Messi muda dieta para ser melhor jogador. E nós?

No último jogo clássico entre Barcelona e Real Madrid, no Camp Nou, Lionel Messi demonstrou sua melhor forma. Para o alívio da torcida catalã, o preparo físico do argentino se deve à troca das pizzas pela fome dos títulos. De acordo com o jornal catalão Mundo Deportivo, o novo impulso na carreira de Messi se deve ao esforço pessoal do jogador, que já perdeu três quilos e meio em relação à temporada anterior. O objetivo parece claro: melhorar cada vez mais e superar o rival Cristiano Ronaldo na corrida pela Bola de Ouro da Fifa. Dentre as mudanças de hábito, estaria o corte do consumo de pizza em sua dieta. O jornal As, de Madrid, relembrou as críticas feitas por Carles Rexach, lenda do Barça e um dos treinadores responsáveis por levar Messi ao clube ainda na infância. Durante a Copa do Mundo, Rexach alertou para o alto nível de consumo de pizza do argentino – conselho que, segundo o jornal madridista, foi levado a sério pelo craque.

Apesar de ter alcançado números extraordinários na temporada passada, esta teria supostamente decepcionado o argentino: apenas uma taça foi conquistada, a simbólica Copa Catalunha, vencida diante do Espanyol. Para piorar, a derrota para a Alemanha na final da Copa do Mundo, com gol na prorrogação, frustrou o sonho de Messi de ganhar um Mundial pelo seu país.

Agora, com um sentimento de revanche pessoal e um corpo mais leve e ainda mais ágil na movimentação, Lionel tem dado trabalho para os adversários. Além do cronograma realizado no próprio Barcelona, sob a tutela do médico-alimentício Marcelo “Daddy” D’Andrea, Messi tem trabalhado individualmente com um novo nutricionista italiano. […]

(ESPN)

Nota: Messi, que já havia se tornado vegetariano, agora procura melhorar ainda mais a dieta. Com que objetivo? Para alcançar mais títulos na carreira já premiada. Isso me fez lembrar as palavras de Paulo em 1 Coríntios 9:24-27. O apóstolo diz que o atleta se priva de muitas coisas para alcançar um prêmio material passageiro, e então compara esse prêmio com o alvo infinitamente mais elevado do cristão: a vida eterna. Tendo em vista esse alvo, vale a pena abrir mão de qualquer coisa nesta vida. Mas Deus é tão bom para conosco que nos pede apenas que abramos mão daquilo que nos atrapalha, nos prejudica e nos faz sofrer. Não me refiro aqui a uma pizza bem escolhida de vez em quando e muito menos ao prazer de comer, algo recomendado pela própria Bíblia, mas ao estilo de vida que tem o potencial de embotar a mente, e que se compõe de vários detalhes, além da alimentação. Como atletas de Deus, devemos buscar a saúde integral, bebendo porção suficiente de água todos os dias, ingerindo alimentos saudáveis sem glutonaria, tomando sol em horários adequados, praticando exercício regularmente, dormindo a quantidade de tempo necessária e reservando o sétimo dia para um descanso especial. Além disso, devemos cuidar dos “alimentos” midiáticos que jogamos para dentro da mente. Eles também podem trazer doença e “obesidade espiritual”. Paulo chegou ao ponto de dizer que esmurrava seu corpo e fazia dele seu escravo (v. 27), numa clara alusão metafórica ao fato de que a razão deve dominar os impulsos; de que devemos ser senhores de nós mesmos; de que a disciplina aliada ao poder de Deus deve reger nossa caminhada rumo ao Céu. À semelhança do que fez Messi, devemos cortar da nossa vida tudo aquilo que reduza nosso desempenho e nossa eficiência como cristãos, missionários, esposos, pais, filhos, funcionários, cidadãos. Cortar do nosso dia a dia tudo o que nos atrapalha e prejudica o templo do Espírito Santo. Enfim, eliminar aquilo que pode eliminar nossas chances de cruzar a linha de chegada, atrás da qual está o verdadeiro prêmio. [MB]

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