A ORIGEM DE TUDO: minha participação no Na Mira da Verdade

A Origem de Tudo (peça a sua revista grátis)

PEÇA GRATUITAMENTE A SUA REVISTA ESPERANÇA: A ORIGEM DE TUDO (clique aqui)

O Israel de Deus na profecia

Captura de Tela 2023-11-30 às 08.54.46

Cristo anunciou várias vezes que Sua ressurreição aconteceria “depois de três dias” (Mc 8:31; 9:31; 10:34), ou “ao terceiro dia” (Mt 16:21; 17:23; 20:19; Lc 9:22; 18:33; 24:7, 46). Afirmou que não apenas Seu sofrimento e morte, mas também Sua ressurreição “ao terceiro dia” foram preditos no Antigo Testamento (Lc 18:31-33; 24:46).

Contudo, quais passagens do Antigo Testamento sugerem essa predição messiânica particular? Enquanto os apóstolos apelavam para três salmos (2:7; 16:10; 118:22) a fim de substanciar suas convicções de que as promessas de Deus aos pais haviam sido cumpridas na ressurreição de Jesus (Sl 2:2 em At 13:33; Sl 16:10 em At 2:31 e 13:35; Sl 118:22 em At 4:11), nenhuma dessas citações sugere qualquer ressurreição “depois de três dias”, e por isso não podem ser consideradas como a fonte particular do elemento de tempo predito por Jesus. Contudo, duas outras passagens do Antigo Testamento podem ser reconhecidas como a fonte específica do anúncio de Jesus: Jonas 1:17 e Oseias 6:2.

É evidente que Jesus via na experiência de aprisionamento de Jonas dentro do peixe por “três dias e três noites” um tipo messiânico de Sua própria permanência na sepultura. A notável predição de Oseias – feita antes de 722 a.C. – de que Israel como o povo do concerto de Deus seria reavivado e restaurado depois do cativeiro assírio, é extremamente instrutiva para compreender a aplicação messiânica de Cristo da profecia de Israel. Dentro do contexto do iminente julgamento divino da nação de Dez Tribos por meio do exílio assírio, Oseias retrata um Israel arrependido que mostrará uma mudança de coração real, ao dizer: “Vinde, e tornemos para o Senhor, porque Ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante Dele” (Os 6:1, 2).

Um erudito fez uma observação com respeito a Oseias 6:2: “Verbalmente, esse verso é o paralelo mais próximo que o Antigo Testamento oferece às predições de Jesus de Sua ressurreição, e sua influência sobre elas é amplamente aceita” (R. T. France, Jesus and the Old Testament, p. 54). Outro chama Oseias 6:2 de texto “fundamental” para a ressurreição de Cristo (H. E. Tödt, The Son of Man in the Synoptic Tradition, p. 185).

Aplicada a Israel no exílio assírio, a promessa de Oseias de reavivamento e restauração de um povo arrependido “depois de dois dias” e “ao terceiro dia” poderia apenas significar o restabelecimento deste no futuro próximo. A profecia de Oseias concernente aos “dois dias” e ao “terceiro dia” claramente se referia ao retorno de Israel do exílio assírio. Este começou em 722 a.C. e não terminou até depois da queda de Babilônia em 539 a.C. Depois do exílio, os rabis aplicavam a promessa de Oseias de uma nova forma, de maneira escatológica à ressurreição dos israelitas, um fato que levou Matthews Black a observar: “Porém, a interpretação de ressurreição em Oseias 6:2 não é uma invenção cristã. É uma exegese judaica tradicional bastante antiga de Oseias 6:2” (M. Black, The Christological use of the Old Testament in the New Testament, p. 6). A exegese judaica também combinava Oseias 6:2 com Jonas 1:17, a fim de fortalecer a esperança israelense na ressurreição (J. W. Doeve, Jewish Hermeneutics in the Synoptic Gospels and Acts, p. 149).

Assim, concluímos que a fonte escriturística de Jesus para Sua convicção de que seria ressuscitado dos mortos “ao terceiro dia” era a combinação da passagem de Oseias 6:2 com Jonas 1:17 (R. T. France, Jesus and the Old Testament, p. 55).

Jesus aplicou literalmente a expressão simbólica da profecia de Oseias concernente à restauração de Israel, depois de “dois dias ” e no “terceiro dia”, a Si mesmo, à Sua morte substitutiva e à Sua ressurreição. Em outras palavras, Ele aplicou uma profecia que originariamente pertencia à restauração nacional de um remanescente fiel israelense a Si mesmo como o Messias de Israel e à Sua própria ressurreição. Enquanto os rabis faziam uma aplicação escatológica da profecia de Oseias 6:2, referindo-se à ressurreição de Israel, Jesus fez uma nova e singular aplicação messiânica da restauração de Israel à Sua própria ressurreição. Esse era o sentido mais profundo da profecia de Oseias na visão de Jesus. A implicação de Seu princípio de interpretação profética é reveladora: Jesus é Israel, e em Sua ressurreição a restauração deste é realizada. Até mesmo C. H. Dodd diz: “A ressurreição de Cristo é a ressurreição de Israel da qual falou o profeta” (Dodd, According to the Scripture, p. 103).

Se a ressurreição de Jesus é o sentido mais profeundo e o cumprimento da profecia de Oseias 6:2, então os termos “Israel” e sua “restauração” deveriam ser compreendidos sob a perspectiva messiânica – isto é, cristologicamente – em sua aplicação escatológica. O cumprimento profético literal na escatologia passa pela cruz de Cristo e é transformado em Sua ressurreição. Nela a esperança de restauração israelense tem sido consumada. Esse estilo messiânico de interpretar a profecia de Oseias em relação à restauração de Israel tem implicações profundas e de longo alcance para a compreensão cristã da profecia do Antigo Testamento. É refletido em muitas aplicações neotestamentárias a Cristo Jesus dos eventos do Antigo Testamento que pertencem a Israel ou aos representantes israelitas.

(Dr. Hans K. LaRondelle, O Israel de Deus na Profecia, p. 76-78; via Minuto Profético)

Nota: Esse é um dos argumentos bíblicos que demonstram que as profecias escatológicas do AT não necessariamente precisam ser interpretadas como tendo seu cumprimento literal com o Israel histórico. Embora o estabelecimento do Estado de Israel não seja o cumprimento de nenhuma profecia bíblica, conforme sustenta a perspectiva dispensacionalista, Deus certamente tem um plano para o povo judeu. Comentando sobre a restauração das dez tribos de Israel, Ellen White afirmou:

“Até o fim do tempo eles deviam ser ‘errantes entre as nações’. Mas por intermédio de Oseias foi dada uma profecia que punha perante eles o privilégio de ter uma parte na restauração final que deve ser feita para o povo de Deus no fim da história da Terra, quando Cristo aparecerá como Rei dos reis e Senhor dos senhores. ‘Por muitos dias’, o profeta declarou, as dez tribos deviam ficar ‘sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim’. ‘Depois’, continuou o profeta, ‘tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor seu Deus, e a Davi, seu rei; e temerão ao Senhor, e a Sua bondade, no fim dos dias’ (Os 3:4, 5).

“Em linguagem simbólica Oseias põe perante as dez tribos o plano de Deus de restauração em favor de toda a alma penitente que se unisse com Sua igreja na Terra, as bênçãos asseguradas a Israel nos dias de sua lealdade a Ele na terra prometida. […]

“Nos últimos dias da história da Terra, o concerto de Deus com Seu povo que guarda os Seus mandamentos deve ser renovado. ‘E naquele dia farei por eles aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e da terra tirarei o arco, e a espada, e a guerra, e os farei deitar em segurança. E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias” (Profetas e Reis, p. 298, 299).

Para saber mais sobre o dispensacionalismo, clique aqui.

Para saber mais sobre a obra a ser feita pelo povo judeu, clique aqui e aqui.

“Nós já decidimos!” O testemunho de duas iranianas

garotasiranianas

Maryam tinha 27 anos e Marzieh, 30, quando foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas e passando por longos períodos de interrogatório. Depois foram transferidas para uma cela lotada. No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre a religião delas e disseram para elas desistirem de sua crença em Cristo. Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus.” Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs.”

Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas.”

Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos.”

Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”

Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você.”

Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus que deve dizer se sou digna ou não.”

Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos.”

Depois disso, elas foram enviadas de volta para a prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredito.

Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos à saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh sofreu de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.

“Não negaremos nossa fé. Se vamos sair da prisão, queremos fazê-lo com honra”, elas disseram ao juiz.

Em 18 de novembro de 2009, Maryam e Marzieh foram libertadas da prisão. No entanto, a provação ainda não tinha terminado para as duas. Apesar de soltas, as acusações que sofriam ainda não haviam sido descartadas e, em abril, Maryam e Marzieh foram convocadas para outra audiência.

Após um mês de espera ansiosa por um veredito, finalmente a notícia de que em 23 de maio de 2010 todas as acusações contra Maryam e Marzieh foram retiradas.

Mesmo assim, elas fugiram para um país desconhecido, onde teriam a liberdade de praticar sua fé, depois de terem sido avisadas pelas autoridades judiciárias muçulmanas do Irã de que qualquer futura atividade cristã no Irã seria severamente punida.

“Somos muito gratas a todos que oraram por nós. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Deus ouviu as orações de Seu povo. Eu acredito que nossa prisão e subsequente liberdade estavam no tempo e plano de Deus, e que tudo foi para a Sua glória. Mas as orações do povo encorajaram e nos sustentaram nesse momento tão difícil.”

E pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu “bom dia”…

(Resumo da Ópera)

Daniel 11, o rei do sul, o rei do norte e a última batalha

A BÍBLIA SOB ATAQUE! Teologias contextuais, teologia do domínio, relativização, desprezo

90 anos do Holodomor

holodomor

Apesar de descendente direto de alemães, três gerações nasceram no império russo, na região de Odessa, atual Ucrânia, antes de migrarem para o Brasil em 1891. O pouco tempo em que residi na Ucrânia não se tornou suficiente para me aprofundar na história dos antepassados. Meus pentavós Heinrich Friedrich Holdorf e Charlotte Lindebaum-Lindemann emigraram do norte alemão para as terras ao sul da antiga Bessarábia.

Heinrich faleceu em 1855, aos 70 anos, mas viu seus filhos Juliana e Karl morrerem antes. Karl se uniu à Anna Cristina Draht, com quem teve dois filhos, Karolina, nascida em 1842, e Johann Friedrich, nascido em 1844. Quando Anna Cristina estava no sexto mês de gravidez de Justina, a que seria a terceira descendente, Karl morreu, com apenas 22 anos. Viúva, Anna teve de sustentar um terceiro filho. Em 2 de maio de 1846, ela se casou com outro Karl, o Hannemann, com o qual ganhou mais cinco meninos e seis meninas.

Uma das meninas, Dorothea, casaria com Daniel Bogner, com quem teve três filhos, Gottfried, Rosine e Christine. Dorothea (70) e Gottfried (44) faleceram no Holodomor, a Grande Fome provocada por Stalin na Ucrânia, assassinando cerca de 14 milhões de pessoas entre 1932 e 33. Seis anos depois, em 1938, Daniel (74) seria morto durante novo expurgo provocado por Stalin no território ucraniano.

Em decorrência da covarde e desproporcional agressão russa, não tive a oportunidade de conhecer descendentes supostamente vivos e residindo em Tarutyno e Borodyno, Região de Odessa. Após noventa anos desse genocídio, somente dezessete países protestaram oficial e publicamente, entre eles o Brasil, o último a reconhecer o Holodomor como genocídio da União Soviética stalinista contra o povo ucraniano. O documento recebeu aprovação do Senado Federal no ano passado.

(Ruben Dargã Holdorf, jornalista)

Leia também: “Os adventistas e o negacionismo do Holodomor”

A Igreja Episcopal abraçou a agenda progressista e os fiéis sumiram

O sexto maior templo cristão do mundo está em Nova York. A Catedral Episcopal de São João, o Divino, no bairro de Morningside Heights, tem 11.200 metros quadrados de área interna. É uma mistura impressionante dos estilos romanesco, bizantino e gótico, a dois quarteirões da Universidade de Columbia e a um do Tom’s Diner – o restaurante cuja fachada se tornou famosa por causa do seriado Seinfeld. A igreja é um marco de Nova York: já recebeu uma visita do Dalai Lama, um sermão de Martin Luther King e um concerto de Leonard Bernstein.

Mas, do lado de fora, é possível notar que a obra não está pronta. Das duas torres frontais, uma está inacabada e a outra não começou a ser erguida. Outras partes do projeto original, inclusive uma torre central de 140 metros de altura, tampouco saíram do papel. E nem vão sair tão cedo. Não há obras em andamento.

“Atualmente, os recursos são direcionados para priorizar o serviço à comunidade por meio da nossa programação e de nossas iniciativas sociais, além da manutenção da integridade arquitetônica da Catedral”, explica a igreja em sua página na internet. “A igreja de São João, o Divino, vai continuar sendo construída por muitos séculos”, diz o texto.

Mas a Igreja Episcopal talvez não sobreviva até lá. Um novo relatório divulgado no fim de setembro é o mais recente indicativo da decadência da denominação. O balanço de 2022 mostra que, mesmo depois que os templos voltaram a funcionar normalmente após a fase mais aguda da pandemia, os números continuam ruins.

A cada domingo, cerca de 370 mil fiéis comparecem aos templos episcopais nos Estados Unidos. Em 2013, esse número estava acima dos 650 mil. A queda foi de 43% em nove anos. Antes da pandemia, em 2019, a frequência ainda estava perto dos 550 mil. A Covid-19 acelerou o declínio.

No ano passado, a igreja batizou 15,3 mil crianças e realizou 25,9 mil enterros. O número de batismos infantis caiu praticamente pela metade entre 2013 e 2022. O total de membros recuou 21% em uma década. Metade dos fiéis ativos tem mais de 65 anos. Na maioria das igrejas, há menos de 50 fiéis por missa. É uma queda vertiginosa pra uma denominação que, se nunca foi a maior dos Estados Unidos, é a que mais perto chegou de ser a igreja nacional.

“Eu não acredito que a Igreja Episcopal vai desaparecer nos Estados Unidos. Acredito que ela vai contrair e deixar de ser uma igreja de alcance nacional”, explica à Gazeta do Povo Jeff Walton. Ele é diretor do Programa Anglicano do IRD (Instituto de Religião e Democracia), uma organização com sede em Washington.

Walton estima que 55% das paróquias anglicanas estejam numa situação de declínio agudo: “Nos próximos 20 anos, um número elevado de paróquias vai provavelmente fechar ou se fundir”, diz. Walton acrescenta que aproximadamente 12% das congregações episcopais têm apresentado uma trajetória de crescimento. As outras vão ter de batalhar para sobreviver. […]

É difícil saber se o progressismo da Igreja Episcopal é causa ou consequência das mudanças sociais que atingiram os centros urbanos da Costa Leste dos Estados Unidos, onde a denominação tem uma presença mais forte. O fato é que denominação se tornou uma igreja de teologia liberal (apesar de a liturgia continuar tradicional). E isso ajuda a explicar o declínio

Ao abrir mão da ortodoxia cristã e se transformar em uma espécie de clube social, a Igreja Episcopal deixou de cumprir sua função de igreja e não foi capaz de competir com os clubes sociais de verdade. Os fiéis mais ortodoxos se mudaram para igrejas tradicionais. Os fiéis menos ortodoxos passaram a procurar outros clubes. […]

Já nos anos 1960, as lideranças episcopais abraçaram a agenda progressista em temas como o aborto, o divórcio e a sexualidade. Nos anos 2000, a inclinação à esquerda aflorou de vez. Isso levou algumas congregações se desfiliarem. Cinco dioceses inteiras deixaram a denominação e formaram a ACNA (Igreja Anglicana na América do Norte), que mantém o rito anglicano mas não responde nem à Igreja Episcopal, nem à Igreja Anglicana com sede no Reino Unido – que também passou por um processo de liberalização. De certa forma, a ACNA é mais anglicana que o Arcebispo da Cantuária. São 125 mil membros em pouco menos de mil congregações.

Além da politização, a Igreja Episcopal parou de crescer porque parou de fazer proselitismo para atrair novos fiéis. “A Igreja Episcopal não é mais evangelística. A abordagem predominante é a de que Jesus é uma dentre muitas opções, e de que não há consequências eternas para a forma como você se relaciona com ele”, diz Walton. […]

O Diocesano da Igreja Anglicana no Brasil em Vitória, Márcio Simões, afirma que o caso da Igreja Episcopal é representativo. “Não é só nos Estados Unidos. Todas as províncias de linha teológica liberal sofrem o declínio de membresia”, afirma. Simões acredita que a guinada liberal não tem freios. “O liberalismo, eu diria, não tem níveis excessivos; ou se é ou não. A partir da aceitação de ensinos não amparados nas Escrituras, a porta se escancara para os abismos”, diz. […]

Na Filadélfia, a catedral Episcopal vendeu um prédio anexo, que foi demolido e se transformou numa torre residencial de 25 andares. No ano passado, a diocese de Chicago colocou à venda sua sede, um prédio de quatro andares no centro da cidade.

A Catedral de São João, o Divino, fez algo parecido: em 2006, passou adiante parte do próprio terreno, que virou um prédio residencial . O aluguel de um apartamento pequeno não sai por menos de R$ 30.000. Além disso, a nave principal do templo agora pode ser alugada para eventos privados não religiosos.

Isso seria inimaginável quando a obra da Catedral foi lançada, em 1892. A denominação vivia um momento de otimismo. Hoje, a fachada inacabada é um retrato da Igreja Episcopal. A fé no futuro acabou antes da obra.

(Terra Brasil Notícias)

O antissemitismo e o cancelamento da Mulher Maravilha

gal

Gal Gadot, atriz israelense que ficou mundialmente conhecida por seu papel como Mulher Maravilha, tem sido alvo de uma série de críticas nos últimos dias. Tudo isso porque, desde o 7 de outubro, ela tem usado sua influência para conscientizar o mundo sobre os atentados terroristas do Hamas em Israel, especialmente pedindo pela libertação dos 240 reféns. No dia 8 de novembro, ela decidiu organizar um evento com pessoas da indústria do audiovisual de Hollywood para mostrar um vídeo de 40 minutos produzido pelo governo de Israel com várias cenas dos massacres cometidos pelo Hamas.

As imagens exibidas são bastante fortes, pois mostram as cenas dos crimes que os próprios terroristas filmaram, enquanto os cometiam. Envolvem decapitações, torturas e várias outras atrocidades. Em virtude disso, a israelense foi duramente criticada nas redes sociais e até mesmo por outras pessoas da indústria que a acusaram de ser propagandista de Israel.

Essa, porém, não é a primeira vez que Gal Gadot é “cancelada”. Por ser israelense, ela já serviu nas Forças de Defesa de Israel e não se envergonha disso. Na guerra de Israel contra o Hamas em 2014, ela também foi vocal em condenar o grupo terrorista e expressar solidariedade ao seu país.

A intérprete da Mulher Maravilha é neta de sobrevivente do Holocausto e conhece bem o perigo do antissemitismo. Por isso, mesmo sendo constantemente vítima dele, não abaixa a cabeça.

É absurdo que, numa época de tanta sinalização de virtude, alguém seja “cancelado” simplesmente por querer mostrar ao mundo as atrocidades cometidas por um grupo terrorista.

(Igor Sabino)

Nota: Gal Gadot também já foi cancelada por progressistas e feministas. Veja aqui.

Abraão, Moisés e Jesus eram palestinos?

Em uma manifestação anti-Israel na Times Square, o manifestante islâmico vociferou ao microfone: “Moisés não era judeu, era muçulmano! Jesus não era judeu, era muçulmano! Abraão não pode ter sido judeu, também não era cristão, então o que ele era? Muçulmano!”

Segundo a tradição judaico-cristã, Moisés viveu por volta do ano 1550 antes de Cristo, hebreu de nascimento, criado em uma família real egípcia, guiou os hebreus para fora do Egito, escrevendo os princípios da Torá e recebendo de Deus os Dez Mandamentos.

Jesus nasceu judeu, viveu como judeu e morreu como judeu, sendo enterrado conforme as tradições judaicas, ressuscitando ao terceiro dia conforme a tradição cristã.

Abraão foi um personagem bíblico, visto como o fundador da nação hebraica e do monoteísmo hebreu, a base para o judaísmo, e teria nascido no ano 1812 antes de Cristo.

O islamismo surgiu em 610 DEPOIS de Cristo.

(Hoje no Mundo Militar)

Nota: Semanas atrás, o ditador comunista da Venezuela Nicolás Maduro também cometeu um absurdo histórico. Ao defender o grupo terrorista do Hamas, ele afirmou que Jesus Cristo era palestino! Disse ainda que é “cristão praticante, de oração e ação”: “Podemos provar nos mapas o que foi a Palestina há milhares de anos e como foi reduzida a nada. […] Eu sou cristão, cristão praticante de oração e ação. Onde nasceu nosso Senhor Jesus Cristo? Em Belém, Palestina. Ele cresceu e se rebelou contra o Império Romano; ele foi o primeiro anti-imperialista que se conhece na história moderna nos últimos três milênios. […] Ele foi um menino palestino, um jovem palestino e, quando foi condenado injustamente, foi crucificado, torturado e assassinado; morreu como um homem palestino.” O ditador ainda afirmou que Jesus foi crucificado pelo Império Espanhol! Belo cristão esse que nada sabe sobre Cristo…