O poder e o papel das publicações adventistas

A literatura foi o meio pelo qual a tríplice mensagem angélica alcançou o Brasil, no fim do século 19, primeiramente em Brusque, no Casarão Hort, em 1880, com a revista Stimme der Wahrheit; e em 1886, com Friedrich Dressel e a revista Christlicher Hausfreund, ambas publicadas nos Estados Unidos.

Reconhecendo o interesse dos leitores, que se comunicaram com a editora Review and Herald por cartas, a Comissão de Missões Estrangeiras enviou já em 1892 o pastor Lawrence Creighton Chadwick, então diretor de Publicações da Associação Geral (AG), para uma excursão de reconhecimento na Argentina e no Brasil. Ele esteve em Rio Claro, no interior de São Paulo, cerca de um ano antes da visita do colportor Augustus Baer Stauffer, em maio de 1893. O pesquisador Floyd Greenleaf, no livro Terra de Esperança, página 28, afirmou que a entrada de Chadwick na América do Sul “foi o gesto mais significativo que a Associação Geral já havia feito em relação à América Latina”.

Estudos adicionais têm indicado outras portas de entrada, como o Rio de Janeiro, o que é relatado pelo pastor Theodore Valentiner, diretor geral da Review and Herald, em novembro de 1888, por meio da revista Herold der Wahrheitz, publicada na Suíça e na Alemanha.

Albert Holstein, um converso em Rio Claro, no início de 1890, entrou contato com a Review and Herald solicitando literatura e enviou dinheiro para a aquisição, como relatado pelo líder da Associação Geral, pastor E. Shultz, na revista The Home Missionary, de dezembro de 1890. O pastor Chadwick, em sua expedição na América do Sul, esteve na casa de Holstein, em Rio Claro, em 1892. Holstein morava com Pedro Stein, irmão de Guilherme Stein Jr.

Posteriormente, Holstein vendeu materiais para Guilherme, antes mesmo de ele encontrar Stauffer e o pastor Frank Westphal em Piracicaba, em abril de 1895, e tornar-se o primeiro adventista batizado no Brasil.

Ellen White teve uma visão em Dorchester, Massachusetts, Estados Unidos, em novembro de 1848, na qual viu que as publicações seriam “como torrentes de luz a circundar o mundo”, e um editor milerita comparou o Movimento do Advento de 1840-1844 a “um tornado que varreu o mundo”, pela força gigantesca desse ministério da literatura. As publicações têm um poder incalculável!

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