Libertação final

A teologia da libertação propõe liberdade das tiranias deste mundo e instrumentalização da política. A teologia do domínio propõe dominar a cultura, a mídia e, também, a política. A teologia da prosperidade só pensa no aqui e agora, com viés extremamente materialista. As teologias contextuais progressistas desprezam a inspiração bíblica e usam apenas partes do texto sagrado que lhes convêm. Em suma, nenhuma delas liberta de verdade, pois seus adeptos parecem se esquecer de que o reino de Deus não é deste mundo e que a verdadeira libertação é a do coração, da mente, que precisam ser livres das amarras do pecado. Sem esse milagre, essa transformação, estaremos lidando apenas com “perfumarias” e não com o âmago da questão.

A igreja deve, sim, ser luz do mundo e sal da terra. Deve cuidar dos “pequeninos” e dos desfavorecidos. Mas não pode se esquecer de que sua principal missão é anunciar o reino de glória e o reino da graça – a salvação e transformação em Cristo, e a vinda do Reino eterno com a volta de Jesus. Em seu afã de dar o pão, não pode se esquecer de oferecer o Pão da vida.

João 8:32 diz que a verdade liberta, e a verdade não se trata de uma ideologia política nem de filosofia de vida. A verdade é Jesus, a verdade é o Livro que testemunha acerca de Jesus. Essa é a única verdade que realmente traz libertação.

(Michelson Borges; COMtexto Bíblico)