).

4. Tudo o que uma pessoa faz fica registrado numa espécie de “ficha espiritual”. Toda vez que a pessoa reencarnar, vai resgatar os feitos bons e ruins do passado (Lei do Karma).

5. Os espíritos evoluem com o tempo, passando pelas fases mineral, vegetal, animal e humana (evolução).

Mas o que a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, afirma sobre cada um desses pilares? Vejamos:

Gênesis 2:16, 17: “E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

Aqui o próprio Deus, o Criador de todo o Universo, em uma conversa com Adão e Eva os instruiu sobre o perigo que corriam se desobedecessem Sua ordem. O resultado da desobediência seria a morte certa.

Gênesis 3:4, 5: “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.”

Naquele momento, a serpente foi usada como instrumento de Satanás para seduzir e enganar Eva. A afirmação que ele fez foi totalmente contrária ao que Deus havia dito. Constitui-se, a partir daí, o conflito entre Deus e Satanás sobre o assunto: mortalidade vs. imortalidade da alma.

Alguns podem questionar afirmando que esses textos tratam da morte física do corpo, e não da alma. Mas veja o que a Bíblia diz sobre isso:

Ezequiel 18:4: “Deus diz: Eis que todas as almas são Minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é Minha: a alma que pecar, essa morrerá.”

Deus afirma que toda alma que pecar morrerá. Logo a alma é mortal. Não há menção alguma que sequer sugira que almas possam estar vagando em algum lugar ou encarnando em outro corpo.

1 Timóteo 6:16: “Aquele que tem, Ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno.”

O texto faz menção a Deus, o único que possui imortalidade inerente.

João 6:54: “Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia.”

Aqui Jesus fala sobre ressurreição, algo totalmente diferente de reencarnação.

Na Bíblia não há menção alguma à reencarnação, muito pelo contrário: a Palavra afirma que se morre apenas uma vez, vindo depois disso o juízo (Hebreus 9:27), e que Deus é o único que possui imortalidade inerente.

E quanto a tal “imortalidade da alma”? Note o que diz Eclesiastes 9:5, 6: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.”

Salomão, inspirado por Deus, deixa claro que os mortos não sabem de nada, não veem nada, não sentem nada. Não têm mais parte em nada do que se faz neste mundo. Segundo o texto, é impossível que uma pessoa que tenha morrido interaja de alguma forma com os vivos. No Salmo 146:4, é dito que quando a pessoa morre, naquele momento “perecem todos os seus desígnios”.

Eclesiastes 12:7: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”

Segundo a Bíblia, espírito é o ruach, ou simplesmente fôlego. No ato da criação do ser humano, Deus promoveu a união de dois elementos para formar um terceiro: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” Pó da terra (carbono, enxofre, hidrogênio, oxigênio, ferro…) + fôlego de vida (respiração, fôlego…) = alma vivente (nephesh, ser humano). Note que o texto diz que Adão se tornou alma vivente e não que teria recebido uma alma. Na morte, segundo a Bíblia, o processo é inverso: o pó volta ao pó, o fôlego (espírito) – que não se trata, portanto, de uma entidade consciente – volta a Deus e a alma (pessoa) deixa de existir (até a ressurreição).

Hebreus 9:27: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.”

O ser humano nasce, cresce e morre apenas uma vez.

A ideia de imortalidade da alma teve início quando Satanás disse a Eva que ela não morreria se comesse do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Essa ideia, segundo a Bíblia, surgiu na mente de Satanás, ideia essa totalmente contrária ao que Deus revelou. Depois, outras culturas trataram de dar formas e contornos diferenciados à mesma ideia, como ocorreu no caso do dualismo grego, que ensinava ser o corpo uma espécie de mero “envoltório” da alma (que para eles se tratava de uma entidade imaterial).

A vantagem do inimigo com essa ideologia é que, crendo assim, o ser humano passa a não depender mais daquele que é “o caminho, a verdade e a vida”, Jesus Cristo. (Aliás, para o espiritismo, Jesus não é Deus, mas um “espírito evoluído” à semelhança de quem podemos nos tornar. O anjo caído queria ser como Deus. Não conseguiu e agora tenta rebaixar o Deus Filho à posição de simples “espírito”.)

Outro pilar do espiritismo é conhecido como Lei do Karma. Mas a Bíblia repele frontalmente também essa ideia. Note o que escreveu o apóstolo João: “E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os Seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.”

Quando Jesus disse: “Nem ele pecou nem seus pais”, não precisaria dizer mais nada. Acabou aí com qualquer ideia sobre karma. Como é possível crer que Jesus, que é o próprio Deus, tradução maior do amor, poderia consentir com algo assim? Deus seria realmente capaz de fazer com que Seus filhos nascessem com alguma deficiência porque em “outra vida”, da qual nem se lembram, não praticaram o bem? Deus não foi, não é e nunca será autor de nada que é mal.

Gálatas 6:7: “Não erreis: Deus não Se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”

Aqui fica claro que muitos dos males deste mundo são consequência dos atos que as próprias pessoas cometem em vida. Como, por exemplo, uma pessoa que fuma a vida inteira e adquire câncer, ou alguém que bebe o tempo todo e é acometido de cirrose. Pode demorar anos, ou até ocorrer imediatamente, mas as consequências dos nossos atos certamente virão. É a lei da causa e efeito.

Eclesiastes 9:2: “Tudo sucede igualmente a todos: o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao mau, ao puro e ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.”

O mal é consequência do pecado. O pecado entrou no mundo por meio de um só, mas contaminou todos os seres humanos. Se todos somos pecadores, todos também sofremos. O sofrimento vem para todos, não faz distinção.

Às vezes atribuímos a Deus características e ações que mesmo nós, seres humanos com tendência ao mal, jamais faríamos, como condenar alguém que ignora os fatos sobre Ele. João diz que “Deus é amor” (1 João 4:8). E essa revelação deve sempre nortear nossos pensamentos e conclusões sobre o Pai celestial.

E quanto ao conceito espírita de evolução? Eclesiastes 3:19, 20 responde: “Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.”

Salomão afirma que, do ponto de vista da morte, não existe vantagem alguma do homem sobre o animal. Os dois foram criados por Deus, que lhes deu vida. Após a morte, ambos – animal e ser humano, que foram feitos do pó – ao pó retornam.

Gênesis 2:7, 21, 22: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente. […] Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe, então, uma das costelas, e fechou a carne em seu lugar; e da costela que o senhor Deus lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem.”

Gênesis 1:27: “Criou, pois, Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”

Deus criou o ser humano à Sua imagem e semelhança. Eram obras perfeitas até a entrada do pecado no Éden. A raça humana e a vida em geral neste planeta começou a “involuir” praticamente em todos os sentidos, inclusive geneticamente falando. É no mínimo contraditório falar em evolução quando se vê que a raça humana, comparada com o que Deus criou originalmente, tem degenerado em vários aspectos.

Acreditar que o próprio ser humano pode pagar por seus pecados, retornando em outras vidas cada vez mais evoluído e perfeito é tirar o mérito de Jesus, que deu a vida para salvar os pecadores. O sacrifício foi dEle; só o filho de Deus poderia pagar; o próprio Criador e nenhuma criatura.

Jesus disse que as Escrituras constituem a Palavra de Deus. A Bíblia, com suas inúmeras passagens, derruba os cinco principais pilares do espiritismo. A Bíblia é clara quanto à criação do ser humano, feito pelas próprias mãos de Deus, que soprou o fôlego de vida nas narinas de Sua criatura perfeita.

Sabemos que Deus deu livre arbítrio para todos os filhos escolherem o próprio caminho. Porém, por meio de Sua palavra, Ele nos instrui na verdade. Seguir a filosofia espírita é uma decisão (e deve ser respeitada), porém, é importante saber que os principais pilares defendidos por esse grupo não têm e nunca tiveram embasamento bíblico. Portanto, dizer que o espiritismo está de acordo com as Escrituras Sagradas é um grande equívoco.

Graciela Rodrigues e Michelson Borges, jornalistas

Se quiser saber mais sobre o que a Bíblia ensina a respeito da morte, clique aqui.

Importa realmente o que vestimos?

clothesQuando se fala em qual deve ser o vestuário adequado para o cristão, muitos vão logo pensando na velha controvérsia da calça vs. saia. Porém, essa é uma visão limitada e preconceituosa. O vestuário do verdadeiro cristão envolve questões muito mais profundas do que a simples escolha de um traje. Deus não é etnocêntrico, não adota uma cultura específica para servir de padrão a todas as outras. Na história da humanidade, registrada nas Sagradas Escrituras, podemos ver nitidamente Deus respeitando as culturas de cada época e região, mesmo quando estas se revelaram inadequadas e não colaboraram para a felicidade humana. Hoje não é diferente. Ele aceita que nossos irmãos das mais diversas culturas O adorem e sirvam com sua vestimenta peculiar. Por isso, jamais poderíamos chegar a uma dessas igrejas impondo nosso estilo de vestir como ideal. Pense no que aconteceria caso um irmão de certa tribo africana quisesse obrigar um brasileiro a ir à igreja vestindo túnicas longas. Isso traria escândalo ou, na melhor das hipóteses, risos.

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