Antifeminista é ameaçada por defensoras da liberdade da mulher

O famoso filósofo e teólogo William Lane Craig conta que conheceu um indivíduo que se tornou cristão vindo do movimento chamado “livre pensamento”. Ele estudou o assunto da ressurreição de Jesus e concluiu, a partir das evidências, que o Mestre havia ressuscitado dentre os mortos. Surpreendentemente, seus colegas do “livre pensamento” o insultaram duramente. Ele disse: “Por que eles são tão hostis? Eu simplesmente segui os princípios do livre pensamento e foi a isso que a razão e as evidências me conduziram!” (Lee Strobel, Em Defesa da Fé, p. 87). Esse incidente revela o preconceito localizado contra o cristianismo. É curioso notar como a sociedade hoje parece mais aberta para crenças budistas e hindus, haja vista a quantidade de filmes e novelas que têm essas ideologias como pano de fundo. No entanto, na mente de alguns, é impossível ser um crente cristão e intelectual ao mesmo tempo. Nada mais falso. Grandes cientistas atuais e do passado professam e professaram a fé cristã e fizeram boa ciência. Na verdade, os chamados “precursores da ciência” eram, em sua maioria, devotos cristãos.

Esse preconceito localizado tem sido observado também em relação a outros assuntos. Um exemplo recente disso é o que vem acontecendo com Thais Azevedo [foto acima], uma das editoras da página “Moça, não sou obrigada a ser feminista”, no Facebook. Thais está sendo processada por uma feminista que pede pelo fim da página que, segundo essa feminista, tem “teor opressor”.

Após anunciar que apresentará uma palestra em dois campi universitários, a professora Thais sofreu intimidações nas redes sociais por feministas que estão tentando impedi-la de palestrar na PUC de Goiás e na Universidade Federal de Goiás. Thais escreveu: “Estou aqui preparando minha palestra e recebendo vários prints de gente querendo que eu não fale em suas universidades em Goiânia. Inclusive, depois de promoverem uma caravana para impedir minha fala (tenho prints e áudios que mostram que eles usariam de violência), um grupo de feministas ‘democráticas e a favor da mulher’ está mudando de tática: irão boicotar o evento e promoverão um evento no mesmo horário e no mesmo lugar!”

Não é absurdo que uma “caravana” feminista em “defesa da liberdade da mulher” esteja organizando um evento para que uma mulher seja impedida de falar? Pelo visto, a igualdade e a liberdade tão pregadas pelas militantes feministas tem limites. [MB]