2019: o ano em que a “casa plana” caiu

casa-20caindoNo evangelho de Mateus (7:24-27), encontramos a parábola das duas casas. Uma foi edificada sobre a rocha e suportou a tempestade. A outra, construída sobre a areia, desmoronou na primeira tormenta. A lição é tão clara que até uma criança entende. Paredes e telhado são importantes, mas sem o alicerce adequado de nada valem. Jesus é apresentado na Bíblia como a Rocha, a pedra angular, o fundamento sólido. Estruturas, ideologias, dogmas e o caráter construídos sobre mentiras jamais se sustentam. Só Jesus e a verdade mantêm de pé pessoas, movimentos e organizações. A igreja erigida sobre a verdade bíblica prospera e, a despeito das lutas e críticas, avança cumprindo sua missão. Movimentos dissidentes e apontadores de dedo vão ficando pelo caminho, pois têm como base a areia da mentira, da maledicência, do egoísmo, da ganância, da desinformação, etc.

A “casa plana” dos terraplanistas está passando pela pior tormenta de sua curta existência, e o ano de 2019 foi marcante nesse aspecto. Digo curta existência, porque somente em anos recentes os defensores dessa bandeira passaram a ter alguma visibilidade, graças ao YouTube, que transformou em celebridade pessoas que antes não tinham qualquer projeção. Em busca de inscritos em seus canais e de todas as vantagens que isso traz, esses youtubers passaram a divulgar conteúdos sensacionalistas e teorias de conspiração. Além da Terra plana, temas como sociedades secretas, antivacinação, supostas manipulações da Nasa, a alegada não ida do homem à Lua e maçonaria volta e meia são apresentados como verdades, embora nenhuma evidência concreta seja oferecida. E foi justamente o tema maçonaria que gerou um furacão de proporções apocalípticas e que abalou as bases arenosas do movimento terraplanista no Brasil.

Mesmo tendo demonizado tantas vezes os maçons, no ano passado líderes terraplanistas decidiram realizar a primeira convenção do movimento (a FlatCon) no auditório de uma das principais lojas maçônicas do país (confira). Isso bastou para rachar o movimento e romper laços de amizade entre pessoas que antes apoiavam umas às outras. De um lado, os que participaram da FlatCon se esforçam para justificar o injustificável, pois por muito menos eles acusaram pessoas de ser mentirosas e não confiáveis – como astronautas e cientistas maçons, por exemplo. De outro lado, ficaram os terraplanistas que não concordaram com a realização da FlatCon naquele lugar e passaram a atacar seus ex-parceiros. A convenção ficou conhecida como “FlatÇon” e seus organizadores vistos com suspeita, tendo, assim, que provar do veneno conspiracionista que tanto espalharam por aí.

Algumas situações se tornaram quase cômicas, como o caso do antes incensado youtuber terraplanista e geofísico Afonso Vasconcelos, que preparou até uma lista de excluídos antes apoiados por ele. Em um vídeo ele chegou a elogiar a atuação desastrosa de quatro terraplanistas no programa “The Noite”, do apresentador Danilo Gentili, para, depois da FlatCon, execrá-los em outro vídeo no qual afirma que deixou de segui-los. Entre os excluídos estão o eletrotécnico Bruno Alves, do canal Mistérios do Mundo (que reagiu ao vídeo do ex-parceiro), e o físico Douglas Aleodin, do canal Inteligentista. Afonso usou de ironia quando disse que “já sabemos que o homem não foi à Lua”, aludindo ao tema então dominante no canal do Douglas. Por sua vez, Douglas disse nas redes sociais que não conhecia o Afonso, mas raspou a barba para não ser confundido com o geofísico!

Essa rusga entre Douglas e Afonso ocasionou a primeira grande baixa no universo planista. O “Inteligentista” Douglas, depois de, segundo ele, ser alvo de mentiras do Afonso, acabou por abandonar de vez a ideia da Terra plana, chamando-a depois de absurda. Também apagou de seu canal todos os vídeos sobre antivacinação e agora procura conquistar um novo público, já que os terraplanistas o consideram um tipo de traidor. Aliás, Afonso também apagou de seu canal os vídeos em que levanta dúvidas sobre as vacinas. Será que os dois fizeram isso porque há um projeto de lei tramitando e que vai criminalizar esses conteúdos desinformativos e irresponsáveis? É só uma pergunta… Se esses youtubers tivessem real convicção do que dizem e pensassem realmente no bem das pessoas, enfrentariam o mundo e os políticos para dizer a “verdade”. Agora resta apenas ao Douglas abandonar igualmente a bandeira negacionista da ida do homem à Lua.

No mesmo vídeo em que Afonso apresenta seu Index de excluídos, ele critica o youtuber Leandro, do canal Inteligência Natural, por usar um símbolo maçônico no fim de seus vídeos (mão espalmada virada para baixo), e diz que está de olho nele. Leandro, que também lutou para se “descolar” dos terraplanistas da FlatCon, mais do que depressa e sem maiores explicações, deixou de usar o símbolo que antes marcava seus vídeos. Ele claramente não quer se indispor com o “guru” mais graduado dos terraplanistas (aliás, saiu em defesa do parceiro acusado de feiticeiro e admite que ambos se baseiam em livros apócrifos para tirar conclusões; confira).

Os terraplanistas da lista negra do Afonso não deixaram barato e partiram para o ataque. Descobriram um vídeo em que o geofísico recomenda o livro apócrifo de Tobias, com seu encantamento com fígado e coração de peixe para manter afastado o demônio, e passaram a chamá-lo de feiticeiro. Para os interessados, vou deixar todos esses vídeos da “treta plana” logo abaixo. Veja com os próprios olhos o nível de confusão dentro da “casa plana” (lamento pelos palavrões que há em alguns desses vídeos). O mesmo Afonso também já disse que a Lua é um holograma, os vegetarianos estão mais sujeitos a possessões demoníacas, o galo canta porque a Terra é plana (confira) e que o laboratório LHC seria um portal para libertar demônios do inferno!

Afonso chamou de satanistas os que o acusam de feiticeiro, mas ele também está sendo vítima do próprio veneno, afinal, com base em informações truncadas e de críticos da Igreja Adventista, passou a acusar a denominação. E por quê? Porque foi desafiado a refutar um documento técnico, escrito pelo físico criacionista Eduardo Lütz. Por que atacar pessoas e a denominação religiosa delas, se a discussão proposta era puramente científica? Isso obrigou Lütz a produzir uma série de vídeos nos quais aborda educadamente as falácias propagadas por Afonso, a fim de deixar claro que ele desviou do assunto, criando cortinas de fumaça, evitando, assim, a verdadeira discussão (veja a playlist aqui).

O ano de 2019 também viu o fortalecimento de canais no YouTube que combatem a desinformação e mostram as falácias dos terraplanistas. Canais como Dinocast, Sistemático, Olho de Rapina, SemperFi e Flávio Cosme realizaram durante o ano dezenas (talvez centenas) de lives e reacts expondo os absurdos propagados por terraplanistas como Afonso, Leandro, Bruno e outros. Expuseram e têm exposto também as contradições entre eles, como a afirmação de Bruno (do canal Mistérios do Mundo) de que o Sol da meia-noite existe, sim, sendo um reflexo no tal domo, e a afirmação contrária de Leandro de que o Sol da meia-noite não existe, contrariando totalmente a realidade observada por muitas pessoas que já foram à Antártida.

Espero que toda essa confusão, que esse jogo de vaidades e esse festival de acusações, mentiras, contradições e denúncias sirva de alerta para cristãos e mesmo para adventistas que têm flertado com teorias conspiratórias como o terraplanismo. Essa ideia atenta contra a Bíblia, contra a verdadeira ciência e contra os escritos de Ellen White, que no século 19 deixou bem claro o fato de que a Terra é um globo.

Uma casa dividida e construída sobre a areia jamais ficará de pé. A “casa plana” está desmoronando, assim como desmorona tudo o que não é edificado sobre a verdade. Onde você prefere morar? Sobre que fundamento quer edificar seu caráter e sua cosmovisão?

Deixarei logo abaixo vídeos dos canais Sistemático e DinoCast, que têm revelado os bastidores sórdidos de uma conspiração que está implodindo e se autodestruindo. De Deus não se zomba! E quem brinca com o pai da mentira nunca sai ileso.

“Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido” (Provérbios 5:22).

Michelson Borges

O vídeo acima (uma live do Sistemático) é útil porque expõe muito do que ocorre nos bastidores do terraplanismo:

7’48” – Reação infantil de Douglas Aleodin, do Canal Inteligentista, ao ser rejeitado e abandonado pelo Afonso Emídio de Vasconcelos Lopes, do canal Ciência de Verdade.

14’06” – Incoerência terraplanista.

15’52” – Denúncia de terraplanista famoso chamado Gideão, braço direito do Martins, líder nos últimos anos do movimento e que está perdendo poder para Afonso e Leandro. Martins é dono do canal Sem Hipocrisia e um dos líderes que está sempre dando entrevistas para a mídia. Ele palestrou na FlatCon, no teatro maçônico.

22’27” – Motivações de Afonso e outros terraplanistas (características de uma seita religiosa).

55’56” e 1h07’28” – Refutado o teste de curvatura da Terra feito pelo terraplanista Martins, do canal Sem Hipocrisia.

59’00” – Motivos pelos quais Afonso foi contra a FlatCon e é contra todo tipo de entrevista e contato com a mídia.

1h18’47” – Luta desonesta e desigual dos terraplanistas contra quem é honesto.

Confira a playlist de vídeos antiterraplanistas do meu canal (aqui).

Playlist do físico Eduardo Lütz respondendo ao geofísico Afonso Vasconcelos.

Textos sobre terraplanismo.

Daniel 4: do orgulho à humildade

daniel 4Todo o conteúdo do capítulo 4 do livro de Daniel foi escrito pelo próprio rei Nabucodonosor! Daniel apenas transcreveu o texto do rei (talvez um edito real). Nesse capítulo, o próprio rei revela como aprendeu uma verdade muito importante: “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer” (Dn 4:17, 25, 32). Foi uma dura lição para o outrora orgulhoso rei, mas ao final ele reconheceu, em um tom de louvor e adoração, que o “Rei do Céu […] pode humilhar aos que andam na soberba” (v. 37).

Perguntas para discussão em grupo

Quebra-gelo: Até que ponto podemos “nos orgulhar” por coisas boas (por exemplo, pelo nosso desempenho, por uma boa família, por sermos cristãos…)?

Em que sentido “o orgulho é o pecado original”?

Veja o segundo sonho dado a Nabucodonosor em Daniel 4:10-17. O que Deus quis ensinar ao rei e a cada um de nós, “viventes”?

Leia estes versos que falam sobre o orgulho, a soberba, a altivez: Sl 101:5; Pv 8:13; Is 2:11; Tg 4:6; 1Pe 5:5. Por que Deus abomina tanto esse tipo de sentimento?

Compare a atitude mental de Lúcifer (em Is 14:12-14) com a de Nabucodonosor (em Dn 4:30). Quais são as semelhanças entre esses dois personagens (Pv 16:18)? Por que todos tendemos a ter esse mesmo tipo de sentimento, e como podemos evitá-lo e vencê-lo? (Sl 19:13)

C. S. Lewis, em seu livro Cristianismo Puro e Simples, afirmou que o orgulho “é o estado mental mais oposto a Deus que existe” (p. 44). Por quê? (Veja Filipenses 2:5-8.)

Leia Daniel 4:29-32. Em sua opinião, por que o rei só pôde dominar seu orgulho durante 12 meses?

Como você imagina os famosos Jardins Suspensos da Babilônia para que o rei se orgulhasse tanto deles? Quais podem ser os nossos modernos “jardins suspensos”, dos quais somos tentados a nos orgulhar?

O que significa o fato de que o rei retomou sua consciência e pleno juízo somente após “olhar para o alto”? Que lições podemos tirar desse detalhe?

Por que Deus “castiga [ou disciplina] aqueles a quem ama” (Ap 3:19; cf. Pv 3:12; Hb 12:7-11)? Quais são os propósitos dEle ao fazer isso? (Veja 1Tm 2:4.)

O capítulo 4 de Daniel foi escrito pelo próprio Nabucodonosor. Que tipo de sentimentos esse conhecimento traz ao seu coração? O que isso nos diz sobre o caráter de Deus?

Nota: A palavra “penas” não existe no texto original de Daniel 4:33, que diz: “…até que lhe cresceram os cabelos como da águia, e as suas unhas, como as das aves.” As “penas” são um acréscimo dos tradutores em algumas versões, talvez imaginando que o rei passou por uma transformação miraculosa de homem em bicho. Porém, o problema foi apenas de ordem mental, como se percebe no verso 34: “…tornou-me a vir o entendimento.” Imagine como ficaram os cabelos e as unhas do rei ao crescerem durante sete anos sem nenhum cuidado!

A afirmação “Deus resiste aos orgulhosos” é muito significativa no texto grego usado por Tiago e Pedro. A palavra para “resistir” é antitássomai (anti = “contra”, “em oposição”). Essa palavra era usada para se referir a um exército ou uma guarnição resistindo fortemente a um ataque em uma batalha, e às vezes até contra-atacando. Já a palavra “orgulhoso” é hyperéfanos, junção de “hyper” (além, acima) e a raiz “faino” (aparecer, mostrar-se, brilhar). Faino aparece em palavras que fazem referência às aparições divinas, tais como “teofania” (“aparição de Deus”) e “epifania” (um “aparecimento” notável e célebre, muito usado para se referir à vinda visível de Jesus). Portanto, uma pessoa orgulhosa é alguém que quer “aparecer acima ou além” do que realmente é. E isso é um ataque contra Deus, o qual resiste fortemente, e pode contra-atacar, se for necessário, para despertar tal pessoa.

(Natal Gardino é doutor em Ministério pela Andrews University e pastor distrital em Londrina, PR)

React à reportagem do Jornal Nacional sobre criacionismo

Conteúdos úteis na atual discussão sobre criacionismo acirrada pelo Jornal Nacional

criacionismoCom a nomeação do Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto para a presidência da Capes, a grande imprensa tem promovido uma verdadeira inquisição sem fogueiras, distorcendo informações e fazendo acusações injustas contra criacionistas e defensores da Teoria do Design Inteligente (exemplo da matéria de ontem no Jornal Nacional). A distorção (ou má intenção) é tanta, que chegam a associar criacionismo com terraplanismo, embora a Sociedade Criacionista Brasileira (que em nenhum momento foi consultada nem citada) tenha emitido meses atrás uma nota repudiando a ideia da Terra plana (confira). Em meu canal, inclusive, mantenho uma playlist com dezenas de vídeos contra essa sandice anticientífica (confira). Faltou apuração. Faltou boa vontade. Faltou jornalismo. E isso que a SCB se trata de uma entidade com CNPJ e atua no Brasil há quase meio século, tendo sido fundada por um grande pesquisador acadêmico e engenheiro brasileiro, o Dr. Ruy Carlos de Camargo Vieira, e atualmente presidida pelo doutor em Geologia Marcos Natal.

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A grande imprensa e a academia detonariam César Lattes

lattes

Na revista Brasil – Almanaque de Cultura Popular (edição de novembro de 2006), que encontrei a bordo de um avião da Tam, havia um texto alusivo ao Dia Mundial da Ciência (24/11). A pequena matéria dizia que “se o Brasil tivesse um panteão das ciências, nele estaria o curitibano César Lattes. Nascido em 1924, só é batizado na adolescência. Judeu, o pai teme a perseguição fascista. Aos seis anos, César joga xadrez. Aos 22, pesquisa na Universidade de Bristol, Inglaterra, uma partícula do átomo, prevista mas inédita”. Lattes descobriu o méson pi e chamou atenção para a ciência nacional. Ele recebeu vários prêmios, mas não o Nobel de Física. “Em 1950”, prossegue o texto, “fatores mal explicados dão o prêmio a Cecil Powell, seu colega de equipe inglês. Depois, com Eugene Garner, cria artificialmente o méson. Mas o parceiro morre, e a academia só premia vivos. Lattes morre em 8 de março de 2005, reconhecido como o maior cientista do Brasil. ‘Ele era para as pessoas esclarecidas o que Pelé é para o povão’, diz Iuda Goldman, seu colega de USP.”

Em agosto de 2001, o Jornal da Unicamp publicou uma entrevista com o nosso Pelé da ciência. Leia alguns trechos a seguir e depois minha nota final:

“– No princípio, Deus criou os céus e a terra.
“– Os céus e a terra, está bem? E depois criou as águas. Continue lendo…
“– A terra era informe e vazia. As trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus movia-Se sobre a superfície das águas.
“– Tinha o céu, a terra e as águas. Então, o que Ele disse?
“– Deus disse: ‘Faça-se a luz.’
“– Ele estava no escuro…
“– E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. Deus chamou ‘dia’ a luz e às trevas, ‘noite’. Assim surgiu a tarde e em seguida a manhã. Foi o primeiro dia.
“– Está bom? Então você queria saber sobre a origem do Universo? Está aqui a origem do Universo. Você conhece, já ouviu falar desse livro?”

“Foi assim que começou o diálogo entre uma repórter e o físico Cesar Lattes, professor emérito da Unicamp. O peso do livro do Gênesis foi maior que o dos livros todos reunidos na Bíblia pousada sobre o sofá, lida pela jornalista a pedido do cientista. […]

“Em 1947 Lattes descobriu o méson-pi, depois de expor chapas fotográficas muito sensíveis, conhecidas como emulsões nucleares, à altitude de 5,6 mil metros do Monte Chacaltaya, na Bolívia, onde a detecção dessas partículas seria presumivelmente mais favorável. ‘Mas mais emocionante foi detectar os mésons produzidos artificialmente, com Eugene Gardner, em Berkeley’, relembra o mestre.”

“Verbete da Enciclopédia Britânica, Lattes dizia aceitar a Bíblia como a origem da matéria. Curitibano, foi um dos criadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e tornou-se professor da Unicamp em 1967.”

Em resposta à jornalista, Lattes também criticou o conceito popular de Big Bang (segundo o qual o Universo teria começado em uma grande explosão), para então afirmar que Deus criou a matéria. “Se a teoria do Big Bang ainda é aceita, não em sua essência, mas em algumas nuances, podemos questionar de onde veio a matéria antes da grande explosão… Deus criou. E eu não brigo com astrônomos por isso.”

Como se pode ver, o homem que dá nome à maior plataforma de currículos virtuais do Brasil, criada e mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, acreditava em Deus e na Bíblia Sagrada, como muitos outros cientistas do passado e do presente; como os próprios pioneiros da ciência – Newton, Galileu, Copérnico, Pascal… No entanto, isso não impediu que Lattes pudesse lecionar na prestigiada Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e se destacar no campo da ciência.

Se fosse hoje, com o crescimento da atuação da militância anticriacionista, além de César Lattes ser impedido de falar no campus, digamos, sobre o design inteligente do Universo, imagine o que aconteceria se ele fosse indicado para presidir, digamos, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação vinculada ao Ministério da Educação… A grande imprensa “cairia de pau” nele e em quem o indicasse. Alguns vociferariam: “Como pode colocarem um fundamentalista religioso desses para dirigir uma instituição ligada à ciência e ao ensino?” “Ele acredita em Deus e na Bíblia! Não deve ser um cientista de verdade.” “Onde se viu um físico acreditar na Bíblia!” “Criacionistas, que creem que Deus criou o Universo e a vida, e defensores da teoria do design inteligente não sabem fazer boa ciência.” E por aí vai.

Ainda bem que isso tudo é só imaginação

Michelson Borges

Uma epidemia global derruba a economia e pode criar o caos

Segundo dados do canal Meio, o número de mortos por coronavírus [que leva esse nome por causa do formato de coroa] na China chegou a 106. Ontem, um homem de 50 anos se tornou a primeira pessoa a morrer por causa da doença em Pequim. Já há 4.515 infectados. Em uma tentativa de conter a propagação da doença, o governo chinês suspendeu as comemorações do Ano Novo Lunar e estendeu o feriado até o dia 2 de fevereiro. Grandes empresas fecharam as portas ou disseram aos funcionários para trabalhar em casa. É o caso da Apple, que diminuiu os horários de atendimentos em suas lojas na China, o que também pode resultar em menos vendas no país. A fornecedora Foxconn estendeu o feriado do Ano Novo chinês para os funcionários não retornarem às fábricas em Wuhan. E as Bolsas mundiais mergulharam em perdas. O Ibovespa encerrou o dia com queda de 3,29%, a maior em dez meses. A pressão ficou concentrada nos papéis ligados a commodities e exportações: Vale, Petrobras, Gerdau, CSN e Suzano perderam R$ 33 bilhões em valor de mercado. A queda levou o dólar a R$ 4,22, tornando o real a sexta moeda com maior desvalorização no dia. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 2,03% – a maior em cinco meses. As Bolsas europeias também operaram em queda. Enquanto Nova York registrou perdas em torno de 1,6% para Dow Jones e S&P 500, e de 1,9% para o Nasdaq.

Um dos setores mais diretamente afetados foi o do turismo. O grupo de companhias aéreas IAG (que inclui British Airways, Iberia, Vueling e Air Lingus, entre outras) registrou perdas de 5%, enquanto a agência de viagens online eDreams ultrapassou 7%. O setor hoteleiro não se livrou do pânico dos investidores: a Meliá Hotéis caiu cerca de 5% e a Amadeus, provedora de soluções de tecnologia para empresas de turismo, perdeu mais de 6%.

James Griffiths explicou para a CNN: “A escala sem precedentes da resposta está relacionada ao tamanho da China. Uma paralisação desse vulto nunca foi instaurada no país antes, nem mesmo durante a epidemia de SARS, em 2003. O custo é altíssimo, e não apenas em trabalho humano ou fundos, mas também pelo impacto na economia.”

“O impacto econômico para a China – e potencialmente para outros países – vai ser significativo se o vírus se continuar a se propagar”, diz um relatório da Economist Intelligence Unit (EIU), unidade de análise da revista britânica The Economist. Xangai, a capital financeira da China, ordenou que as empresas não reabram até ao dia 10 de fevereiro, enquanto Suzhou, importante centro da indústria manufatureira, no leste do país, adiou por uma semana o retorno ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes.

Em 2019, a economia chinesa – segunda maior do mundo – cresceu 6,1%, o ritmo mais baixo em várias décadas, refletindo um aumento débil do consumo interno e uma prolongada guerra comercial com Washington. Se a epidemia do coronavírus se espalhar, as previsões serão ainda mais pessimistas. Esse cenário deixa claro que a primeira economia mundial – a dos Estados Unidos – continuará sendo a primeira, exatamente como prevê o Apocalipse.

Já avaliei em dois vídeos (aqui e aqui) as consequências de se desconsiderarem as orientações divinas quanto à alimentação humana, à sexualidade, aos relacionamentos, enfim, quando ao estilo de vida ideal. Está tudo na Bíblia. É só obedecer. Funciona. Neste texto quero analisar brevemente o cenário caótico que pode ser criado por uma epidemia de alcance planetário. Note como são frágeis as estruturas criadas pelo ser humano a fim de viver nas cidades. Em pouquíssimo tempo o caos pode se instalar, com desabastecimento de mercados, quebra-quebra e medo. No Brasil, tivemos uma pequena amostra disso com a greve dos caminhoneiros em 2018, quando em poucos dias começaram a faltar alimentos nos mercados e combustível nos postos.

Neste exato momento, milhões de pessoas estão em regime de quarentena, impedidas de ir e vir na região afetada pelo coronavírus – a cidade de Wuhan tem 11 milhões de habitantes e um importante centro de produção de componentes para fábricas de automóveis da Nissan, PSA, Honda, General Motors e Renault. O isolamento da cidade ameaça interromper as cadeias de produção. Dois hospitais estão sendo construídos às pressas para atender os doentes. As autoridades demoraram muito tempo para reagir à ameaça. Já há registro de infectados em outros países, e com as facilidades de deslocamento humano advindas da globalização, o potencial de alastramento é enorme.

Imagine se uma epidemia dessas (para a qual ainda não há vacinas nem tratamento específico) se espalha pelo planeta… Imagine o medo e a confusão que algo do tipo pode causar. Pense também nas mudanças impostas ao “ciclo normal da vida”…

Na reportagem abaixo, pode-se ver que o acesso aos supermercados está sendo monitorado por um escâner de temperatura apontado para a testa das pessoas que entram. Se estiver com febre, fica impedido de comprar. Isso não lhe faz pensar em Apocalipse 13 e nas restrições futuras a que o povo de Deus será submetido? Em tempos de crise, tudo é possível. Tudo acontece rapidamente.

Neste outro vídeo são dadas dicas e informações importantes sobre o assunto:

O fato é que o mundo é um barril de pólvora, e 2020 começou deixando isso claro mais uma vez. Rumores de guerra vieram do Irã. Dezenas de pessoas perderam a vida nas enchentes em Minas Gerais. E as possibilidades de mais tragédias são inúmeras, desde um megaterremoto na Califórnia e uma erupção do supervulcão em Yellowstone, até uma tempestade solar devastadora ou mesmo o impacto de um meteorito. Sem esquecer do coronavírus e outros vírus potencialmente epidêmicos. Já deu para perceber que a vida é frágil, né? Precisamos de ajuda, e ela existe:

“Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra” (Salmo 121:1, 2).

Volte-se para o Criador, aceite o plano dEle para a humanidade, leve em consideração as orientações da Bíblia Sagrada e creia na volta de Jesus (Tito 2:1-3). Assim, tudo dará certo.

Michelson Borges

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Imprensa e academia mais uma vez manifestam preconceito contra o criacionismo e a TDI

beneditoAconteceu de novo, na mídia e na academia. Ano passado, a revista Época, da Globo, levantou suspeitas sobre o advogado Maurício Braga quando de seu convite para chefiar a pasta da secretaria de Direitos Autorais do Governo Federal. Conheço o Maurício pessoalmente. Antes de se mudar para Brasília, foi membro da mesma igreja que eu frequento em Tatuí, SP. Profissional experiente com 30 anos de carreira, honesto e qualificado, foi “condenado” pelo simples fato de ser adventista e guardar o sábado (saiba mais aqui e aqui).

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O coronavírus, o aviso das autoridades e a verdadeira situação da China

Em 2015 os chineses foram avisados pelas autoridades: “A poucos dias dos cidadãos chineses se reunirem para comemorar o Ano Novo local, o governo da China lançou uma campanha para evitar a propagação de vírus provocados pela ingestão de alimentos ‘raros’, como ratos, serpentes e morcegos. O órgão encarregado pela segurança alimentar pediu aos cidadãos para não ingerirem ‘animais selvagens’ e, sobretudo, não inovar, pois em algumas partes do país é comum que os chineses tentem surpreender nessa data com receitas feitas a base de animais ‘não comuns’. Na província de Cantão, no sul do país, os chineses degustam comidas a base de serpentes ou ratos, por isso o governo pediu que pelo menos as crianças e grávidas não degustem ‘pratos raros’. As autoridades anunciaram o início de inspeções por todo o país para tentar reduzir as doenças causadas pela ingestão desse tipo de alimentos [sic] durante a festividade do Ano Novo, chamada na China ‘Festival da Primavera’ […].” (Fonte: G1)

No vídeo abaixo, o chinês Peter Liu fala sobre a verdadeira situação da China (nem sempre mostrada pelos meios de comunicação, principalmente os chineses). Em vídeos “clandestinos” feitos por cidadãos chineses é possível ver gente desmaiando nas ruas e profissionais de saúde com roupas especiais recolhendo os doentes. Cenas realmente dramáticas e parecidas com as de filmes trágicos de ficção.

É o tipo de situação que nos faz pensar na necessidade de ouvir a maior autoridade de todas: Deus. Ele nos orienta em Sua Palavra com respeito a dieta, relacionamentos, sexualidade, saúde física, mental e espiritual, etc. Somos livres para escolher o caminho que vamos trilhar, mas é no mínimo burrice desconsiderar as recomendações dAquele que nos criou e que nos conhece mais do que qualquer outra pessoa.

Oremos pelas vítimas de mais essa praga, sejamos propagadores de conhecimento útil e que promove saúde e bem-estar, e entendamos que o aumento de pragas e outros males foi anunciado por Jesus como um dos sinais da brevidade de Sua vinda. [MB]

“Os que se santificam, e se purificam para entrar nos jardins após uma deusa que está no meio, os que comem da carne de porco, e da abominação, e do rato, esses todos serão consumidos, diz o Senhor.” Isaías 66:17

O que une nazistas, fascistas e comunistas

revolucao“Matar pessoas, em uma revolução, é uma contingência.” Nada mais diabólico na política do que se achar justificado em matar nossos semelhantes para concretizar um plano político. É esse o grande (e nocivo) laço que une nazistas, fascistas e comunistas: todos eles acreditam que têm uma boa razão em assassinar e perseguir pessoas; e que esse “fim” é tão “nobre” que lhes concede um tipo de “imunidade” ética em suas ações morais. A face humana do outro logo é perdida; meus deveres morais para com o meu próximo são lançados fora.

O revolucionário é movido por uma paixão: a paixão por si mesmo na construção de um novo mundo que só existe na cabeça dele e nos escritos dos seus pares ideológicos. No fim das contas, quando você vir alguém combatendo o nazismo, mas ao mesmo tempo exaltando Lênin, Stalin, Che Guevara, Marighella, Ustra ou qualquer outra figura do “bem”, saiba que aquilo que os une é muito mais forte do que aquilo que os separa.

Na prática, eles não lamentam os campos de concentração. O que eles lamentam é que os torturadores não estavam do lado dos seus pares.

Matar, para esse pessoal, é mero detalhe.

(Bruno Ribeiro Nascimento é doutorando em Filosofia pela UFRN e professor de Filosofia)

Nota: Os que conhecem a Bíblia bem sabem onde nasceu o espírito revolucionário e a que ele levou. Perder a face humana do próximo para defender uma causa é abandonar o essencial do cristianismo e negar o motivo principal pelo qual Jesus abriu mão do Céu para morrer em nosso lugar. Não precisamos de revolução; precisamos de conversão. Não precisamos construir um mundo novo; precisamos que o Céu intervenha logo neste planeta. A volta de Jesus é nossa única esperança. [MB]

Daniel 3: prévia para um conflito final na adoração

O capítulo 3 de Daniel é um dos mais interessantes da Bíblia, quando se leva em consideração acontecimentos que nos fazem, com entusiasmo, projetar eventos escatológicos para o futuro. A lógica para essa compreensão é construída a partir de uma análise comparativa entre os episódios narrados no capítulo 3 de Daniel e Apocalipse 13, como pode ser observado abaixo:

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Embora careçam de evidência mais contundente para o significado do número 666, alguns estudiosos modernos veem as medidas da estátua como um pressuposto para Apocalipse 13. Assim descrevem: número 6 – divindade menor; número 60 – divindade maior; número 600 – todo o panteão babilônico. Essa estimativa que envolve o múltiplo do número 6 ainda é alvo de muito debate na academia. Por esse motivo, as ponderações mais coerentes e livres de sensacionalismos permanecem na ideia da contrafação, imperfeição humana e falsificação da verdade – uma vez que o número que representa Deus e Sua verdade é o 7.

Para uma compreensão mais ampla daquilo que é mais significativo no contexto profético de Daniel 3, esboçarei quatro fatos importantes e que podem estabelecer conexão com acontecimentos finais envolvendo um conflito contra Deus, Sua verdade e a verdadeira adoração.

1) Fala do orgulhoso rei que queria fazer do seu reinado um império absoluto e indissolúvel. Mesmo apesar das manifestações de Deus apresentadas no capítulo 2, o rei Nabucodonosor, vencido pelo orgulho, pretendeu mostrar que seu poder e sua glória estavam acima de qualquer outra nação ou profecia divina que fosse contrária a esse propósito. Por mais surpreendentes que sejam, as lições anteriores da ação sobrenatural revelando sonhos e da verdadeira teologia não impediram Nabucodonosor de voltar à idolatria.

2) O orgulhoso rei Nabucodonosor, para reforçar seu propósito de soberania incondicional, fez uso de suas maiores fontes de poder: o poder do estado e o poder da venerada religião babilônica. Ou seja, ele levantou uma estátua, símbolo de seu poder estatal, e com medidas que estavam conectadas com o panteão religioso babilônico, que representavam obviamente o poder religioso da nação. Mas há outro elemento pouco observado pelos leitores, todavia, imprescindível para a ocasião: a música. Repetida quatro vezes (nos versos 5, 7, 10 e 15), indica que a música exerceu forte papel de indução à falsa adoração. Para Jacques Doukhan, por exemplo, “os antigos sabiam como usar a música para provocar uma experiência mística”.[1] Para Paul Tanner, “a música solenizou e intensificou as emoções naquele momento, amortecendo a habilidade de muitos para pensar de forma clara. A multidão foi compelida, de modo que as massas prontamente obedeceram à ordem do rei”.[2] Portanto, o rei não pretendia apenas impressionar, mas também compelir as pessoas que estavam presentes à falsa adoração usando a glória da estátua de ouro, a grandeza mística da sua religião, e o poder apelativo de uma música extasiante. É dessa maneira que descreve Ellen White, ao comentar o episódio de Daniel 3. Observe:

“O dia marcado chegou, e ao som da música arrebatadora [extasiante, entrancing, no inglês] a vasta multidão ‘prostrou-se e adorou a imagem de ouro’.”[3] Também é dessa mesma forma que Ellen White descreve o conflito final envolvendo a falsa adoração – a história se repetirá. A falsa religião será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho, não sendo santificado em coisa alguma, será exaltado como foi a imagem na antiga Babilônia. […] A coação é o último recurso de toda falsa religião. A princípio, será tentada a linguagem da atração, como o rei de Babilônia tentou usando o poder da música e da exibição exterior. Se essa atração, inventada por homens inspirados por Satanás, falhar em levar as pessoas a adorar a imagem, a chamas ardentes da fornalha estarão prontas para consumi-los.”[3]

3) O capítulo 3 de Daniel tem como narrativa central, nos versos 16 a 18, os jovens confessando sua fé, mesmo diante da ameaça e da coação. O poder da glória estatal representado pela estátua, o poder da intimidação religiosa representada pelas medidas da estátua, e o poder da extasiante música não foram capazes de causar qualquer constrangimento naqueles jovens hebreus. E sabe por que eles foram irredutíveis, mesmo em face do forte encantamento ou da morte?

  1. a) Porque eles tinham relacionamento próximo com Deus.
  2. b) Porque eles viviam a verdade de Deus.
  3. c) Porque, mesmo longe de Jerusalém e mesmo próximo de uma cultura mística, secular e essencialmente pagã, eles não perderam as raízes ou a identidade. A fé, a verdade e os valores não se mesclaram, não se diluíram e não se corromperam com a cultura profana daquele ambiente.

4) Por fim, o capítulo 3 nos ensina lições preciosíssimas de fidelidade, lealdade e compromisso dos jovens hebreus, e nos ensina também sobre a fidelidade, lealdade e o compromisso de Deus para com os Seus. A essência do livramento de Deus é simples: se Deus e a Sua vontade forem prioridade em nossa vida, nós seremos prioridade na vida de Deus.

Conclusão

Assim como aqueles jovens vivenciaram experiências hostis por parte do estado e da cultura religiosa da época, em breve o povo de Deus passará por provas do mesmo princípio. Esse cenário pode ser observado já se construindo em nossos dias, por meio de atos doutrinariamente ecumênicos. Embora o descanso dominical seja o emblema mais categórico da falsa adoração, podemos inserir no mesmo pacote a crença na imortalidade da alma, o conceito denominado de evolução teísta e, como observado na adoração à estátua e comentado por Ellen White, o ecumenismo musical capaz de apelar fortemente aos sentidos de forma extasiante. Portanto, a história registrada em Daniel 3 não é apenas um cenário histórico, mas um chamado feito a nós para um genuíno reavivamento e uma reforma em nosso meio. Ou seja, reavivamento espiritual no amor e um comprometimento original nos valores.

O mundo, as igrejas, alguns conceitos, costumes religiosos e algumas formas de adoração das igrejas constituídas como filhas de babilônia estão sorrateiramente passando por um processo de harmonização. Todavia, a igreja que representa a remanescência apocalíptica precisa manter-se próxima para salvar, porém, ao mesmo tempo distante para não se perder. Próxima para influenciar, porém, distante para não comprometer sua identidade. Em breve, a exemplo dos jovens hebreus, seremos desafiados a rejeitar nossa raízes, secularizando-as ou relativizando-as – se é que alguns ou muitos já não estão assim fazendo.

(Gilberto Theiss é graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Ensino de Filosofia, Ciência da Religião, História e Antropologia e mestrando em Interpretação Bíblica)

 Referências:

  1. Jacques B. Doukhan, Secrets of Daniel [RH, 2000], 48, 49.
  2. J. Paul Tanner, Commentary on the Book of Daniel, 42 (Manuscript 110, 1904; Cristo Triunfante, 177).
  3. ST, 6/5/1897; SDABC, 7:976.